Transição Para o Vegetarianismo: Cuidados Nutricionais

Vegetarianismo

O número de pessoas aderindo a uma alimentação vegetariana, vegana, ou simplesmente reduzindo o consumo de produtos de origem animal, cresce a cada dia. Os vegetarianos são definidos como pessoas que não comem carne, frango ou peixe. Dependendo da inclusão ou exclusão dos derivados animais, a dieta recebe uma definição específica: Ovo-lacto-vegetariana (inclui ovos, leites e derivados), Ovo-vegetariana (inclui ovos), Lacto-vegetariana (inclui leites e derivados), vegetariana estrita (não inclui nenhum produto de origem animal) ou Vegana (exclui produtos de origem animal na alimentação, higiene e vestuário).

Para a nutricionista Adriana Stavro, quer você escolha seguir uma dieta vegana, vegetariana ou flexiterian (reduz o consumo de carne), os benefícios para sua saúde são muitos. As dietas com foco em plantas são naturalmente ricas em fibras, pobres em gordura saturada e fontes de fito químicos, que ajudam a diminuir o risco de várias doenças. Estudos mostram que os vegetarianos são 40% menos propensos a desenvolver câncer, quando comparado aos onívoros. Alimentação à base de vegetais podem reduzir o risco de doenças cardíacas, hipertensão, osteoporose e diabetes mellitus do tipo 2.

Porém, antes de adotar um regime alimentar vegetariano, é aconselhável examinar se existem carências nutricionais. Para isso, devem ser realizadas exames de rotina que incluam os níveis de ferro, vitamina D, complexo B (em especial destaque para a vitamina B12), cálcio e iodo. Na presença de uma deficiência, esta deve ser corrigida através da combinação correta de alimentos ou suplementos alimentares, e com monitoração de um profissional da saúde qualificado.

Após a exclusão de possíveis carências nutricionais, a eliminação do consumo de carne e pescado pode ser imediata.
No entanto, a transição para um regime alimentar vegetariano deve ser adaptada a cada indivíduo.

Algumas pessoas preferem eliminar as carnes de um dia para o outro, enquanto outras preferem uma redução gradual.
O regime alimentar “flexitarian diet”, corresponde às expectativas das pessoas que pretendem uma transição gradual. Esta é uma dieta baseada em produtos de origem vegetal, com um consumo ocasional de carne e pescado. Quem adota esta prática, aumenta progressivamente o número de refeições vegetarianas.

Tendo em consideração que a adaptação de uma dieta vegetariana requer uma modificação dos hábitos alimentares, a organização assume um papel importante. Este planejamento permite a adoção de uma alimentação equilibrada, o que significa que deve fornecer proteínas completas, ou seja, que contenham todos os aminoácidos essenciais, gorduras de boa qualidade (amêndoas, nozes, azeite, abacate), carboidratos integrais (grãos, farináceos integrais), vitaminas e minerais (frutas, verduras, legumes).

Os ovo-lacto-vegetarianos podem facilmente obter proteínas de qualidade, através do consumo de ovos e de lacticínios. Para os vegetarianos estritos e veganos, que excluem todos os alimentos de origem animal, o desafio é maior, uma vez que necessitam combinar diferentes fontes de proteína vegetal ao longo do dia. Alguns alimentos fontes são: lentilha, feijão, grão de bico, soja, tofu, tempeh, bebidas à base de soja, nozes e sementes. Os grãos integrais e os vegetais também fornecem alguma proteína.

A Academia de Nutrição e Dietética afirmou que, uma dieta vegetariana ou vegana pode fornecer todos os nutrientes essenciais para crianças, adolescentes, adultos, gestantes e nutrizes. Porém, obter proteína, cálcio , ferro vitamina B-12 e ômega3 pode ser um pouco mais difícil. Por isso, planejar é fundamental para garantir um aporte adequado e evitar deficiências.

A suplementação alimentar destes nutrientes pode ser considerada (com destaque para a vitamina B12, ferro e o ómega 3), porém é importante o acompanhamento de um médico ou nutricionista.

Os vegetarianos, assim como a população em geral, devem estar atentos a um conjunto de sinais e sintomas. Por exemplo:

● Fadiga, cansaço e falta de energia podem indicar carência de ferro ou vitamina B12.
● Problemas relacionados com a imunidade, como cansaço excessivo, febre e calafrios frequentes, náuseas, vômitos ou diarreia, gripes que duram semanas, otites, herpes, estomatite, amigdalite, infecções respiratórias persistentes, perda de peso, queda de cabelo, unhas fracas, estresse e depressão, pode ser deficiência de vitamina C, D, E, ácido fólico, zinco, selênio.
● Se os níveis de iodo estiverem baixos, os sintomas são cansaço, sonolência e pele seca.
● Por fim, a queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças, podem indicar ingestão insuficiente de proteínas de alto valor biológico.

