Brasileiros garimpam vinhos diferenciados em vinícolas argentinas

vinicolas argentinas

MMV foi à Argentina a convite do Conselho Federal de Inversiones (CFI) para conhecer produtores de vinhos singulares.

À medida que o consumidor brasileiro se torna mais exigente, a demanda por vinhos diferenciados e de alta qualidade tem levado as empresas que comercializam esses produtos a buscar novidades que não apenas complementem seus portfólios, mas que também encantem com sabores e experiências únicas.

A MMV, uma importadora de vinhos com sede em Curitiba (PR), exemplifica essa tendência ao expandir seus horizontes em busca de rótulos inovadores e menos conhecidos. Recentemente, a empresa embarcou em uma nova missão: “garimpar” rótulos exclusivos na Argentina, trazendo ao mercado nacional vinhos que prometem encantar com sua singularidade.

Convidado pelo Conselho Federal de Inversiones (CFI) da Argentina, entidade que promove negócios e investimentos, Jonas Martins, gerente de negócios da MMV, participou de rodadas de negócios em La Rioja e Catamarca, regiões do centro-norte argentino que não estavam inicialmente no radar da importadora.

A viagem se revelou uma oportunidade rica para descobrir novos produtos. “Recebemos o convite e, embora estivéssemos sempre atentos, essas regiões não eram nosso foco inicial”, admitiu Martins. No entanto, as expectativas foram superadas, e surgiram diversas oportunidades de negócio. O grupo de seis importadores brasileiros, incluindo representantes de São Paulo, Brasília, Minas Gerais e Curitiba, teve a chance de trocar conhecimentos e experiências valiosas.

Durante a estadia, o CFI organizou encontros com produtores locais, nos quais cada importador teve meia hora para conversar, provar vinhos e discutir detalhes sobre importação e preços. “Para os produtores dessas regiões menos conhecidas, é uma oportunidade valiosa de apresentar seus produtos a potenciais importadores”, destacou Jonas.

“A imersão nas vinícolas revelou uma predominância de produtores familiares, com destaque para a Cooperativa La Riojana, uma das maiores da Argentina, que chamou a atenção pela vasta experiência em exportação para a Europa e pelo interesse no mercado brasileiro. Fiquei surpreso ao ver o nível de preparo deles, com grande produção orgânica e biodinâmica, e uma diversidade impressionante de rótulos”, comentou Jonas.

Segundo o especialista, a ligação entre os consumidores em ascensão e os produtores internacionais oferece um panorama enriquecedor da experiência enológica do público brasileiro. “Por isso, a busca contínua por novas oportunidades no exterior pelas empresas brasileiras é fundamental, pois tem o poder de transformar portfólios e enriquecer a experiência enológica dos consumidores. Muitas novidades estão a caminho,” concluiu.

Para saber mais sobre a MMV, acesse: https://www.mmvinhos.com.br/

Mulheres e vinhos: está na hora de quebrar paradigmas

vinho

“Mulher e vinho rosé é uma combinação perfeita”. “Leva um espumante para a esposa”. “Esse vinho é muito forte para elas”. Clichês. Como em qualquer segmento, o mundo do vinho está cheio deles, especialmente quando se trata da relação entre mulheres e vinhos.

Não há problema algum em apreciar um bom vinho rosé ou se refrescar com um belo espumante. Mas usar de estereótipos para definir gostos e preferências baseados apenas no gênero é algo retrógrado que foge totalmente da realidade.

Pesquisa revela que 80% das brasileiras acreditam que o mundo dos vinhos é machista

Em recente pesquisa com mulheres profissionais do ramo de vinhos, realizada por Marcelo Copello, um dos principais formadores de opinião da indústria do vinho no Brasil, 80% das 500 mulheres entrevistadas em todo o Brasil acreditam que o mundo dos vinhos é machista.

Em face dessa realidade, muitas empresas têm voltado seus esforços para mudar esse cenário. É o caso da MMV, importadora de vinhos de Curitiba, que está realizando uma forte campanha para quebrar o paradigma de que “vinho forte é coisa de homem”, reforçando que dentro do seu portfólio de vinhos não existe “vinho de homem” e “vinho de mulher”.

