11 mentiras sobre o vinho que você ainda acha que é verdade

11 mentiras sobre o vinho que você ainda acha que é verdade

O vinho é uma das bebidas mais antigas da humanidade e está presente em reuniões entre familiares, amigos e até mesmo nos encontros românticos. Talvez por conta disso, as informações a respeito desta bebida são inúmeras. Mas, será que tudo o que ouvimos é mesmo verdade?

A Wine, loja que oferece vinhos online de diversas marcas e países, reuniu 11 das mentiras mais comuns contadas sobre o vinho para ajudar os apreciadores a entenderem mais sobre a bebida.

1 – Rolha de cortiça é realmente melhor que o fecho screw cap?

Há uma teoria bastante forte de que a rolha de cortiça é melhor para o vinho, mas… isso não é bem verdade. Apesar de não proporcionar um lacre hermético, o screw cap é mais eficiente na hora de separar o ar do vinho e isso contribui para a preservação dos sabores e dos aromas do vinho, além, é claro, se ser uma opção de envase mais barato.

Na Austrália esse sistema de fechamento já é utilizado desde 1970 e mais de 80% dos vinhos produzidos na Nova Zelândia também possuem o screw cap.

E para quem gosta das safras mais jovens, esse é o melhor sistema de tampa!

2 – A idade é o que mais importa (?)

Quem entende (ou acha que entende, melhor dizendo) de vinho, costuma dizer que “quanto mais velho, melhor”. Não é exatamente assim.

Diferentemente do que muita gente pensa, o grande vilão do vinho é, na verdade, o oxigênio que, em contato com o líquido, dá início a uma série de reações que causam oxidação.

Desta forma, o vinho precisa ser muito estruturado para aguentar, sem danos, mais de cinco anos engarrafado. Porém, a grande realidade é quem nem 30% dos vinhos disponíveis em supermercados conseguem aguentar todo esse tempo.

3 – É simples: uva branca faz vinho branco e uva vermelha faz vinho tinto. Será?

A regra não precisa ser sempre esta, afinal, é possível, sim, fabricar vinho branco a partir de uvas vermelhas. Para isso, é preciso fermentá-las sem as cascas, que são a parte que dão cor ao vinho.

Os melhores exemplos deste tipo de vinho são os Espumantes e as Champagnes que são produzidos – em sua maioria – com uvas tintas.

11 mentiras sobre o vinho que você ainda acha que é verdade

4 – Para ser doce, o vinho precisa de açúcar

Na verdade, não. É possível encontrar uma ampla quantidade de vinhos doces: botritizados, fortificados, de colheita tardia. O que todos eles têm em comum? Nenhum tem adição de açúcar.

É verdade! A doçura do vinho vem do açúcar residual da uva, ou seja, aquele açúcar que não foi transformado em álcool durante o processo de produção.

Agora, os vinhos suaves… esses, sim, levam açúcar e, por isso, ficam de fora da categoria de vinhos finos.

5 – Apenas países frios são bons produtores de vinho

Não é verdade! Apesar da uva se adaptar bem ao clima frio, ela também precisa do Sol para amadurecer. Essa conta, então, faz a cabeça pensar direto nos países da Europa, não é mesmo?

Mas calma aí! O que pouca gente sabe é que o que realmente beneficia as plantações de uva é a amplitude térmica, ou seja, a variação de temperatura, com noites frias e dias quentes. Pensando assim, lugares com clima desértico são ótimos para a produção de vinhas.

6 – A França é disparada o maior produtor de vinho

Na realidade, o país europeu é o mais tradicional berço do vinho, mas não é nem o país que mais produz, nem o que mais consome. A Itália é o maior produtor de vinhos no mundo e os EUA, os maiores consumidores.

7 – Ácido e azedo… é tudo igual
Não! A acidez é muito importante para a estrutura do vinho, pois indica o frescor e a vivacidade do vinho. É muito comum encontrar vinhos brancos, com notas de limão, por exemplo.

8 – O vinho rosé é uma mistura do tinto e o branco

Não, né? O vinho Rosé precisa passar pelos mesmos processos tradicionais, mas a pele da uva fica em contato com o mosto por menos tempo, deixando a coloração mais clara e rosa, ou seja, rosé!