Por isso uma monitorização contínua da alimentação e dos vários indicadores do estado nutricional, através da realização de análises sanguíneas e de consultas médicas é fundamental.

Por fim, a alimentação vegetariana não deve ser monótona. O consumo variado de alimentos é fundamental, e devem estar especialmente atentos à ingestão de alguns nutrientes, como:
● Cálcio: leite e derivados, extratos vegetais fortificadas, vegetais de folha verde escura
● Ferro: ovos, vegetais de folha verde escura, leguminosas, cereais integrais, semente de girassol, abóbora, nozes
● Iodo: algas marinhas, sal iodado
● Vitamina D: lacticínios, ovos, bebidas vegetais fortificadas, exposição solar
● Vitamina B12: lacticínios, ovos

Mais sobre Adriana Stavro:

Adriana Stavro – Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta. Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein – Mestranda do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.

Nutrição adequada em idosos para eficácia da vacina da COVID-19

idosa

Pessoas com 60 anos ou mais representam mais de 11% da população mundial e estima-se que aumente 22% até 2050. O envelhecimento populacional está associado a um acréscimo de doenças relacionadas à imunosenescência, incluindo maior suscetibilidade a infecções. A imunosenescência refere-se ao declínio do sistema imunológico associado ao envelhecimento. A idade avançada prejudica a imunidade inata e adaptativa, limitando a resposta aos patógenos e às vacinas. Clinicamente, essas limitações aumentam potencialmente a morbidade e a mortalidade neste grupo etário.

Para a nutricionista Adriana Stavro, no momento a preocupação é com a pandemia. Por apresentarem risco aumentado se acometidos pelo vírus, os idosos foram prioridade para imunização. Porém, estudos apontam probabilidade de uma resposta fraca em indivíduos frágeis ou desnutridos, o que reduziria a eficácia das campanhas de vacinação.

A baixa resposta às vacinas, está relacionadas não apenas à fragilidade relacionada a idade, mas também às deficiências de micronutrientes. A subnutrição diminui as defesas imunológicas, tornando o indivíduo mais suscetível adoenças. Uma resposta imune eficaz requer um estado nutricional adequado.

Ao reconhecer isso, Autoridades Europeia para a Segurança dos Alimentos, autorizou alegações de saúde de função nutritiva para vitA (incluindo β- caroteno), B6, B9 (folato), B12, C, Ee D, e os minerais Zinco, Selênio, Ferro e Cobre. Cada um desses micronutrientes, tem papel importante no suporte imunológico e na redução do risco de infecções.

Estudos em idosos, associaram deficiências nos marcadores imunológicos a baixosníveis de vit B6, vit C, Zn e Fe. Um sistema imunológico saudável precisa de vários micronutrientes, incluindo vitamina A, D, C, E, B6, B12, folato, zinco, ferro, cobre e selênio, que desempenham papel vital, muitas vezes sinérgicos em cada estágio da resposta imune.

Essas deficiências imunológicas também têm sido associadas a baixas respostas às vacinas.

• Uma revisão sistemática e meta-análise de nove estudos envolvendo 2.367 indivíduos encontraram taxas de soroproteção mais baixas para o vírus influenza A subtipo H3N2 e para o vírus influenza B naqueles com deficiência de vitamina D.

• Uma relação de causa e efeito entre o estado de micronutrientes e as respostas à vacinação foi demonstrada por meio de ensaios clínicos randomizados em pessoas mais velhas. Por exemplo, idosos entre 65-85 anos que consumiam ≥5 porções de frutas e vegetais por dia em comparação com idosos da mesma faixa etária que consumiam ≤2 porções, a resposta à vacinação pneumocócica no grupo que consumiu a maior quantidade de frutas e vegetais foi melhor.

• Outro estudo com 88 indivíduos com mais de 65 anos, que receberam 60, 200 ou 800 mg de vit E por 235 dias, demonstrou melhora na resposta a algumas vacinas como hepatite B, tétano, difteria e pneumocócica em comparação com o grupo placebo.

• Em uma revisão sistemática de 2020 que incluiu 28 estudos, que avaliou a insuficiência de minerais, incluindo 7203 idosos (≥60) vivendo de forma independente em 13 países ocidentais e 2.036 vivendo em instituições em sete países ocidentais. A deficiência de zinco foi observada em 31% das mulheres da comunidade e 49% dos homens. A ingestão de selênio foi igualmente comprometida com deficiência em 49% das mulheres e 37% dos homens na comunidade e 44% das mulheres e 27% dos homens nas instituições. Além disso, insuficiência de ferro, iodo e cobre foi observado em ambas as populações.

