Simpósio Bem-estar Animal em SP discute indústria alimentícia

Simpósio Bem-estar Animal: uma estratégia de negócio sustentável reúne 150 profissionais da indústria alimentícia da América Latina

O tema bem-estar animal já ganhou força no agronegócio da América Latina, com um número crescente de empresas adotando ações mais fortes e consistentes para garantir melhores práticas no tratamento dos animais utilizados na produção de alimentos. Para aumentar o diálogo sobre essa mudança de mercado, foi realizado, nos dias 18 e 19 de novembro, o Simpósio Internacional – Bem-estar Animal: uma estratégia de negócios sustentável, no Hotel Belas Artes, em São Paulo. O simpósio contou com palestrantes de cinco países e mais de 150 profissionais da cadeia de suprimentos e de agropecuária da América Latina.

Promovido pela Humane Society International e World Animal Protection, o evento trouxe uma ampla articulação entre representantes dos setores alimentício, produtivo, varejista, financeiro e governamental em torno das ações e compromissos voltados à proteção e promoção do bem-estar de suínos e galinhas poedeiras.

“A HSI aprecia a oportunidade de organizar e participar desse diálogo crítico entre empresas e produtores, enquanto trabalham na transição para sistemas de produção de ovos livres de gaiolas e celas de gestação para matrizes suínas. Em apenas dois anos, a participação em fóruns como esse mais que dobrou na América Latina, representando claramente o crescente interesse, apoio ao consumidor e a mudança do mercado para uma pecuária com maiores níveis de bem-estar animal. Como apontado por muitos dos palestrantes, a forma com que os animais são criados e as condições suportadas por eles, andam de mãos dadas com um futuro mais sustentável”, afirmou Carolina Maciel, diretora da Humane Society International no Brasil.

Consciente destas novas transformações, para as quais a cadeia produtiva precisa se adaptar a fim de se adequar ao novo consumidor, que agora foca em bem-estar animal e sustentabilidade, Mateus Paranhos da Costa, professor e doutor formado pela Universidade Estadual Paulista, e que palestrou sobre ‘desmistificação’ do bem-estar animal, disse: “A organização desse evento é extremamente oportuna, pois reforça e visibilidade para a necessidade de se integrar da questão do bem-estar animal como um dos critérios de sustentabilidade. São muitos os benefícios dessa integração, com implicações éticas e práticas para todas as cadeias produtivas da pecuária, dadas as evidências de que a promoção do bem-estar dos animais de produção tem potencial para contribuir para a manutenção de ambientes naturais equilibrados, de comunidades saudáveis e da vitalidade econômica das atividades pecuárias”.

Para complementar, Leonardo Lima, diretor Corporativo de Compromisso Social e Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s na América Latina e Caribe, afirmou: “A Arcos Dorados é uma empresa com longo histórico de investimento em iniciativas sustentáveis no Brasil e na América Latina e temos o desafio de encontrar novas oportunidades e usar nossa escala para gerar impacto positivo no planeta.

Dentro dessa premissa, somos pioneiros em assumir metas desafiadoras de pecuária sustentável. Também já iniciamos a compra de ovos de galinhas criadas livres de gaiola e limitamos o uso de celas de gestação junto a fornecedores de carne suína. O bem-estar animal é uma de nossas prioridades e este Simpósio é uma oportunidade para discutirmos o assunto, tomar conhecimento das ações que vem sendo adotadas pela indústria e influenciar toda a cadeia”.

Com o objetivo de expandir a discussão e trazer um panorama internacional sobre os temas, o Simpósio contou com as palestras das especialistas Profa. Dra. Linda Keeling, da Universidade Sueca de Ciências Agrárias, para falar sobre o papel do bem-estar animal no desenvolvimento sustentável e a Profa. Dra. Natalie Waran, da Nova Zelândia, que falou sobre a relação entre a saúde humana e o bem-estar animal.