Como o mês de março é dedicado às mulheres e é quando são realizadas diversas ações em prol do empoderamento feminino, a MMV selecionou alguns rótulos de vinhos bem encorpados e enviou para algumas influencers do meio do vinho para que elas pudessem dar o seu aval.

Elas provaram vinhos encorpados. Veja o resultado:

Thaís Lazzarini começou a explorar o mundo dos vinhos após uma viagem ao Porto, famosa cidade portuguesa por seus vinhos requintados. No seu canal Vita in Vino, ela dá dicas de rótulos, restaurantes e vinícolas de uma maneira descomplicada. Ela recebeu o Krontiras Family Selection Petit Verdot e achou o vinho bem surpreendente, trazendo à tona a influência da mineralidade típica de Luján de Cuyo, sendo uma ótima escolha democrática para vários paladares.

“Temos mulheres fantásticas que estão cada vez mais dispostas a nos ensinarem nessa caminhada mágica de aromas e sabores. Nunca tenham medo de começar, descobrir rótulos novos e aprender cada vez mais sobre vinhos.”

Já Cláudia Taverna, do canal Experiências Inspiram, transformou o amor pelos vinhos, adquirido em viagens e degustações, em projeto de vida. O Krontiras Aglianico, seu vinho escolhido, realmente causou uma ótima impressão por ser “forte como toda a mulher guerreira e de personalidade”. Com um perfeito equilíbrio entre acidez, taninos e corpo, com bastante presença, é um vinho ideal para celebrar a semana do empoderamento feminino, movimento que merece nossa atenção e que muito inspira!

Importadora MMV promove campanha para o mês das mulheres mostrando que não existe vinho “de mulher” e de “homem”.

“Ousem, explorem novas possibilidades, provem vinhos diferentes, estejam abertas para irem além do branquinho leve, rosé e espumante moscatel. O mundo do vinho é imenso e precisa ser explorado. Busquem vinhos que mais agradem o seu paladar.”

Por fim, Ana Carla Wingert, do Gastrorose, ficou incumbida de apreciar o Krontiras Tempranillo e ressalta que o que mais chamou a atenção foi a presença e estrutura do vinho, assim como sua intensa cor rubi que lhe confere um aspecto formidável. Há 5 anos se dedicando a experimentar, pesquisar e estudar sobre o assunto, ela é fascinada pela cultura do vinho e diz que cada garrafa traz uma história, uma emoção. “Mulheres, não tenham medo de experimentar! Explorem o mundo dos vinhos. Posso dizer, com segurança, que experimentar proporciona a descoberta de um horizonte maior, a construção de novas memórias e aprendizados”, diz Ana Carla.

Elas no comando de vinícolas

O sommelier Jonas Martins, diretor comercial da MMV, diz que a escolha por rótulos da Bodegas Krontiras para a ação com as mulheres não foi aleatória. “A Bodega Krontiras, da famosa região de Mendoza, na Argentina, além de ser toda especial por seguir os preceitos de produção biodinâmica, é comandada por uma mulher, uma famosa enóloga que cria vinhos de muita qualidade e presença.”

Nascida em uma família de enólogos, Maricruz Antolin está à frente da Bodegas Krontiras desde 2008, quando se formou em agronomia. Adepta às ideias de Rudolf Steiner, ela aplica na produção dos vinhos Krontiras todos os conceitos de biodinamismo, onde a vinícola é um sistema vivo livre de “más energias”, com presença de animais soltos pelos vinhedos, cultivo natural das uvas e produção livre de agentes artificiais.

Maricruz, mulher que comanda a vinícola Krontiras, com a mão na massa, ou melhor, nas uvas: ela refuta qualquer ideia de “segregação sexista” no mundo dos vinhos.

“Gostaria de saudar todas as mulheres brasileiras e do mundo e agradecê-las por desfrutarem de nossos vinhos. Para mim não existe “vinho de mulher” e “vinho de homem”, pois cada um bebe o vinho que mais gosta. Ser mulher no mundo do vinho é uma questão de se posicionar e ganhar o seu lugar”, diz a enóloga.