• Específico para o Reino Unido, a Pesquisa Nacional de Dieta e Nutrição de 2019 mostrou piora na ingestão alimentar e escassez crônica de vários dos nutrientes envolvidos no apoio às funções imunológicas. Estes incluíam vit A, B12, C e D e os oligoelementos Zinco, Selênio e Cobre. Essas deficiências de micronutrientes podem limitar a eficácia das vacinas da COVID 19.

Por isso alimentos fontes de vit A(vísceras (principalmente fígado), gemas de ovos, leite e seus derivados e frutas e legumes amarelos e alaranjados como manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora, tomate e cenoura) Vit do complexo B (Leite e derivados, carne, ovos, vegetais folhosos verdes, carne vermelha, peixes, leveduras, cereais integrais, brócolis, cenoura, tomate, soja e castanhas)vit E(semente de girassol, amendoim, amêndoas, nozes, óleos de milho e soja, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, fígado, gema de ovo)VitD (para ser sintetizada, precisa da exposição da pele aos raios ultravioleta do sol.

Óleo de fígado de bacalhau, salmão, atum, arenque, truta e sardinha, gema de ovo e fígado são alimentos fontes) VitC (camu-camu, acerola, laranja, limão, mamão, morango, abacaxi, brócolis, couve e pimentão e os minerais) Zinco (amendoim, amêndoa, camarão, carne vermelha, castanhas, chocolate amargo, feijão, grão-de-bico) Selênio(peixes, carnes de boi, frango, queijos, leite e ovos, os alimentos de origem vegetal, destacam-se as castanhas-do-pará, a castanha-de-caju) e Ferro (carne bovina, suína, frango, peixes, feijão, espinafre, brócolis, couve) devem estar presente na alimentação de todos os maiores de 60 anos, em quantidades adequadas por um período de 2 semanas antes de receber a vacina e deve ser mantida até 2 semanas depois de receberem a dose.

Mais sobre Adriana Stavro:

Adriana Stavro – Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis – Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.

Primavera: conheça os alimentos da estação e seus benefícios

Primavera

A Primavera chegou! Os dias estão cada vez mais longos, o ar cada vez mais fresco e todos parecem estar de bom humor. Esta mudança de estação marca um momento em que todas as coisas ganham vida e experimentam renovação.

Na natureza, isso significa crescimento, flores e deliciosos produtos coloridos. E para nossos corpos, significa deixar para trás a alimentação pesada do inverno e iniciar um novo ciclo.

Na primavera, é a alimentação mais leve do ano e deve conter alimentos refrescantes como brotos, folhas verdes, grãos integrais, frutas, raízes em especial beterraba e cenoura. Sabores doces pouco concentrados e pungentes como mel, hortelã, manjericão, erva doce, manjerona, alecrim, endro e louro podem criar uma primavera interna com muita proteção.

Use cebola, alho e hortelã com arroz, Sopas leves de vegetais são preparações simples, que ajudam a limpar e refrescar o organismo. Esta ampla variedade de produtos frescos fará você se sentir nutrido, ao mesmo tempo que limpam e reconfiguram suavemente o sistema digestivo e imunológico evitando o aparecimento de doenças.

Para ajudá-lo a desfrutar esta estação maravilhosa, cheia de vida, a nutricionista Adriana Stavro fez uma lista dos alimentos da primavera e como usá-los.

RÚCULA E OUTRAS FOLHAS VERDES COMO ALFACE ROMANA
Rico em vitaminas A, K e ácido fólico, além de clorofila, fibra e água, essas folhas ajudam a reduzir inflamação, ao mesmo tempo que hidratam e desintoxicam o corpo.

Como comer: Basta misturar as verduras cruas em uma tigela com outros vegetais e algumas nozes ou sementes. Regue com um pouco de azeite de oliva extra virgem e vinagre balsâmico ou suco de limão.

ALCACHOFRAS
Aproveitando um alimento da safra (de setembro a novembro), as alcachofras são ricas em ácido fólico, vitamina C, vitaminas do complexo B e muitos minerais. Esses nutrientes ajudam a diminuir o colesterol, garantem uma gravidez saudável e reduzem os radicais livres.

Como comer: Há uma arte na forma básica de cozinhar e comer alcachofra. Eu gosto de fervê-las por + ou – cerca de 20 minutos com muito alho e cebola e um pouco de sal entre suas folhas. Depois sirvo uma inteira para cada convidado, é só descascar e comer a parte comestível do fundo do folhas.