Cases de Sucesso

Um exemplo de transição bem-sucedida para a produção de ovos livres de gaiolas é a Planalto Ovos (Brasil), empresa produtora de ovos, que foi representada por Daniel Mohallen, um dos sócios e o veterinário responsável da empresa: “A realização deste simpósio internacional é de suma importância para a consolidação e o reconhecimento dos métodos produtivos voltados para o bem-estar animal, principalmente por conter discussões com bases científicas entre estudiosos, pesquisadores e participantes da cadeia de produção. O cuidado com os animais é muito mais que uma tendência: é uma preocupação mundial. Nós da Planalto Ovos nos sentimos privilegiados de fazer parte deste grande evento”.

O Simpósio integra as ações da World Animal Protection e da Humane Society International realizadas mundialmente com o objetivo de pôr fim ao sofrimento desnecessário dos animais de produção. “O tema tem sido largamente discutido desde os anos 70, quando na Europa os consumidores começaram a se mobilizar sobre a forma como os animais eram criados.

No Brasil, o público tem se preocupado cada vez mais com o bem-estar animal. Esse é um ponto que interfere diretamente na decisão de compra em muitos países e no Brasil esse comportamento tende a crescer. Por isso, as empresas têm colocado o tema entre suas estratégias de negócios”, salienta José Rodolfo Ciocca, gerente de Agropecuária Sustentável da World Animal Protection. Segundo pesquisa da organização, 68% dos brasileiros consomem carne pelo menos quatro vezes por semana. Destes, 82% estão preocupados com a origem das proteínas – prova de que o bem-estar e a sustentabilidade dos animais são importantes para o mercado.

Humane Society International
Maria Fernanda Martin
[email protected]
(11) 9 79909922

Você pagaria R$ 0,25 pelo bem-estar animal ?

Segundo ONG R 025 pagos a mais em lanche seriam suficientes para proporcionar melhor nível de bem estar aos frangos

“Você pagaria R$ 0,25 para acabar com a crueldade com os frangos?”. É com esta pergunta que a campanha lançada pela Proteção Animal Mundial, organização não-governamental com foco em bem-estar animal, quer mostrar ao consumidor como é economicamente viável proporcionar uma vida melhor aos frangos de produção antes de virarem alimento em redes de fast food no Brasil.

Segundo explica a coordenadora de bem-estar animal da Proteção Animal Mundial no Brasil, Paola Rueda, o objetivo do alerta é que o público seja conscientizado de que a sua mudança de comportamento pode influenciar no bem-estar de milhares de animais e saiba da sua capacidade de pressão, como consumidor, para que as redes de fast food se comprometam a exigir de seus fornecedores uma criação que leve em conta o bem-estar das aves.

A pesquisa, realizada em parceria com a consultoria internacional IHS Markit, toma como base estudo comparativo de custos de criação de frangos no Brasil, que analisou os custos fixos e variáveis de diferentes sanduíches e outros produtos de frango, como nuggets. Foram considerados também a margem de lucro das empresas e os impostos embutidos no custo final ao consumidor. Em geral, a carne de frango representa entre 8% e 11% do custo total do produto, o que comprovaria que animais criados com alto nível de bem-estar não aumentam significativamente o custo do alimento.

Segundo ONG, R$ 0,25 pagos a mais em lanche seriam suficientes para proporcionar melhor nível de bem-estar aos frangos

Paola explica ainda que a produção com menos sofrimento é economicamente sustentável e tem potencial de atingir uma grande escala caso a demanda por esse tipo de produto aumente. “A crescente preocupação dos consumidores com o sofrimento vivenciado por animais criados em sistemas industriais intensivos, bem como o surgimento de novos produtos como os hambúrgueres sem proteína animal, têm o poder de fazer as empresas mudarem seu modelo de negócio”.

Ela acrescenta que o Brasil não tem legislação específica sobre o bem-estar de animais de produção durante sua criação. “Por isso ficamos à mercê de quem compra os produtos. Quem impulsionará a mudança é quem consome”, afirma.

Quanto vale a vida de um frango?

“O preço do bem-estar” é o nome do estudo econômico comparando diferentes sistemas de produção de frango, utilizado como base para se chegar ao valor de R$ 0,25. Ele foi realizado em julho de 2019 pela Proteção Animal Mundial, em conjunto com a Universidade de Wageningen, na Holanda, líder mundial em pesquisa agropecuária.