Além dos rótulos da Krontiras, Jonas Martins também destaca alguns outros vinhos da MMV, como o Inusuale, o Indaco e Intrigo, todos da vinícola italiana Inserrata, e o Carinae Cuveé Brigitte, da Carinae Viñedos Y Bodega, novidade no portifólio da MMV. O nome do vinho faz menção à Brigitte Subra, proprietária da vinícola.

Vinhos dos vinhedos centenários argentinos chegam ao Brasil

vinhos argentinos

Gastronomia, cultura e identidade nacional são conceitos que caminham lado a lado. Quando pensamos na Argentina, é impossível dissociar a história da nação da longa jornada e tradição na produção de vinhos.

Foi esse resgate histórico que levou Norberto Páez e Sebastián Bisole, agrônomos e enólogos argentinos, a embarcarem na aventura de produzir seu próprio vinho resgatando métodos, tradições e, acreditem, uvas, que fizeram parte da constituição da Argentina como uma das referências mundiais na produção de vinhos.

Assim surgiu a vinícola Paso a Paso Wines, situada no famoso Vale do Uco, em Mendoza, que traz um conceito muito particular na produção dos seus vinhos, que agora chegam ao Brasil através de uma parceria com a MMV, importadora com sede em Curitiba (PR).

MMV Importadora traz ao Brasil rótulos da Paso a Paso Wines, vinícola argentina que resgata tradição, vinhedos e uvas há tempos esquecidas por produtores argentinos

Os diferenciais começam pelos vinhedos. Páez e Bisole literalmente “caçam” vinhedos centenários e esquecidos em busca de uvas antigas, esquecidas e que no passado eram muito comuns nos vinhos da região. Em 2010, no início da Paso a Paso Wines, os proprietários descobriram em El Cepillo, San Carlos, um vinhedo de 72 anos com videiras da uva Bonarda, usada por camponeses no passado na produção de vinhos artesanais e caseiros. Foi o passo inicial e primeiro vinho produzido pela dupla de enólogos.

O nome Paso a Paso inclusive não é à toa. Além da garimpagem de vinícolas esquecidas, algumas centenárias, os processos de produção do vinho, desde a colheita das uvas, passando pela fermentação, envelhecimento e engarrafamento, remetem aos processos tradicionais usados no passado, na busca por um vinho totalmente orgânico e menos industrial. Por ano, a Paso a Paso não produz mais que 5 mil garrafas, o que torna cada garrafa um item muito especial.

Agora no Brasil

A Paso a Paso Wines chega ao Brasil através de uma parceria inédita e exclusiva com a MMV Importadora. Jonas Martins, também enólogo e diretor comercial da MMV, diz que o interesse pelos vinhos da Paso a Paso surgiu desde a primeira conversa com eles:

“São vinhos muito peculiares e especiais, exatamente o que procurávamos para o nosso portfólio, que tem o objetivo de trazer ao público brasileiro vinhos dessa qualidade”, ressalta Martins.

Uma das linhas trazidas pela MMV foi a Inmemorial Viñedo Ancestral, que remete às uvas “memoráveis” e chega com três blends diferentes. O Blend Blanco é um vinho branco composto por quatro uvas: a Criolla Grande e a Pedro Ximenes foram uvas trazidas pelos colonizadores espanhóis e “resgatadas” pela vinícola, a Moscatel Rosado, famosa pelos frisantes, e a Torrontés, uva que surgiu na natureza do cruzamento da Criolla e Moscatel. A combinação gera um vinho branco bastante refrescante e floral, com rusticidade, acidez elevada e boa persistência.

O Blend Rosé também é feito com as mesmas uvas do Blend Blanco, com o acréscimo da uva Bonarda, ignorada por muito tempo pelos produtores por ser considerada uma uva colonial. A Bonarda dá o aspecto rosé ao vinho, que tem aromas complexos por conta da variedade de uvas, sendo rústico em boca e com acidez marcante.

Ainda da linha Inmemorial, o Blend Tinto é composto pela famosa uva Malbec junto da Bonarda. O objetivo deste vinho é unir presente e passado, conferindo ao consagrado Malbec um toque de rusticidade que remete aos vinhos do passado na Argentina. É untuoso em boca, com alta acidez e final de boca longa.