9 – Só os vinhos tintos têm tanino

A grande maioria dos taninos estão presentes nas cascas das uvas. Assim, como as uvas são fermentadas sem a casca, eles não apresentam aquela sensação que “amarra a boca”. Porém, os taninos também estão presentes nas sementes e até mesmo na polpa.

10 – Ah, mas o Brasil só tem vinho de mesa

De novo, não é verdade. Muitos países – inclusive os principais produtores de vinho do mundo – contam com versões mais simples dos seus rótulos. Podem ser chamados de “vino de la tierra”, na Espanha; “landwein”, na Alemanha; “IGT”, na Itália; dentre tantas outras variações linguísticas.

Inclusive, é preciso destacar que muitas produções brasileiras são premiadas internacionalmente e possuem processos de produção altamente tecnológicos.

11 – Vinho do Porto é feito no porto

Na verdade, o Vinho do Porto leva esse nome por ter sido o primeiro vinho português a ser exportado, assim, de todo jeito, a mercadoria precisava passar pelo porto para seguir com as embarcações.

Pois é! As maravilhas do universo que rodeia os vinhos e as vinícolas são tão grandes quanto a quantidade de notícias falsas que circulam por aí. Por isso, é importante se informar e entender cada vez mais sobre essa bebida que está presente há tanto tempo e em tantas situações da vida de muitas pessoas.

Guia de vinho para iniciantes: tinto, branco ou rosé?

Guia de vinho para iniciantes: tinto, branco ou rosé?

Há três tipos de vinhos disponíveis no mercado: o branco, tinto e o rosê. Cada um traz um sabor e uma proposta diferente. “O primeiro passo na escolha do vinho é saber qual a diferença entre os três. Sempre indico, para quem não conhece muito de vinho, entender primeiro a diferença de cada um e, depois, experimentar, em situações diferentes, cada bebida”, comenta Mateus. “Cada paladar é diferente do outro. Por isso o ‘experimentar’ é muito importante. E mais do que isso, experimentar com a harmonização correta”, complementa.

O profissional explica que o vinho branco é elaborado a partir das uvas brancas que conferem sabor leve e mais refrescantes, além disso, geralmente o teor alcoólico é menor quando comparado ao vinho tinto. “É uma ótima opção para quem é iniciante, também, na bebida alcoólica, e traz um sabor que normalmente agrada ao paladar”, comenta o especialista.

Já o vinho tinto é mais encorpado e possui presença marcante dos taninos. “Esse tipo de vinho está entre os mais consumidos, tanto na versão tinto suave, quanto na versão tinto seco”, comenta. Mateus ainda comenta que, normalmente, nesta opção, é normal que os iniciantes gostem mais da versão suave. Mas depois de entender melhor sobre a bebida, mude a preferência.

Por último, mas não menos importante, o vinho rosé. Essa versão é um meio-termo entre os vinhos brancos e tintos e segundo o enólogo da Zanlorenzi, é uma opção que costuma agradar fortemente o paladar feminino devido a sua suavidade e leveza.

:: A ESCOLHA DO VINHO E A GASTRONOMIA

Guia inicial de vinho, ok! Agora é a hora de aprender qual versão da bebida se adequa melhor com determinada ocasião. Confira as dicas e sugestões do especialista:

PARA JANTARES ELEGANTES

Toro Centenario Cabernet Sauvignon: Originário da Argentina, o Toro Centenario Cabernet Sauvignon possui uma coloração avermelhado rubi com reflexos violáceos. Aroma complexo de frutas vermelhas e especiarias como o cassis e a pimenta preta e toques sutis de café. A bebida possui sabor equilibrado, de excelente estrutura, com taninos macios e ótima persistência. Harmoniza com queijos, massas, risotos e carnes em geral. Preço sugerido de R$26,90.

Caballo Chileno Carménère: O vinho chileno exclusivo da marca Zanlorenzi, é produzido no Vale de Maule, na região sul de Santiago, área conhecida por possuir um cultivo com diferentes características geográficas e climáticas que possibilitam uma vasta variedade de cepas. A versão Carménère combina perfeitamente com massas pesadas, carne vermelha e risotos. Preço sugerido de R$29,90.