No Brasil, a análise considerou três sistemas diferentes de criação: o sistema fechado industrial intensivo e sem luz natural e com alta lotação, o qual, apesar dos baixos níveis de bem-estar, vem crescendo no país; o sistema convencional, mais comum nas criações brasileiras; e o sistema com altos índices de bem-estar, como luz natural, mais espaço para os frangos se movimentarem e expressarem seus comportamentos naturais, entre outros.

Pesquisa “O preço do bem-estar”, promovida pela organização não-governamental Proteção Animal Mundial, é a base para campanha voltada à conscientização dos consumidores

O custo de produção por quilo da ave viva foi calculado em todos os sistemas, sendo em média R$ 2,61 para o sistema fechado, R$ 2,70 para o convencional e R$ 3,03 para o sistema com os melhores níveis de bem-estar. Ou seja, no Brasil o custo para uma criação sem crueldade com os frangos seria apenas 13,7% maior, uma diferença de R$ 0,38 por quilo de ave viva.

Diante disso, entende-se que com R$ 0,38 por quilo de ave viva seria possível que todos os produtores do Brasil adotassem soluções simples capazes de garantir uma vida sem crueldade para os frangos, como: poleiros ou plataformas adicionadas a fardos de feno ou um pouco de grãos inteiros na dieta ajudando os frangos a expressar seu comportamento natural; cama de boa qualidade e seca para banhos de areia, conforto e saúde das penas e dos pés; seis horas contínuas de escuro por dia, permitindo que as aves tenham um tempo natural de descanso; proporcionar crescimento mais lento às aves, evitando problemas de saúde causados por um crescimento rápido e não saudável; e oferecer mais espaço nas granjas, em uma densidade de no máximo 30 kg/m², reduzindo problemas locomotores nas aves.

Como é hoje

Nas granjas industriais intensivas superlotadas, cada ave vive em um espaço menor do que uma folha de papel A4, sem poder exercer nenhum comportamento natural, como: ciscar, se empoleirar, buscar alimento ou tomar banho de areia para limpar as penas.

Em apenas 42 dias, os frangos atingem seu peso de abate, enquanto que o normal seria de 52 dias. Isso causa claudicação (manqueira), dores constantes e sobrecarga no coração e pulmões. Além da genética de crescimento rápido, outra tática usada para as aves crescerem tão rapidamente é o fornecimento de luz artificial constantemente acesa, o que não permite longos períodos de descanso, aumentando o nível de estresse e causando até pânico. A falta de luz natural também diminui os comportamentos desejáveis, como ciscar e bicar.

Saiba mais em: 
http://chegadecrueldade.com
www.protecaoanimalmundial.org.br

Brasil no 25° Salão do Chocolate de Paris

Brasil no 25° Salão do Chocolate de Paris

Mais de 40 produtores de cacau e chocolate de origem do Brasil se preparam para representar o País na 25ª edição do Salon Du Chocolat de Paris, maior evento mundial do segmento, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro. Eles integram a Missão Empresarial Brasileira, que reúne empreendedores da Bahia, do Pará, São Paulo e outros estados para uma imersão no mercado europeu.

“O objetivo principal é ampliar a participação do Brasil no mercado internacional de amêndoas de cacau fino e de chocolate de origem com condições de ser exportado, impactando em um número cada vez maior de produtores brasileiros, além de aprimoramento e capacitação dos nossos empresários do setor de chocolate”, explica o empresário Marco Lessa, industrial e coordenador da missão brasileira no Salon há 11 anos, e idealizador do Chocolat Festival, com 18 edições já realizadas entre Bahia, Pará e São Paulo, hoje o maior evento de chocolate e cacau do continente americano.

O Brasil já foi líder mundial na produção do cacau como commodity. Atualmente em sexto lugar nesse ranking global, o País vem se destacando na produção do cacau fino e premium, investindo em tecnologia, pesquisa e inovação para obter amêndoas de alto padrão. Em paralelo, ações de estimula à verticalização da matéria-prima, com investimentos em capacitação, novas unidades industriais e a realização de eventos em todo país, tem permitido o crescimento anual do mercado de chocolate de origem, com qualidade e potencial para exportação dentro dos segmentos bean to bar e gourmet.