ASPARGOS
Abundante em vitamina K, fundamental para a coagulação do sangue, saúde do coração e dos ossos, bem como cobre, selênio, vitaminas B e muitos outros nutrientes importantes.

Como comer: São deliciosos salteados com um alho, sal e azeite. Fique atento para não cozinhar demais. + ou -10 minutos é o suficiente.

BETERRABA
São suculentos, adocicados, saboroso. Eles podem reduzir a pressão arterial, aumentar sua resistência e ajudar a desintoxicação devido seu fitonutriente chamado betaína.

Como comer: Você pode adicioná-los a um smoothie, assá-los como acompanhamento, usar cru em saladas.

CENOURAS
Estamos todos familiarizados com este vegetal clássico, mas quando estão na estação, as cenouras são absolutamente deliciosas. Rico em vitamina A e outros antioxidantes, eles são ótimos para manter cabelos, pele e unhas saudáveis, portanto considerado um alimento antienvelhecimento, da beleza.

Como comer: São muitas maneiras diferentes de consumir, cru, cozido, assada, em sopas, picar, fatiar, usar em lanches, e até mesmo como uma alternativa à junto com a abobrinha para fazer macarrão.

HORTELÃ
Esta erva tem propriedades curativas. A hortelã contém um antioxidante chamado ácido rosmarínico, que pode aliviar os sintomas da alergia sazonal. O mentol que contém é um descongestionante natural e também pode aliviar dores de estômago.

Como comer: A hortelã é delicada, por isso é melhor não cozinhá-la. Eu adoro adicioná-la à água ou ao chá gelado para um sabor natural refrescante, ela também é uma ótima guarnição comestível e pode ser picado e adicionado a saladas de frutas.

MORANGOS
Ricos em polifenóis vão apoiar a imunidade, renovação das células e muitas outras funções.
Como comer: Poder comer cru, adicioná-los aos smoothies, pode colocá-los em pudim de chia, fazer uma geleia e muitas outras receitas

CEBOLINHAS
A cebola contém grande quantidade de polifenóis, principalmente, flavonoides, compostos que desempenham papel importante na prevenção de doenças e na redução do estresse oxidativo. Eles também são anti-histamínicos naturais e têm propriedades antibacterianas e antifúngicas.
Como comer: Adicione cebolinhas cruas para finalizar preparações. Molhos, arroz, patês, arroz, etc.

RABANETES
Os rabanetes são ótimos para remover resíduos e toxinas do estômago e do fígado. Eles também são um diurético natural e ajudam a tratar problemas urinários e renais.

Como comer: O ideal é consumir crua. Fatiar em fatias finas para salada, adicioná-los a uma salada de quinua ou em outra salada de sua preferência.

Lembre-se, variedade maior que quantidade, e boa primavera para você

Sobre Adriana Stavro:

Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis – Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.

Dicas de alimentos para hidratar no tempo seco

Hidratacao

A água é essencial para a saúde humana. Todas as células do corpo precisam de água para funcionar corretamente. Por isso, é importante hidratar-se ao longo do dia. Mas não são apenas as bebidas que podem ajudá-lo a aumentar seus níveis de hidratação. Muitas frutas e vegetais também são uma ótima fonte de água. Comer alimentos hidratantes especialmente durante o tempo quente, quando o corpo perde mais água e eletrólitos pode ajudar a manter os níveis de hidratação e fornece vários nutrientes e fibras.

Então, para ajudá-lo a fazer boas escolhas, aqui estão algumas sugestões da nutricionista Adriana Stavro.

Melancia – 92% de água. É uma fruta muito saudável e um dos alimentos mais hidratantes. Uma porção de 1 xícara de chá (150g em média) Fornece + ou – 120 ml de água, além de fibras e nutrientes, incluindo vitamina C, A e magnésio. Além disso, a melancia é rica em antioxidantes, incluindo licopeno. Este composto é muito estudado por sua capacidade de reduzir o dano oxidativo nas células, que tem sido associado a enfermidades como doenças cardíacas e diabetes. É uma fruta baixa em calorias, apenas 46 Kcal por xícara de chá. O consumo de alimentos com baixa densidade energética tem relação a uma diminuição do peso corporal em indivíduos com sobre peso e obesos.

Morango – 91% de água. Isso os torna um alimento muito hidratante. Além disso, são uma fonte de compostos nutritivos, como açúcares, vitaminas, flavonoides, antocianinas e ácidos fenólicos. Todos esses compostos exercem um efeito sinérgico e cumulativo na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Os fenólicos são capazes de neutralizar os radicais livres bloqueando sua produção, modular a expressão de genes envolvidos no metabolismo, sobrevivência, proliferação celular e defesa antioxidante.