Toro Bivarietal: Clássico argentino, o Toro Bivarietal é composto por um blend de Sirah e Malbec, uva típica da região de Mendoza e que ganhou reconhecimento no mundo inteiro. A combinação de cepas resulta em um vinho de baixa acidez e aroma persistente, capaz de agradar qualquer paladar, sendo ideal para acompanhar carnes vermelhas. O vinho está disponível em uma embalagem elegante de 1,125L, comportando 50% a mais de bebida que as versões tradicionais. Preço sugerido de R$35,00.

PARA APROVEITAR O FINALZINHO DE TARDE

Toro Centenario Rosé: Produzido na região de Mendoza, na Argentina, o vinho é composto por um blend de uvas, caracterizado pela leveza, frescor e coloração rosa, famoso por conquistar fãs em todo o mundo, especialmente em países mais quentes, como o Brasil. Harmoniza com sobrenmesas, massas com molho branco, risoto e queijos. Agradando especialmente quem gosta de bebidas mais leves no paladar, o Toro Rosé é apresentado em uma embalagem de 750ml, com um dos melhores custo-benefício do mercado. Preço sugerido de R$26,90.

Toro Centenario Chardonnay: Uma das marcas mais consumidas na Argentina, o Vinho Toro Centenario Chardonnay possui coloração amarela brilhante intensa, com acentuados reflexos esverdeados. Aroma delicado, penetrante com fortes notas florais que harmonizam com a uva. Na boca, uma entrada adocicada, fresco e equilibrado, estrutura média e persistente final, perfeito para acompanhar risoto e peixes. Preço sugerido de R$26,90.

Caballo Chileno Sauvignon Blanc: A linha Caballo Chileno é o mais novo lançamento da Zanlorenzi e promete agradar todos os paladares, incluindo os mais exigentes. Produzidos na região do Vale Maule, no Chile, a versão Sauvignon Blanc harmoniza com carne branca, frutos do mar, queijo e massas leves. Preço sugerido de R$29,90.

PARA CURTIR COM OS AMIGOS

Vinho Campo Largo: O Sul é conhecido pelas boas vinícolas e, quando o assunto é vinho, o Vinho Campo Largo é destaque. Nas versões suave e seco, os vinhos Campo Largo são elaborados a partir de uvas Isabel e Bordô (versão tinto) e uvas Niágara (versão branco), cultivadas na Serra Gaúcha. Enquanto o vinho Tinto harmoniza com pratos leves, sobremesas, mousses e tortas, o Branco é ideal para aves e peixes. Preço sugerido de R$ 11,90

Quinta do Rio Grande: O Vinho Quinta do Rio Grande é produzido 100% com uvas bordôs cultivadas na Serra Gaúcha. O seu sabor é leve e intenso, com aroma de frutas frescas e toque aveludado. É ideal para ocasiões especiais e acompanha perfeitamente queijos tipo roquefort, frutas frescas e torta de nozes. Preço sugerido de R$13,90.

Saiba como harmonizar queijos com bebidas

Saiba como harmonizar queijos com bebidas

Queijos são alimentos ancestrais que combinam com diversas preparações gastronômicas. Além de deliciosos, expõem paladares e distintos aromas e texturas que podem ser harmonizados com determinadas bebidas e proporcionarem experiências sensoriais deliciosas.

A doutora em Ciência dos Alimentos pela Unicamp, Hellen Maluly, explica que os queijos são alimentos ricos em umami – o quinto gosto básico do paladar humano. “O queijo parmesão, por exemplo, possui alto nível de glutamato, uma das principais substâncias responsáveis por proporcionar o quinto gosto. Ao colocá-lo na boca o aumento da salivação é imediato, bem como o prolongamento do sabor, características do quinto gosto”, conta Hellen.

Aproveitando a celebração do Dia Nacional do Queijo, no próximo dia 20 de janeiro, Maluly separou algumas sugestões de harmonizações com o alimento, lembrando que são complexas e dependem das composições de cada alimento e também das preferências dos consumidores!