Cacau do Brasil – Essa elevação do status brasileiro no exterior é fruto de esforços dos produtores, tanto individualmente quanto através de suas instituições representativas, mas principalmente incentivados pelo projeto intitulado Cacau do Brasil, que há 11 anos atua na qualificação do processo produtivo e na promoção do cacau fino, contando desde o início com o apoio dos governos estaduais da Bahia e do Pará, onde se concentram as principais áreas de cultivo do fruto no país.

A Missão do Cacau do Brasil no Salon de Paris é hoje uma das mais importantes formas de divulgação e prospecção de mercado para o cacau brasileiro. “A capital francesa é um dos mais avançados centros do mundo no segmento e o evento é o maior ponto de encontro para participantes globais da cadeia produtiva”, ressalta o produtor baiano de cacau fino e chocolate Pedro Magalhães, presidente da Associação Chocosul.

Pesquisadora em Tecnologia e Ciências Agrícolas da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), Neyde Alice Pereira destaca que a importância do projeto Cacau do Brasil com a Missão Empresarial Brasileira é “estimular a capacidade dos estados produtores para pesquisar, avaliar e produzir cacau de qualidade; facilitar a articulação entre os produtores e fabricantes de chocolates especiais e finos, além de proporcionar o reconhecimento internacional com a premiação da excelência do cacau de origem brasileira”.

O número crescente de chocolates internacionais que consomem a amêndoa brasileira, incluindo marcas de chocolatiers franceses, evidencia os excelentes resultados alcançados com o projeto Cacau do Brasil. “A presença no Salon, todos esse anos e de forma profissional, evidenciou o amadurecimento e a retomada do Brasil como produtor de cacau de qualidade, e que estava esquecido. Outros países da América Latina passaram a ter uma postura mais agressiva na exposição francesa depois que o Brasil passou a ter uma presença mais ostensiva no evento. Isso tudo faz parte da estratégia que construímos em paralelo com os eventos no Brasil, como o Chocolat Festival”, observa Lessa.

O Salon Du Chocolat recebe anualmente mais de 130 mil visitantes e envolve mais de 500 expositores de 60 países em um espaço de 20 mil metros quadrados no Porte de Versailles, em Paris, França. O projeto Cacau do Brasil é uma iniciativa da APC – Associação dos Produtores de Cacau, em parceira com os governos da Bahia e do Pará, e desde 2017 tem suas ações ampliadas com a missão empresarial, uma promoção da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e de Investimentos) com a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e conta com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), parceira da Apex-Brasil no projeto de promoção das exportações do setor, o Brasil Sweet & Snacks.

Costa Cruzeiros comemora o Dia Mundial da Alimentação

Costa Cruzeiros comemora o Dia Mundial da Alimentação

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado anualmente pela FAO em 16 de outubro, a Costa Cruzeiros reafirma seu compromisso de reconhecer o valor dos alimentos.

Por meio do 4GoodFood, um programa que estabelece um marco para a indústria marítima global, a Costa Cruzeiros determinou a si mesma a meta de reduzir pela metade o desperdício de alimentos a bordo de seus navios até 2020, dez anos antes do prazo da Agenda 2030 da ONU. Hoje, 18 meses após a implementação do projeto em toda a frota, o 4GoodFood reduziu mais de 35% no desperdício de alimentos a bordo.

“Todos os dias do ano fazemos o máximo possível, em toda nossa frota, para ajudar a alcançar os objetivos promovidos pela FAO no Dia Mundial da Alimentação. Colocamos, no programa 4GoodFood, esforços conjuntos para trilhar um caminho cada vez mais permanente no reconhecimento do valor dos alimentos e do consumo responsável”, afirma Stefania Lallai, diretora de Sustentabilidade e Relações Externas da Costa Cruzeiros.