Melão – 90% de água. Uma xícara de chá de melão (+ ou – 200g) fornece em média 100ml de água e 2g de fibras. Juntas (água e fibra) ajudam aumentar saciedade. O aumento do consumo fibras através da ingestão de frutas, vegetais, grãos inteiros e legumes ao longo da vida é muito importante para conter a epidemia de obesidade encontrada em países desenvolvidos e em desenvolvimento como o Brasil. A adição de fibras funcionais às dietas para perda de peso deve ser considerada uma ferramenta para aumentar o sucesso do tratamento.

Pêssegos – 90% de água. Também fornecem vitaminas e minerais importantes, como A, C, B, potássio e antioxidantes.

● No estudo de 2009 que avaliou o potencial antioxidante de cascas e carnes de pêssegos, os resultados mostraram atividade antioxidante em todas as concentrações testadas. Porém a atividade antioxidante foi ligeiramente maior na presença do ácido clorogênico. Ou seja, quanto mais ácido clorogênico maior potencial antioxidante.

Laranjas – 88% de água – As laranjas são saudáveis e fornecem água, fibras que aumenta saciedade, vitamina C que ajuda no sistema imunológico, antioxidantes que combatem doenças e potássio que desempenha papel importante na proteção contra hipertensão.

Pepino – 95% de água – São saudáveis, gostosos e hidratantes. Eles também são baixos em calorias e fornecem uma pequena quantidade de alguns nutrientes, como vitamina K, potássio e magnésio.

Alface – 96% de água – Uma xícara de chá contém em média 50ml de água, além de 1g de fibra e folato. O folato é importante para mulheres grávidas, pois pode ajudar a prevenir defeitos congênitos do tubo neural. Além disso, é rica em vitaminas K e A, ambas importantes para manter a saúde dos ossos e sistema imunológico saudável.

Abobrinha – 94% de água – Além de água e fibra a abobrinha também contém vitamina C, que é essencial para um sistema imunológico, ela reduz a gravidade das reações alérgicas, combate infecções, ajuda na cicatrização de feridas e na manutenção de gengivas saudáveis. Além disso é essencial para o desenvolvimento e manutenção dos tecidos conjuntivos. A vit, C também desempenha papel importante em várias funções metabólicas, incluindo a ativação da vitamina B, ácido fólico, a conversão do colesterol em ácidos biliares e do aminoácido triptofano no neurotransmissor serotonina.

Tomates – 94% de água – Os tomates têm um perfil nutricional incrível. Ele fornece uma quantidade significativa de vitaminas e minerais, incluindo A C, fibras e alguns antioxidantes, incluindo o licopeno. O licopeno foi estudado por seu potencial de reduzir o risco de doenças cardíacas e por ajudar a prevenir o desenvolvimento de câncer de próstata

Mais sobre Adriana Stavro:

Adriana Stavro – Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis – Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.

Quantas calorias um atleta precisa?

atleta

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, são o maior evento esportivo do planeta. A determinação para alcançar a tão sonhada medalha, é planejada nos mínimos detalhes. Com a alimentação não é diferente. São inúmeros atletas, competindo em diferentes modalidades com necessidades energéticas que variam muito entre eles.

Por exemplo, um corredor de maratona pode gastar até 2.500kcal durante a competição. No entanto, um atleta correndo os 100 metros rasos pode queimar menos de 10kcal durante a prova. No geral, as necessidades de energia de dependem do peso, altura, tempo de treinamento e da demanda de cada esporte, e podem variar de 2.000 kcal diárias para um esporte de curta duração (velocista ou salto em altura) até 10.000 calorias ou mais para esportes de alta demanda, como natação.

Os eventos esportivos são desafiadores e requerem recomendações individualizadas de alimentos e líquidos antes, durante, e após o exercício, para reduzir fadiga e permitir um desempenho ideal.

E com as Olimpíadas em foco, a nutricionista Adriana Stavro analisou as necessidades energéticas de 4 diferentes modalidades esportivas. Confira:

NATAÇÃO

É um dos três esportes que mais gastam calorias, ficando logo atrás da corrida e do ciclismo. Estima-se que nado borboleta pode queimar entre 660 e 976kcal por hora, dependendo do peso do atleta.

Em média, um nadador masculino precisará de pelo menos 5.000 kcal por dia e potencialmente até 8.000kcal para períodos de treinamento mais intenso. As nadadoras serão um pouco menos, pode variar entre 4.000 e 6.000 kcal ao dia.