QUEIJOS E CAFÉ

As harmonizações com cafés de torra leve ou média podem ser feitas com queijos mais suaves, como frescos, lua cheia, queijo de cabra fresco ou minas frescal. Já os mais frutados podem ser acompanhados de queijos tipo Brie acompanhado de geleias, ou também serem adicionados às sobremesas com Mascarpone, como o típico ‘tiramissú’. “Os cafés mais intensos e encorpados, como o caso do blend feito com as espécies de café Coffea arabica e Coffea canéfora ou também chamada robusta, podem ser harmonizados com queijos mais maduros, principalmente o parmesão”, explica Hellen.

QUEIJOS E VINHOS

A combinação de queijos e vinhos é muito comum na gastronomia francesa e italiana. Os gostos salgado e umami, presentes nos queijos, amenizam a acidez e adstringência proporcionada pelos vinhos tintos intensos, mais ricos em taninos e, assim, modificam a percepção sensorial. “O resultado desta harmonização pode deixar bebida mais equilibrada e com uma elevação de outras sensações aromáticas provenientes tanto dos queijos como dos vinhos. Para os fãs de vinhos, a harmonização é uma vivência elevada da gastronomia”, conta Maluly.

QUEIJOS E CERVEJAS 

Um estudo realizado no Istituto di Enologia e Ingegneria Agro-alimentare, na Itália, publicado na renomada revista científica Food Quality and Preference – Elsevier, avaliou o resultado da combinação de várias opções do queijo com cervejas e a melhor harmonização destacada durante a pesquisa foi com parmesão. De acordo com Hellen, a junção do alimento com a cerveja reduz o amargor, a acidez e também alguma adstringência, além das sensações de aquecimento proporcionadas pelo álcool e mesmo uma certa redução da carbonatação – processo que ocorre durante a fermentação alcóolica e que produz dióxido de carbono na bebida. A carbonatação proporciona uma leve sensação de acidez após o contato com as papilas gustativas, pois o dióxido de carbono se converte em ácido pela ação da enzima anidrase carbônica.   

UMAMI

É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento.

Vinho El Artista chega aos mercados Dona de Casa

Vinho El Artista chega aos mercados Dona de Casa

Criar um vinho com “a cara do brasileiro”, ou seja, que tivesse os mesmos aspectos dos maiores campeões de vendas em Terras Brasilis – Anciano Gran Reserva Tempranillo e Toro Loco Tempranillo. Essa ideia surgiu quando os responsáveis da Wine Duty Free souberam que o Toro Loco deixaria de ser comercializado por aqui e viu nisso um grande nicho, já que possuem capacidade de produzir um produto idêntico em todos os aspectos, mas com resultado ainda melhor.

O desenvolvimento do produto aconteceu antes da pandemia. As viagens faziam com que detalhes fossem acertados e que o vinho chegasse à excelência desejada. Direto da Espanha para o Brasil, através da Bodegas Fernando Castro. Com tudo pronto, veio a pandemia, que atrasou em mais de um ano o processo de importação e fez com que o lançamento oficial do El Artista Tempranillo acontecesse só em janeiro de 2021, quando também chegou o El Artista Gran Reserva Tempranillo, com safra 2012, curtido 18 meses em barris de carvalho.

O resultado? Sucesso total, pois a marca foi muito bem recebida por apreciadores de um bom vinho, devido principalmente, a três fatores: rótulo arrojado e bonito, qualidade do produto e preço incrível. O conjunto destes aspectos resultou em um vinho que desde o primeiro dia de vendas se mantém no topo de vendas e faturamento nos canais da Wine Duty Free.

Por dentro das garrafas:

El Artista – vinho tinto que apresenta um intenso aroma de amora, mirtilo e cereja e possui grande harmonia, combinando notas de carvalho e baunilha. Feito com as uvas Tempranillo, é um vinho seco que possui uma técnica de qualidade superior aos seus principais concorrentes.

Até o momento, a marca já comercializou cerca de 50 mil garrafas, o que corresponde um faturamento de mais de R$1 milhão. O objetivo é levar o El Artista até as prateleiras dos mercados, adegas e nos principais canais de vendas online do país, gerando assim, um volume de vendas de 180 mil garrafas até 2022.

Acredita-se num crescimento acelerado desse mercado, pois é vinho é um produto que agrada do jovem à meia idade. O setor cresceu muito nos últimos 10 anos, mas tem muito mais a expandir uma vez que o consumo per capta ainda está abaixo dos quatro litros por ano, sendo que na Europa chega a mais de 50 litros em certos países, como a França, por exemplo.