Graças ao programa 4GoodFood, companhia reduziu em mais de 35% o desperdício de alimentos a bordo de sua frota ao longo dos últimos 18 meses

O 4GoodFood é um projeto integrado de longo alcance, começando com uma revisão do processo de preparação de pratos e envolvendo ativamente hóspedes e tripulantes. Uma parte integrante do programa é a campanha de comunicação a bordo Taste don’t Waste, que tem como objetivo incentivar o consumo responsável nos buffets dos navios. A campanha aborda valores e emoções e estimula as práticas por meio da sensibilização em vez da imposição, uma vez que, além de estarem de férias, os hóspedes devem ter sua cultura respeitada.

Como resultado, a companhia doa o equivalente economizado por seus hóspedes à comunidade. Até agora, a Costa adotou cerca de 100 hortas no Quênia, Moçambique, Madagascar, África do Sul e Tanzânia, em apoio ao projeto “Food Gardens in Africa” promovido pela Fundação Slow Food para a Biodiversidade.

Em parceria com a instituição de caridade Fondazione Banco Alimentare Onlus, a Costa distribuiu 150.000 porções de refeições preparadas, mas não consumidas a bordo. Esses alimentos são descarregados regularmente em vários portos da Itália, como Savona, Civitavecchia, Bari, Palermo, Gênova e Nápoles, e também em Marselha (França), Barcelona (Espanha), Guadalupe e Martinica, onde são distribuídos para 12 associações beneficentes. O objetivo da Costa Cruzeiros é envolver também outros portos e estender ainda mais o programa de doação de alimentos excedentes, a fim de alcançar o maior número possível de comunidades desfavorecidas.

Além disso, graças à parceria com a Winnow, a Costa mapeia a cozinha de seus navios, mantendo um registro centralizado que contém quantificação e análise em tempo real do desperdício de alimento que acontece no processo de preparo das comidas.

Sobre a Costa Crociere

A Costa Crociere é a companhia marítima italiana integrante da Carnival Corporation & plc, a maior empresa de cruzeiros do mundo. Há 71 anos a frota da Costa Crociere navega pelo mundo e oferece o melhor do estilo italiano, da hospitalidade a alta gastronomia, fazendo das férias uma experiência única a bordo. As embarcações incluem o que há de mais moderno em diversão, além de oferecer opções para aqueles que desejam relaxar. Possui 15 navios em serviço, a maior frota da Europa.

Além disso, dois navios de última geração serão entregues em 2019 e 2021: eles apresentam um “projeto verde” revolucionário e será conduzido por gás natural liquefeito (GNL), combustível fóssil mais limpo do mundo, o que representa um grande avanço ambiental. A Costa reflete a excelência italiana surpreendendo seus clientes todos os dias com experiências de férias únicas e inesquecíveis graças aos 27.000 associados de Costa em todo o mundo que, por sua vez, trabalham todos os dias para oferecer o melhor da Itália em férias de cruzeiro por meio de 140 itinerários diferentes, 261 destinos e 60 portos de embarque.

Proteína do soro do leite (whey) ganha destaque terapêutico

Proteína do soro do leite (whey) ganha destaque terapêutico

Popularizado como um pós-treino bastante eficiente, os benefícios do whey protein vão muito além da recuperação e do ganho de massa muscular. Um estudo divulgado no The American Journal of Clinical Nutrition destaca a proteína do soro do leite como precursora da glutationa, a mãe de todos os antioxidantes, indispensável na desintoxicação do organismo. Além disso, o whey também é apontado como “substância nutricional suprema” por uma pesquisa da University of Cambridge devido a seu alto valor biológico – o quanto o corpo consegue utilizar em seu metabolismo -, a qualidade de seus aminoácidos e a sua ação como precursor de antioxidantes e desintoxicantes.

Proteína extraída do soro do leite, o whey protein é gerado durante o processo de fabricação de queijo. Pode ser concentrado (WPC), isolado (WPI), hidrolisado (WPH) ou não hidrolisado, o que indica a concentração de proteínas e sua capacidade de absorção pelo organismo. Quanto mais filtrado é, maior o seu valor biológico. E quanto menor a partícula, melhor e mais rápida a absorção e utilização pelo organismo.

O leite de vaca possui de 3% a 4% de proteína, sendo destes, 80% na forma de caseína. Se você tomar 100ml de leite, você estará ingerindo somente de 3 a 4 gramas de proteína, sendo menos de 20% proteínas de whey. Já o suplemento whey protein na forma isolada, por exemplo, que é considerado o mais puro, contém de 90% a 99% de proteína pura.