Estes números podem mudar para mais ou para menos, dependendo da intensidade de treinamento, altura e peso do competidor (a) Maratonistas Os corredores de longa distância precisam de uma quantidade de calorias semelhante aos nadadores. Homens de 5.000 a 8.000 calorias ou mais e as mulheres entre 4.000 e 6.000 ou mais. Durante uma competição de 4 horas, um atleta chega a gastar 2.400 kcal, de acordo com a Harvard Medical School.

Estes números podem mudar para mais ou para menos, dependendo da intensidade de treinamento, altura e peso do competidor (a)

Maratonistas
Os corredores de longa distância precisam de uma quantidade de calorias semelhante aos nadadores. Homens de 5.000 a 8.000 calorias ou mais e as mulheres entre 4.000 e 6.000 ou mais. Durante uma competição de 4 horas, um atleta chega a gastar 2.400 kcal, de acordo com a Harvard Medical School.

O ideal é uma dieta rica em carboidratos complexos, principalmente durante as sessões de treino e no dia da prova, para garantir que tenham energia suficiente durante toda a competição.

Alimentos de alto desempenho, como proteínas magras, grãos integrais, gorduras saudáveis, frutas e vegetais , são recomendados para todos os atletas olímpicos.

Ginástica
A maioria das ginastas deve comer no mínimo 2.000 kcal/dia. Se isso parece baixo em comparação com outros esportes olímpicos, pode ser porque a ginástica é um esporte que requer muito menos energia que um esporte de resistência como a natação. Por 30 minutos de ginástica, o gasto energético é de 120 a 168kcal, dependendo do seu peso (em média).

Além do mais, embora suas rotinas envolvam explosões de energia por um ou dois minutos, também há muitos momentos em que ficam parados esperando sua vez nos equipamentos, tanto durante o treinamento quanto durante as competições. Um treino de ginástica de 4 horas gasta apenas 1.000 calorias, muito menos que as 2.400 calorias queimadas durante uma corrida de 4 horas.

Levantamento de peso
Embora o levantamento de peso não queime uma quantidade significativa de calorias quando comparado a outros esportes olímpicos, os atletas ainda fazem dietas com alto teor calórico para aumentar a massa muscular. Em média, uma sessão de levantamento de peso intensa de 30 minutos queima entre 180 e 252kcal, dependendo do peso e da altura do competidor.

O número de calorias ingeridas vai depender de suas metas de peso, peso corporal atual, composição corporal, quantidade de gordura e plano de treinamento.

Os levantadores de peso menores podem consumir cerca de 1.800kcal/dia, em média. Levantadores de peso maiores, ou mesmo aqueles que tentam que ganhar peso , podem consumir até 4.000kcal/dia.

A energia dos carboidratos é a chave para os levantadores de peso, ajudando tanto no desempenho quanto na recuperação , junto com proteínas e gorduras.

Manter-se hidratado é essencial, uma vez que sem a reposição adequada de líquidos seu rendimento esportivo cai significativamente. A manutenção do balanço hídrico nos momentos antes, durante e após o exercício é um fator determinante para o desempenho esportivo.

No geral, a ingestão de energia deve ser adequada para apoiar o desempenho nos exercícios, prevenir lesões e manter a saúde, mas mudará com o tempo, dependendo da programação de exercícios e das metas de peso. O carboidrato é necessário para a reposição de combustível e glicogênio muscular, enquanto a proteína é necessária para o crescimento, reparo e os alimentos selecionados devem fornecer os requisitos adicionais de micronutrientes.

Mais sobre Adriana Stavro:

Instagram -@adrianastavronutri
Adriana Stavro – Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein
Pós graduada em Nutrição funcional pela VP e em Fitoterapia pela Courses4U

O papel da nutrição na função imunológica

alimentacao

Durante a temporada de gripes e resfriados (normalmente no inverno) ou em tempos de pandemia (covid-19), as pessoas procuram alimentos ou suplementos vitamínicos que acreditam melhorar sua imunidade. A vit. C e a Vit. D são os exemplos mais populares do momento. No entanto, o nosso sistema imunológico é complexo e incorpora muitos órgãos e funções, e é influenciado não por um alimento ou um nutriente específico, e sim por uma variedade de vitaminas e minerais, combinada com fatores de estilo de vida saudáveis, como sono, exercícios físicos e baixos níveis de estresse.