Já a linha Barril por Barril vem em consonância com o nome da vinícola, Paso a Paso, para mostrar que todos os processos são bem trabalhados e pensados. Toda a linha é orgânica, não havendo produtos químicos na fermentação, além disso, as uvas vêm dos vinhedos “garimpados” por Norberto Páez e Sebastián Bisole. Também chegam em três rótulos diferentes.

O Barril por Barril Bonarda é composto 100% por esse tipo de uva e passa por nove meses de envelhecimento em barril de carvalho. De cor violácea, em boca é estruturado e encorpado, muito redondo, com leve amargor e rusticidade. O Gran Bonarda + Petit Verdot é produzido com um blend 80% – 20%, apresentando taninos bem domados, estrutura em boca e um final longo, com um leve toque de baunilha.

O Cabernet Franc, uva oriunda da França, tem pré-fermentação em ovos de concreto, como era feito antigamente na Argentina. Isso faz com que o gás carbônico circule naturalmente durante a fermentação e movimente o vinho, que fica sem contato com o ambiente externo. O frescor do aroma faz referência ao método, sendo longo, maduro, um vinho para guarda.

Segundo Jonas Martins, esses vinhos chegam com um ótimo preço ao mercado brasileiro, dada a extrema qualidade oriunda do cuidadoso processo de produção:

“Os vinhos Barril por Barril ficam na casa dos 200 reais a garrafa, mas facilmente competem com vinhos muito mais caros, tamanha a qualidade e valor agregado a esse produto tão especial”

Os vinhos da Paso a Paso Wines podem ser encontrados no Balbino e Martins Lojas e Bar de Vinhos, localizado na Avenida Iguaçu, ou pelo site da MMV Importadora, em: https://www.mmvinhos.shop/.

Consumo de vinhos portugueses cresce no mercado brasileiro

Consumo de vinhos portugueses cresce no mercado brasileiro

A longeva relação entre Brasil e Portugal segue fortíssima até os dias de hoje quando o assunto é vinho. O Brasil é um dos maiores importadores de vinhos portugueses, em especial, os produzidos na região do Alentejo.

Segundo pesquisa realizada pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), o Brasil é o maior comprador de vinhos da região, tendo apresentado, inclusive, um aumento de 7% nas vendas em volume no primeiro semestre de 2020. Em números absolutos, o volume anual chega à marca de impressionantes 4 milhões de litros de vinho oriundos do Alentejo.

Esse movimento leva muitas importadoras a voltarem seus olhos para esse mercado. A MMV, importadora de vinhos situada em Curitiba, é uma dessas empresas que estão reforçando seu portfólio com rótulos portugueses.

O sommelier Jonas Martins, gerente comercial da MMV, escolheu três rótulos da vinícola Casa Clara para compor o portfólio da empresa. São vinhos da antiga vinícola Monte da Capela, que recentemente foi adquirida pela Casa Clara, de propriedade da família Roque do Vale e situada na sub-região de Moura, no Alentejo, conhecida pela produção de vinhos mais intensos, bem acabados e de consumo descomplicado.

A primeira escolha foi o Monte da Capela Branco Reserva 2018. Este vinho de cor amarelada é produzido com 50% de uvas da variedade Antão Vaz e 50% de Arinto, apresentando um aroma de frutas frescas amarelas, toques de casca de laranja e um saboroso aroma de baunilha, fruto de seu envelhecimento em barril de carvalho.

De alta acidez e estrutura marcante, o Monte da Capela Branca Reserva 2018 acaba de ser laureado com a medalha de ouro na 8ª edição do concurso dos Melhores Vinhos do Alentejo, concurso realizado nas novas instalações da Rota dos Vinhos do Alentejo, em Évora, e composto por um selecionado júri com 15 enólogos representantes de várias instituições, como a “Provadores da Associação Portuguesa de Enologia” e a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Outro rótulo aguardado é o Popular Tinto, vinho com aromas de frutas vermelhas e leve toque de especiarias. Produzido com três tipos de uvas diferentes (50% Trincadeira, 30% Aragonez e 20% Alfrocheiro), o nome do vinho “Popular” remete à sua forma agradável e redonda à boca, o tipo de vinho que os portugueses normalmente apreciam no dia a dia.