Atuações além do ganho de massa muscular

Nas últimas duas décadas, o uso do whey como parte de um tratamento integrado vem ganhando espaço nas pesquisas científicas. Em diversas condições, sua suplementação foi concluída como terapeuticamente benéfica.

  • Fortalece a imunidade e controla a pressão arterial: as duas principais proteínas presentes no whey – alfa-lactoalbumina e beta-lactoalbumina – melhoram a imunidade inata por aumentar a função das células de defesa (macrófagos) e também são capazes de bloquear a conversão da enzima de angiotensina, mecanismo usado por medicamentos para controle da pressão arterial;
  • Auxilia em dietas: o whey estimula a produção de colecistoquinina (CCK) e GLP-1, hormônios relacionados à digestão e saciedade. Ainda inibe a liberação da grelina, conhecida como o hormônio da fome;
  • Controla a diabetes: estudos recentes indicam que o whey pode reduzir o aumento dos níveis de açúcar no sangue após as refeições (glicemia pós-prandial), aumentando a sensibilidade da insulina;
  • Adjuvante no tratamento do câncer: segundo um estudo publicado pelo Journal of Food Science and Engineering, sobretudo nos tratamentos com radio e quimioterapia, o whey ajuda na recuperação de massa muscular e, ainda, demonstra um efeito preventivo para o câncer (em especial, tumores intestinais) através de suas ações desintoxicantes e imunoestimulantes;
  • Fórmulas infantis: na impossibilidade de amamentar, os pais podem recorrer à fórmulas infantis com o whey protein na composição nos casos de alergia ou intolerância ao leite de vaca. Isso porque, na sua forma hidrolisada, por ser mais facilmente digerido, o whey pode evitar as cólicas e a incidência de dermatite atópica;
  • Uso pós-operatório: as cirurgias demandam um esforço extra do organismo para a sua recuperação e cicatrização. Por ser uma proteína rica em aminoácidos que estimulam o anabolismo, seu uso é indicado para a recuperação no período de pós-operatório e de queimaduras;
  • Sarcopenia: a perda progressiva de força muscular e massa magra a partir dos 30 anos (sarcopenia) pode ser revertida e até evitada com a suplementação de whey protein. O jornal científico Geriatrics & Gerontology International publicou um estudo realizado com idosas onde demonstrou ser eficaz a suplementação de whey protein para combater a sarcopenia.

Cientistas da Reading University apontaram ainda a redução do risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC) com a ingestão frequente de suplementos proteicos como o whey.

Como escolher o melhor whey protein?

Segundo a médica Elisa Urban, da equipe de Desenvolvimento de Produtos da Essential Nutrition, um produto com elevado teor nutricional não deve conter ingredientes vazios ou que não atuam de forma saudável no seu organismo. “Dentre eles, podemos citar corantes, aromas, adoçantes e conservantes artificiais, excesso de açúcares ou carboidratos de alto índice glicêmico (como por exemplo a maltodextrina). Fique atento à tabela nutricional e aos ingredientes que compõem o produto”, detalha.

Outra informação importante: se o whey protein for concentrado, sua composição apresenta de 30% a 80% de proteína, sendo o restante caseína, gordura e lactose. Logo, pessoas com algum tipo de alergia ou restrição de algum destes componentes devem evitá-lo, pois pode promover intolerâncias e desconfortos abdominais. Entretanto, se o whey protein é isolado – por processo físico de micro-filtração – e/ou hidrolisado – por processo natural enzimático -, ele não possui lactose, caseína e possui baixos níveis de carboidrato e gordura. Dessa forma, pode ser consumido por intolerantes à lactose, alérgicos à caseína ou pessoas com algum tipo de dificuldade de digestão.

Pessoas que são adeptas a uma dieta vegana, ou seja, que não consomem nenhum produto de origem animal, têm a possibilidade de fazer suplementação proteica 100% vegetal. A linha Veggie Protein, da Essential Nutrition, por exemplo, combina a proteína da amêndoa, a proteína isolada da ervilha além de uma dose extra de vitaminas e minerais para complementar nutricionalmente ainda mais a dieta.

