O açúcar refinado não é essencial para a nossa vida, não precisa fazer parte do nosso dia a dia, pois existem inúmeros alimentos que fornecem “açúcar” para o nosso corpo, por serem polímeros de glicose, por exemplo: raízes ricas em carboidratos, grãos, frutas(frutose), etc…
Mas nos dias atuais criamos uma certa dependência do açúcar, o que não me assusta, pois ele realmente é viciante por ativar regiões cerebrais de prazer e recompensa. Devemos adequar a nossa rotina a alimentos in natura, ou seja, o mais natural possível. Dito isso, vou citar alguns açúcares “menos ruins”, aqueles mais indicados para alguma receita especial, alguma receita funcional, ou para aquelas pessoas que ainda estão se adaptando a uma reeducação alimentar.
Açúcares “menos ruins” (ordem crescente do mais indicado para o menos indicado):
1 Néctar de coco: é menos refinado, tem o menor índice glicêmico, não tem aditivos químicos.
2 Açúcar de Coco: Também tem o índice glicêmico mais baixo e é menos refinado:
3º Mel puro: Tem propriedades antibióticas e expectorantes, mas tem índice glicêmico alto. (Engorda bastante). O mel de flores silvestres tem uma ação bem especial antibacteriana.
4º Melado de Cana: Passa por menos processos de refinamento, ou seja, tem mais nutrientes que o açúcar refinado, mas tem o índice glicêmico alto.
5º Açúcar mascavo: É menos refinado que o açúcar branco e possui mais nutrientes também, embora também tenha o índice glicêmico alto.
6º Açúcar demerara: Tem um pouco mais de nutrientes que o açúcar refinado branco, mas também tem o índice glicêmico alto.
Importante: lembre-se que esses açúcares também elevam a glicemia e insulina no sangue, também atrapalham o objetivo de perder gordura, pois continuam sendo açúcar, continuam fornecendo glicose para o sangue assim como todos os outros, logo são apenas uma opção “menos ruim”.
E os adoçantes? Os adoçantes não elevam a glicemia, não ativam a insulina, mas eles vão direto para o intestino e servem de alimento para as bactérias ruins, causando uma desordem na flora intestinal.
E isso vale tanto para os adoçantes naturais como para os artificiais. Já vimos como o nosso intestino é extremamente importante para o bom funcionamento do corpo, para o processo de emagrecimento, alguns especialistas chamam o intestino de 2º cérebro.
Os adoçantes artificiais não são uma boa opção por não serem naturais, o nome já diz: ARTIFICIAL, foi feito com químicos, as nossas células não reconhecem por não ser natural: sucralose, sacarina, zero cal, adoçante forno e fogão.
Os adoçantes naturais: xilitol, stevia, eritritol e taumatina são indicados para receitas eventuais, dias especiais em que se quer fazer algo diferente, mas não quer ativar a insulina, receitas mais Low Carb.
Qual é o desafio então?
Se acostumar com o sabor natural dos alimentos, readaptar o paladar e assim se encantar por COMIDA DE VERDADE. Deixe os açúcares “menos ruins” ou o adoçante natural para exceções.
O que você deve usar então, açúcar “menos ruim” ou adoçantes?
Deixe seu corpo responder isso, ele dá sinais, algumas pessoas tem estufamento na barriga ou diarréias ao consumir xilitol, eritritol, então para essas pessoas um pouco de néctar de coco, açúcar de coco ou mel puro seria uma melhor opção. Tem pessoas que não sentem nada ao consumir adoçantes naturais, observe seu corpo. O ideal mesmo é se acostumar com o sabor natural, deixe o “adoçar” para eventualidades.
A melhor nutricionista do DF!!! Sempre atualizada e dedicada aos seus alunos.
Ótima matéria, parabéns! É um desafio e tanto retirar esses ingredientes viciantes da dieta, mas só temos benefícios ao fazê-lo! Quanto mais nos acostumamos com os sabores complexos dos alimentos, menos gostamos da adição exagerada de açúcar nos “alimentos” industrializados.
Estou sem vitamina D e tô com dor no fígado e pedra na vesícula
Estou sem vitamina D e tô com dor no fígado e pedra na vesícula.