Frutos do mar ganham destaque no menu da Oca da Tribo

Redação

Reinaugurado em março de 2019, o restaurante Oca da Tribo acaba de lançar um novo menu, composto por pratos pensados para tornar a refeição completa e equilibrada. A casa, instalada num flutuante que fica ancorado na altura da Concha Acústica, à beira do Lago Paranoá, é comandada pelo arquiteto angolano Victor Pontes, responsável pela construção que remete a edificações indígenas, e sua família. Quem assina esse menu, no entanto, é o chef William de Oliveira, com experiências em casas como Dudu Bar e Conté.

O novo cardápio reúne entradas, principais e sobremesas, incluindo opções sem adição de proteína animal, e ainda uma carta de drinques e de bebidas nutritivas. “Queremos que nossos clientes saiam de nosso restaurante mais felizes do que chegaram”, afirma Pontes.

Para começar, os comensais podem optar, entre outros pratos, por envoltini de berinjela recheado com creme de tofu e regado com pesto clássico (R$ 28), tartar de peixe branco com abacate e sunomono (R$ 40), camarões empanados em farinha de coco, acompanhado por chutney de gengibre (R$ 84) e os frutos do mar à provençal com cestinha de pães (R$ 63).

Casa instalada num flutuante dentro do Lago Paranoá aposta em comida equilibrada sem perder a atenção ao sabor

Nos principais, as novas criações passam por atum em crosta de gergelim com musseline de banana marmelo, coulis de gengibre e redução de tamarindo (R$ 83), o fetuccine com tinta de lula ao molho tailandês e lagostim e carré de cordeiro ao molho de tâmaras e cuscuz marroquino de castanhas (R$ 98). Para quem não consome carne, a casa manteve no menu a moqueca de banana da terra e palmito com arroz de amêndoas e farofa de panko e coco.

As sobremesas passam por tarte de maçã (R$ 22), brownie de baru com sorvete de canela e calda de chocolate (R$ 26) e duo de panqueca de doce de leite (R$ 29). fetuccine ao molho thai com lagostim

A casa não serve refrigerantes industrializado. No lugar, tem o da casa, elaborado a partir de água com gás e xarope de guaraná (R$ 8). Há ainda sucos especiais como o de açaí com castanha do Pará e mel cru e o lassi com manga e gengibre (ambos a R$ 15).

Sobre o Oca da Tribo

Para falar sobre o Oca da Tribo, é preciso entender a trajetória de seu comandante, o arquiteto angolano Victor Pontes, que chegou a Brasília em 1975 e abriu logo em seguida o Ginga, na 104 Sul, que serviu pratos como o bacalhau em natas até 1979. Outro estabelecimento emblemático do empresário foi o restaurante A Tribo, que oferece até hoje uma gastronomia saudável  e saboroso.

Em seguida, Victor montou o Oca da Tribo, no Setor de Clubes Sul, tendo como proposta uma cozinha um pouco mais sofisticada, mas mantendo a questão da saudabilidade. A casa em questão foi destruída por um incêndio em 2011, causando grande comoção na cidade. Seis meses antes da tragédia, a casa recebeu a primeira dama dos Estados Unidos, Michele Obama e suas filhas.

Em 2019, Victor decidiu reviver a casa, instalando-a no flutuante que ele mesmo construiu, inspirado pela arquitetura do Alto Xingu, e que até então funcionava para eventos. No lugar de um serviço de buffet, optou pelo a la carte para oferecer pratos equilibrados com ingredientes frescos e nobres e uma tendência à gastronomia oriental. A casa conta com 150 lugares e espaço para eventos no andar de cima.

Restaurante Oca da Tribo
Endereço: SHTN Trecho 2, abaixo da Concha Acústica
Telefone: (61) 98288-0999
Funciona de terça a sexta, das 12h às 23h; sábado, das 12h à 0h; 
domingo, das 12h às 18h
Manobrista gratuito

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