Também da Essential Nutrition, o Immuno Whey – Pro-Glutathione, foi pensado especificamente para estimular a desintoxicação do corpo e o fortalecimento do sistema imune. É composto de, além do whey protein hidrolisado e isolado, aminoácidos precursores da produção natural de glutationa (cisteína, glicina e glutamina), vitaminas e minerais (vitamina B2, magnésio e selênio) – cofatores na produção natural de glutationa – taurina, betaglucana de levedura, puro cacau e estévia. Não contém proteínas concentradas, caseína, açúcar, glúten, lactose, conservantes, adoçantes, corantes e aromas artificiais.

De acordo com a médica, quando adicionada uma maior quantidade dos nutrientes apropriados e necessários para o processo de síntese, a produção interna de antioxidantes é intensificada. Ainda segundo Elisa, a composição do Immuno Whey – Pro-Glutathione é mais completa por conter também a betaglucana de levedura, conhecida pelos benefícios relacionados ao fortalecimento da imunidade, além do mix de tocoferóis e a vitamina C, que potencializam a ação antioxidante.

Essential Nutrition: expertise farmacêutica com nutrição funcional

Concebida no Brasil em 2011, a Essential Nutrition hoje já atua em mais de 10 países. Seguindo a expertise farmacêutica da Essentia Pharma, a marca foi criada a partir da vontade de seus idealizadores de reunir em seus produtos o que eles não encontravam em nenhum outro. Já são mais de 100 itens, como suplementos nutricionais, superfoods, linha clínica e acessórios. Todos desenvolvidos com fórmulas inteligentes e deliciosas, apenas com as melhores matérias-primas do mundo, sem adição de açúcar, conservantes, glúten, lactose, corantes ou adoçantes artificiais. Além disso, contam com adição de proteínas, vitaminas, aminoácidos e minerais em sua melhor forma e na proporção ideal para maior absorção. Tanto cuidado fez da Essential Nutrition a primeira marca brasileira de suplementos a entrar no Whole Foods UK (maior rede de supermercados de produtos saudáveis do mundo).

Peixes oleosos são poderosas fontes de ômega 3

Peixes oleosos são poderosas fontes de ômega 3

Cozido, grelhado, assado, frito, cru ou à milanesa, os peixes são ricos em proteínas e indispensáveis para uma dieta saudável. Ao contrário do que se imagina, os peixes oleosos também são alimentos poderosos e trazem inúmeros benefícios à saúde. Por isso, devem estar presentes à mesa.

Conhecidos pelo sabor peculiar, os peixes oleosos como salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha são importantes fonte de ômega 3, com exceção do atum enlatado, que tem pouca quantidade dessa substância. Além de um excelente antiinflamatório natural, o ômega 3 evita doenças do coração, coágulos no corpo e atua nas doenças ósseas.

Estes peixes possuem diversas propriedades terapêuticas como redução da pressão arterial, do nível de colesterol total e do LDL (colesterol ruim) e diminuição dos coágulos do sangue. Eles ainda atuam em doenças inflamatórias como dermatite, artrite reumatóide, psoríase e inflamações no intestino grosso (colites) e protegem o organismo de câncer, aumentando a resistência do corpo.

Ao ingerir ômega 3 é necessário aliar às receitas alimentos fontes de vitamina E para proteger as propriedades atuantes do ômega 3 de serem oxidadas. Sementes como nozes, amêndoas e avelã são fontes da vitamina E. Já os óleos de girassol e linhaça são responsáveis pela vitamina D.

Os peixes defumados, em geral, também são excelente fonte de ômega 3. Na preparação de peixes defumados é adequado associar alimentos que contenham vitamina C, pois também evitam a oxidação e produção de substâncias tóxicas que são subprodutos desta degradação.

