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Granja União, um vinho engarrafado com história

Redação

ssim como a Cooperativa Vinícola Garibaldi, a marca Granja União nasceu em 1931 para, juntas, fazerem história. A criação da primeira serviu para socorrer os produtores rurais de Garibaldi, transformando a organização numa das vinícolas mais premiadas do país. Já a segunda marca estabeleceu um novo parâmetro qualitativo aos vinhos verde-amarelos ao ser pioneira na elaboração do primeiro varietal brasileiro.

Passados mais de 90 anos dessas histórias, Vinícola Garibaldi e Granja União compartilham muito mais do que o mesmo ano de fundação. Estão irmanadas desde 2010, quando a cooperativa adquiriu a histórica marca da antiga Vinícola Rio-Grandense, oportunizando a reinserção no mercado do famoso rótulo. É uma marca que educou o perfil do consumo de vinho no Brasil”, destaca o gerente de marketing da cooperativa, Maiquel Vignatti.

O produto também significou um reposicionamento da vinícola frente à categoria de vinhos finos no país. Hoje, o Granja União representa o maior volume de produção da cooperativa entre os vinhos elaborados com uvas viníferas, sendo também o principal foco das estratégias de marketing nessa mesma categoria. É um vinho com uma importância singular para a cooperativa”, reforça Vignatti. “O Granja União foi um marco para a evolução da qualidade dos vinhos finos da vinícola, pois ele chegou para elevar a categoria de entrada dos vinhos finos, levando à criação de outras marcas, como a Garibaldi e a VG”, prossegue.

Um vinho fino fácil de beber

Os vinhos Granja União se caracterizam por serem jovens e macios, elaborados para atender ao perfil do novo consumidor de vinhos. Tais qualidades o posicionam como uma das marcas de entrada da cooperativa, de forma estratégica. Para obter um paladar agradável – e, assim, mostrar ao novo consumidor que degustar um vinho fino seco é uma agradável experiência a qualquer um –, essa linha é elaborada por meio de uma técnica conhecida por termovinificação.

Nesse processo, o período em contato do mosto com a casca é reduzido pela ação do calor. “Isso traz leveza à bebida. A maciez no paladar não é resultado do açúcar, e sim do processo”, explica Vignatti.

Em outras palavras, isso quer dizer que tanto entre os vinhos secos quanto nos exemplares suaves da família Granja União, a maciez no paladar será a mesma. “São vinhos fáceis de beber, sendo direcionados ao novo consumidor e também a consumidores regulares, que bebem uma vez a cada um ou dois meses”, salienta.

Hoje, a cooperativa produz oito tipos de vinhos desse antológico rótulo, sendo cinco tintos – Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc e Cabernet Franc Suave –, dois brancos – Malavasia Suave e Riesling – e um rosé – Merlot Rosé, último lançamento da marca, apresentada ao mercado no ano passado.

Por serem varietais – ou seja, elaborados com única casta de uva ou por pelo menos 75% de um tipo predominante do fruto, conforme a legislação nacional –, os vinhos Granja União trazem aromas mais frutados. “São produtos que expressam características de vinhos do Novo Mundo”, analisa Vignatti. Esse acento aromático ganhou, recentemente, um reconhecimento através de uma novo identidade visual.

Os vinhos brancos da marca passaram a ostentar elementos florais no rótulo, numa comunicação mais direta e objetiva com seu público-alvo, os novos consumidores. Mas, seja você um novo apreciador de vinho ou não, ao adquirir um Granja União você não beberá apenas um vinho de qualidade. Também estará degustando a própria história da vitivinicultura brasileira.

1 thoughts on “Granja União, um vinho engarrafado com história”

  1. Minha primeira experiência com vinho foi da Granja União, nunca mais esqueci, já se foram 50 anos, e vcs continuam primando pela qualidade.

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