A importação do vinho não é à toa.”Com o aumento do consumo de vinhos no Brasil e o crescente interesse pelo tema, resolvemos trazer um rótulo que possa ser tornar popular na mesa dos brasileiros”, argumenta Jonas Martins.

O último vinho é o tinto Herdade da Capela Private Selection, safra 2014. Este é um vinho mais requintado que o Popular, o que faz com que seu preço seja um pouco mais elevado. Com aromas de frutas vermelhas e escuras maduras, como ameixa, amarena e compota de framboesa, ele tem um leve toque de canela. Com fermentação em temperaturas altas para maior extração e sem filtrar, o vinho envelhece seis meses em barris de carvalho, sendo muito potente e vivo à boca, com taninos marcantes e álcool bem integrado.

“Queremos mostrar ao mercado brasileiro que os vinhos de Portugal vão muito além do que vinhos do Porto. Existem muitas outras regiões, como a do Alentejo, que entregam produtos de extrema qualidade”, reforça Jonas Martins.

Peça vinhos brancos encorpados nos dias mais frios

vinhos brancos

Uma máxima bem conhecida entre apreciadores de vinho é que os tintos são ideais para o inverno, assim como os brancos casam perfeitamente com o verão. Normalmente, vinhos brancos apresentam uma maior acidez e refrescância, combinando com dias mais quentes, enquanto que vinhos tintos, geralmente mais encorpados e pesados, de coloração mais intensa, associam-se melhor à gastronomia do inverno, que pede pratos mais robustos e reconfortantes.

Contudo, existem muitos vinhos brancos que são ideais para dias mais frios. Sim! Por serem mais encorpados e com maior estrutura, tornam-se pares ideais para um menu de inverno ou mesmo para uma degustação solo.

[blockquote author=”Jonas Martins, sommelier” pull=”right”]”Para um bom vinho branco mais presente, é necessária uma uva com maior estrutura que suporte o envelhecimento e maturação deste vinho.”[/blockquote]

O sommelier Jonas Martins, responsável pelo portfólio de vinhos da MMV Importadora, de Curitiba, diz que o segredo para um bom vinho branco encorpado está na uva selecionada e no processo de fermentação e envelhecimento desse vinho.

“Para um bom vinho branco mais presente, é necessária uma uva com maior estrutura que suporte o envelhecimento e maturação deste vinho. Assim, a uva Chardonnay acaba sendo a escolha ideal para um vinho branco mais encorpado”, explica Jonas Martins.

De acordo com o especialista, o fato da Chardonnay ser uma uva de maior estrutura e de propriedades químicas mais ricas faz com ela seja mais encorpada e tenha maior presença na boca. Isso permite que os sabores do vinho permaneçam no paladar, mantendo sua presença. Uvas mais leves, como a Pinot Grigio, permite um vinho mais refrescante, com sabor tendendo ao cítrico, porém com baixa ou pouco persistência em boca.

Essa maior estrutura também faz da Chardonnay uma uva branca apta ao envelhecimento, aceitando muito bem o processo realizado em barris de carvalho, por exemplo. Isso confere ao vinho um sabor exclusivo, pois ao entrar em contato com o tanino existente na madeira, novos aromas e sabores emergem. O barril também permite que o vinho “respire” durante seu envelhecimento, acrescentando maciez ao paladar.

O portfólio de vinhos da MMV apresenta bons exemplares de Chardonnay encorpados. O Viapiana Chardonnay, vinho brasileiro produzido em Flores da Cunha – RS, apresenta aromas de nozes, chocolate branco, flor de eucalipto, abacaxi e caldas de frutas. É seco e untuoso ao paladar, deixando uma nota de amanteigado ao final.

Viapianno Chardonnay

O Inserrata Intrigo Chardonnay é um vinho orgânico produzido na Toscana, Itália. Produzido com a técnica sur lie, quando o vinho é amadurecido em contato com as borras das casca das uvas, o Intrigo passa 4 meses por filtragem em peneira grossa. O vinho é extremamente frutado, com notas de manga, abacaxi, framboesa e gengibre, sendo volumoso a boca e de final alongado.