Segundo a Dra. Sylvana Braga, nutróloga e autora do livro “Dieta Ortomolecular – dieta natural para emagrecimento saudável e evitar definitivamente o efeito sanfona”, o ideal são duas refeições de peixes na semana, em torno de 250g para mulheres e 400g para homens. Vale lembrar que a ingestão de mais de 700g por semana não produz benefícios adicionais à saúde. De acordo com estudos realizados no Instituto do Coração e Pulmão dos EUA, o consumo de 50g de peixe defumado ou 100g de salmão por dia evitam ataques cardíacos.

Valor nutricional dos peixes oleosos:

Salmão cru: Rico em fósforo, potássio, folatos, ácido pantotêmico e vitaminas D, B6, B12 e B1.
Calorias: cada 100g – 210 calorias

Sardinha crua: Rica em fósforo, cálcio, vitaminas A, B6 e B12, potássio, sódio e ferro.
Calorias: cada 100g – 269 calorias

Cavalinha ao forno: Rica em fósforo, potássio, sódio, vitaminas A, D e B2, magnésio e folatos.
Calorias: cada 100g – 138 calorias

Arenque em conserva:
 Rico em vitaminas A, D e B12, sódio, fósforo e cálcio.
Calorias: cada 100g – 290 calorias

Frutas vermelhas são suculentas fontes de antioxidante

Frutas vermelhas

Melancia, cereja, framboesa, morango, amora entre outras frutas com a tonalidade avermelhada ou até mesmo roxa estão no grupo das frutas vermelhas. Elas são ricas em antioxidantes e vitaminas B, que retardam o envelhecimento e ajudam no funcionamento das células do nosso corpo. De acordo com a supervisora de Gastronomia e Nutrição do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Fatima Corradini Domingues, de um modo geral todas as frutas são benéficas à saúde por serem fontes de nutrientes, vitaminas e fibras. Entre as vermelhas ganham destaque por sua quantidade de vitaminas as frutas acerola, morango, melancia, maçã, cereja e goiaba.

“Em geral elas possuem a propriedade antioxidante, esta substância combate aos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento das células do nosso organismo. Também são ricas em fibras que auxiliam no funcionamento do intestino e na redução do colesterol prejudicial à saúde, por isso falamos que elas atuam na proteção contra doenças cardiovasculares”, explica a nutricionista.  Elas também têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. Além disso, algumas frutas apresentam boa concentração de água, tendo efeito diurético. A melancia é um bom exemplo, e muito apreciada no calor, explica Fatima Corradini.

No setor gastronômico as frutas vermelhas vêm ganhando cada vez mais espaço. Leandro Scabin da Diletto, empresa especializada em picolés italianos “gourmets” de baixa caloria e 0% gordura trans, comenta que as frutas vermelhas agradam bastante o paladar dos brasileiros e por isso ganham espaço fixo em seu portfólio. “Percebemos uma preocupação crescente dos nossos clientes em ter uma alimentação mais saudável. Hoje, eles prestam mais atenção nas propriedades nutritivas dos alimentos, e por esse motivo sabores como Morango e Iogurte com Frutas Vermelhas são muito apreciados por seu sabor e vitaminas”.

Para quem se pergunta qual a melhor forma de consumo das frutas vermelhas a nutricionista explica. “É muito importante fazer a higienização correta e, se possível consumir a fruta in natura. Se preferir há outras maneiras de aproveitar seus nutrientes, como sucos (desde que natural e consumido logo após o preparo) e geleias”, reforça a nutricionista. No caso de sucos, a especialista orienta higienizar as frutas vermelhas na quantidade exata para a semana e utilizar sacos plásticos próprios para o armazenamento de alimentos. Após isso reserve as frutas em cada saquinho, já na porção ideal para que o suco fique do seu gosto. Assim no café da manhã ou lanche, fica mais prático utilizar a fruta gelada ou congelada para bater no liquidificador com água ou leite.

Segundo a nutricionista, é necessário ter muita atenção quanto à origem das frutas, pois algumas podem conter alta concentração de agrotóxicos. “Faça uma correta higienização antes de seu consumo e procure escolher frutas variadas assim você tem um consumo de nutrientes mais completo”, finaliza a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Também recomendamos a leitura do artigo sobre o smoothie verde feito de folhas de couve e uvas, outro importante desintoxicante para acrescentar na dieta.