Sem dúvida, a ideia de aumentar a imunidade é atraente, mas o sistema imunológico é exatamente isso, um sistema e não uma entidade única, que para funcionar adequadamente requer equilíbrio e harmonia.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, no geral, nosso sistema imunológico faz um trabalho notável contra micro organismos causadores de doenças, mas às vezes falha. Com isso, um germe, bactéria, ou vírus invade nosso corpo e nos deixa doente. Por isso o status dos nutrientes (ingestão suficiente ou insuficiente) é um fator importante que contribui para a competência imune.

Neste sentido, nossa primeira linha de defesa é escolher um estilo de vida saudável para manter naturalmente nosso sistema imunológico protegido das agressões ambientais, para isso:

  • Não fume;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Mantenha um peso saudável;
  • Consuma bebida alcóolica com moderação;
  • Durma no mínimo 8 horas ao dia;
  • Tente minimizar o estresse;
  • Tome sol diariamente;

Além disso alguns nutrientes foram descritos como essenciais para a função das células imunológicas, dentre eles, a vitamina C, D, E, zinco, selênio, betacaroteno, glutamina, probióticos e prebióticos.

Zinco: atua como cofator em papéis estruturais em muitas proteínas. Mesmo uma leve deficiência tem sido associada a falhas na resposta imune adaptativa e inata.
Fontes: carnes vermelha e de aves, feijão, lentilhas, amêndoas, amendoins, grãos integrais, leite e derivados

Selênio: é um oligoelemento que, como o zinco, tem funções funcionais, estruturais e enzimáticas em uma variedade de proteínas. O baixo status de selênio está associado a um maior risco de doenças crônicas, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.
Fontes: castanha do Brasil, gema de ovo, sementes de girassol e frango

Betacaroteno: O betacaroteno é um antioxidante que pode reduzir a inflamação e aumentar a função imunológica.
Fontes: batata doce, cenoura, mamão, abóbora, tomate.

Glutamina: tem função em várias células imunológicas, incluindo neutrófilos, macrófagos e linfócitos.
Fontes: Carnes, ovos, peixes, Iogurte, queijo, leite, beterraba, couve, salsa, repolho, espinafre, feijão, favas, ervilhas.

Vitamina C: a deficiência de vit. C aumenta a suscetibilidade a infecções como pneumonia, pois baixos níveis de antioxidantes são incapazes de neutralizar o estresse oxidativo observado nesta condição.
Fontes: pimentões vermelhos, laranjas, morangos, brócolis, mangas, limão, laranja, acerola e abacaxi

Vitamina D: pesquisas mostram que a de vitamina D pode reduzir o risco de infecções virais, reduzindo a produção de compostos pró-inflamatórios no organismo.
Fontes: óleo de fígado de bacalhau, salmão, atum e ovo

Vitaminas E: é um antioxidante que ajuda a combater os radicais livres e auxilia a resposta imune natural do corpo.
Fontes: nozes, sementes e azeite

O microbioma é uma metrópole interna de trilhões de micro organismos que habitam nossos corpos, principalmente no intestino. É uma área de pesquisa intensa, pois os cientistas estão descobrindo que o microbioma desempenha um papel fundamental na função imunológica e que a dieta é importante na determinação de quais tipos de micro organismos vão se reproduzir e viver ali. Fibras, verduras, frutas, legumes e grãos integrais parece contribuir para o crescimento e a manutenção de micro organismos benéficos. Certos micro organismos quebram as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, os quais vão estimular a atividade das células imunes. Estas são chamadas de fibras probióticas. Alimentos probióticos contêm bactérias vivas e alimentos/fibras probióticos alimentam e mantêm colônias saudáveis ​​dessas bactérias.

Alimentos probióticos: iogurte com culturas ativas vivas, vegetais fermentados, chucrute, tempeh, chá de kombucha e missô.

Alimentos probióticos: alho, cebola, alho-poró, aspargos, alcachofras, algas marinhas, frutas, legumes , e grãos integrais.

Assim, a alimentação ideal para os melhores resultados imunológicos seria a nutrição, que suporta as funções das células imunológicas, permitindo que elas iniciem respostas efetivas contra patógenos, mas também resolvam a resposta rapidamente quando necessário e evitem qualquer inflamação crônica subjacente.

Mais sobre Adriana Stavro:

Adriana Stavro Formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Pós-graduada em Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Hospital Albert Einstein. Pós graduanda em Nutrição Clinica Funcional pela VP consultoria, pós graduanda em Fitoterapia pela Course4U.

Nutricionista da dicas para fortalecer o sistema imunológico para enfrentar coronavírus

Coronavírus - Equilíbrio em meio ao caos, é possível?