Inserrata Intrigo

A MMV também possui uma linha própria de vinhos, produzidas no Chile em parceria com vinã Requingua. Lá é feito o Fortunatus Reserva Especial Chardonnay, vinho que conta com a participação do sommelier Jonas Martins na sua produção.

“Buscamos atender ao paladar do brasileiro para vinhos com o Fortunatus, com muita qualidade, porém com preço acessível e agradável a boca”, afirma Jonas Martins.

Fortunatus Chardonay

O Fortunatus Chardonnay tem aroma frutado, toques baunilhas e nozes tostadas, sendo bastante cremoso a boca, macio e de final longo. Ele é envelhecido por 6 meses em barris de carvalho francês.

Os vinhos Chardonnay encorpados harmonizam perfeitamente com queijos semiduros com sabores amendoados, como o emmental, gouda, edam. Peixes com um teor de gordura maior, como o salmão, bacalhau e tainha casam perfeitamente com vinhos de maior acidez e presença, em uma combinação de texturas muito agradável ao paladar.

MMV Importadora lança vinho italiano orgânico Inserrata

A importadora de vinhos curitibana MMV traz ao mercado brasileiro os vinhos orgânicos Inserrata, produzidos na Itália e excelentes para o verão.

Atuando há mais de 20 anos no mercado nacional, a MMV Importadora traz para o país uma nova linha de vinhos orgânicos cheios de personalidade e ideais para o verão. São os vinhos da vinícola italiana Inserrata, característicos por sua refrescância, aroma e paladar frutado, além de contarem com garrafa e rótulo cheios de originalidade.

Oriundos de uma pequena vinícola localizada no vilarejo de San Miniato, na Toscana, Itália, os vinhos Inserrata são produzidos sem o uso de defensivos químicos ou qualquer fertilizante sintético.

“Estão chegando quatro rótulos de vinhos Inserrata, dois brancos e dois rosés. São vinhos orgânicos que casam perfeitamente com o verão, pois são consumidos gelados e são extremamente refrescantes”, afirma Jonas Martins, sommelier da MMV.

MMV traz ao mercado brasileiro os vinhos orgânicos Inserrata, produzidos na Itália e excelentes para o verão

Na categoria de vinhos rosé, o Inserrata chega em duas versões. O primeiro é o Inserrata Inebriante, produzido com a uva Sangiovese e que possui um delicado aroma de pêssego e frutas brancas. Fresco e elegante, é leve ao paladar e finaliza com tons de frutas frescas. O segundo é o Inserrata Indaco, que traz um corte de uvas, sendo 70% Merlot e 30% Sangiovese. Com intenso aroma de morango e lichia, este vinho é muito aromático e completo ao paladar, com finalização intensa e vibrante.

A MMV passa a oferecer ainda em seu portfólio dois vinhos brancos da mesma vinícola. Intenso e envolvente, o Inserrata Intrigo é um Chardonnay puro e tem um rico buquê de aromas frescos e frutados, como framboesa, frutas tropicais e gengibre. É elegante e completo, com uma finalização longa e aromática. Por fim, o Inserrata Inusuale, também feito de uvas Sangiovese, é de delicado aroma cítrico, leve e genuíno ao paladar, com finalização vívida e abrangente – este último uma curiosidade, já que é muito raro a produção de vinhos brancos com esta casta.

“Os vinhos orgânicos estão ganhando espaço no Brasil. Com o aumento de consumo desse tipo de produtos, os vinhos Inserrata ganham destaque nesse cenário e oferecem uma excelente oportunidade para o consumidor de vinho brasileiro saborear bebidas de extrema qualidade. Somado a isso, a Inserrata é uma vinícola muito pequena, familiar, o que torna estes produtos ainda mais exclusivos”, diz Jonas Martins.

Vale ressaltar que os vinhos Inserrata terão edição limitada, e estarão presentes em clientes selecionados. Serão oferecidas ao mercado brasileiro cerca de 1.000 unidades, com preços que variam entre R$ 250,00 e R$350,00.