Certamente todos acompanham com atenção as notícias sobre o novo coronavírus. Na quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que há uma pandemia do Covid-19. Essa é a primeira vez que um coronavírus provoca uma pandemia, termo que se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. O novo vírus já atingiu mais de 124 mil pessoas em todo o mundo e causando mais de 4,6 mil mortos.

No Brasil, segundo balanço divulgado na manhã desta segunda – feira (16) pelo Ministério da Saúde, são 200 casos confirmados. Número que tem subido exponencialmente, já que há dezenas de casos confirmados por hospitais particulares e secretarias estaduais de Saúde ainda não foram contabilizados.

Diante desse cenário, cresce também a preocupação da população com a forma de se proteger contra a doença. Como ainda não há vacina ou medicamentos contra o vírus, a melhor defesa é blindar o organismo. É nesta hora que precisamos de equilíbrio. O nosso sistema imunológico é a principal defesa do corpo contra agentes infecciosos, como vírus, fungos, bactérias e até mesmo certos parasitas. A prevenção contra infecções por vias respiratórias como influenza, mais conhecidas como gripe e Covid-19, depende de medidas que visam evitar o contato com o vírus, como higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, não compartilhar copos e talheres, além do distanciamento de pessoas que tossem ou espirram.

Nutricionista Adriana Stavro da dicas para fortalecer o sistema imunológico para enfrentar a doença.

Dada à forma de transmissão, qualquer indivíduo esta suscetível ao contágio pelos vírus. Fortalecer a imunidade não impede o contágio nem a cura da doença, mas ajuda o sistema imunológico estar mais preparado para enfrentar o vírus. Deficiências nutricionais podem diminuir a capacidade do nosso sistema imunológico de reagir e nos proteger. Algumas atitudes simples na nossa rotina alimentar diária, tem impacto muito positivo em nossa saúde e na nossa imunidade.

Determinadas medidas quando feitas de forma continuas podem fazer toda a diferença para o reforço das nossas defesas naturais. Vou citar algumas.

Evitar açúcares simples como doces, sobremesas, farinha branca e grãos refinados. Estes podem suprimir o sistema imune durante horas.

Incluir proteínas em todas as refeições. Elas são os blocos de construção do corpo, incluindo sua imunidade. Proteínas de origem animal, magras, assim como proteínas vegetais (leguminosas, nozes, sementes) são importantes para serem consumidas em cada refeição e lanches.

Adicionar alho, cebola, gengibre na sua alimentação. O alho e a cebola oferecem um amplo espectro de propriedades antimicrobianas. As propriedades do alho são resultado de uma forte concentração de compostos contendo enxofre, como a alicina. O gengibre contém propriedades anti-inflamatórias que atuam no combate a infecções, fungos, vírus e bactérias.

Fazer sal de ervas com várias especiarias como Orégano, cúrcuma, salsinha, cebolinha. Use em todas as suas preparações.

Consumir no mínimo 5 porções de frutas, verduras e legumes de cores variadas diariamente.

Laranja, tangerina, lima, limão, kiwi, podem ajudar a diminuir a duração e gravidade de resfriados e episódios de gripe. Acredita-se que a vitamina C aumente a produção de glóbulos brancos, que tem papel essencial no sistema imunológico.
Abacate é fonte de vitamina E, uma vitamina solúvel em gordura, com ação anti-inflamatória e estimulante do sistema imunológico.

Mantenha-se hidratado. Beber a quantidade adequada de água ao dia (mínimo 2 litros) ajuda as funções do seu corpo, incluindo o sistema imunológico.

Beber chá de ervas como gengibre, camomila, erva-doce, chá verde. O chá verde se destaca nos seus níveis de epigalo catequina galato, ou (EGCG), um antioxidante conhecido por melhorar a função imunológica.

Nozes, amêndoas, avelãs, caju, etc. são boas fontes de zinco, que é um dos minerais fundamentais para o bom funcionamento do sistema imune.

O melhor remédio para seu bem-estar e longevidade sempre foi e será a alimentação, por isso, nutra o seu corpo e das pessoas que você ama com sabedoria e amor. Faça boas escolhas. Basear a alimentação em frutas, verduras, raízes, grãos, castanhas, azeite e proteínas magras em quantidades adequadas e praticar atividade física de forma regular, é o melhor que você pode fazer por você e pela sua saúde.

Boas escolhas, bom senso, boa alimentação, bom sono, pouco estresse, bons pensamentos, são essenciais para a sua qualidade de vida.

Mais sobre Adriana Stavro:

Adriana Stavro Formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Pós-graduada em Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Hospital Albert Einstein. Pós graduanda em Nutrição Clinica Funcional pela VP consultoria, pós graduanda em Fitoterapia pela Course4U.