O El Artista está disponível no site Wine Duty Free, nas suas duas versões, El Artista Tempranillo, que custa R$38,99 e o El Artista Gran Reserva Tempranillo, que custa R$69,99.

Zanlorenzi ensina harmonizar vinho com pratos de inverno

Zanlorenzi ensina harmonizar vinho com pratos de inverno

Aprender a harmonizar o vinho com a refeição dá a garantia de uma experiência sensorial única. Por isso, a Zanlorenzi Bebidas, empresa que possui no portfólio uma variedade de vinhos para todas as ocasiões e paladares, indica os rótulos mais adequados para os pratos mais queridinhos do inverno. Confira as dicas:

  • Massas: Nesse caso, a harmonização dependerá do tipo de molho. Por exemplo, massas com molho de tomate, recomenda-se vinhos leves e tintos, como o Toro Centenario Malbec. Molhos brancos ou com queijo pedem vinhos rosé ou branco. A dica é: quanto mais marcante for a massa, mais encorpado deve ser o vinho.
  • Risoto: Queridinho do inverno, esse prato segue a mesma linha da massa, ou seja, a harmonização dependerá do tipo de risoto. Receitas clássicas com legumes ou queijo caem bem com vinhos brancos, como o Toro Centenario Chardonnay ou que levam uva sémillon. Risotos que vão carne pedem vinhos leves, como o Quinta do Rio Grande Tinto Suave.
  • Fondue: Esse prato, por ser mais encorpado, pede um vinho que tenha mais acidez, como o Toro Centenario Cabernet Suavignon. Para fondues doces, a dica é investir em vinhos com toques mais suaves ou espumantes, como o Lunar Perfetto Moscatel.
  • Caldos: Caldos mais leves, como legumes, frutos do mar e frango, se harmonizam com rosés mais intensos, brancos ou tintos suaves, como Campo Largo Branco Seco. Os mais condimentados, como de carnes, bacon e calabresa, pedem um vinho como o Toro Centenario Cabernet Suavignon.
  • Queijos: Queijo tem tudo a ver com o vinho, mas para a degustação ser assertiva precisa entender quais vinhos realçam o sabor do tipo de queijo. Diante de tanta variedade de queijos, a dica é investir em vinhos como o Vinho Campo Largo Branco Suave para os queijos tipo camembert, brie e gouda. Já os tintos secos, como o Campo Largo Tinto Seco são indicados para queijos mais fortes, como o gorgonzola. Opções mais frutadas, como Galo Lusitano Tinto, se harmonizam melhor com queijos frescos tipo cottage, cabra e ricota.

Os vinhos mais caros do mundo

Os vinhos mais caros do mundo

Assim como os demais produtos que estão à disposição do consumidor em e-commerces, gôndolas dos mercados e vitrines de lojas, os vinhos apresentam uma variação no custo das garrafas que, por vezes, pode parecer exagerada aos desavisados.

Para que um vinho tinto, ou não seja precificado, é preciso considerar fatores de mercado, matéria-prima, produção e distribuição, ou seja, tudo conta e, quanto mais caro estes custos, mais caro sai o vinho.

Vinho bom não precisa ser caro, mas não dá pra negar que, quanto mais você puder pagar por essa bebida, mais ela te surpreenderá

De forma geral, os vinhos com valores expressivos apresentam algumas características em comum:

  • Alta procura e pouca oferta: vinhos que apresentam muitos apreciadores, mas são produzidos em menor escala costumam ser mais caros;
  • Custo da mão de obra: os trabalhadores da América Latina, por exemplo, costumam ganham menos do que os europeus;
  • Tipo de colheita: uvas colhidas manualmente são mais custosas;
  • Transporte: quanto mais distante a origem do vinho, mais caro ele será. É por isso que os vinhos de Portugal, ou da Itália, são mais caros que os chilenos;
  • Produtividade: há vinhedos, propositalmente, de baixa produção, de forma a elevar a qualidade – e o valor – da bebida;
  • Raridade e exclusividade: exemplares raros e disputados, aos quais apenas alguns apreciadores têm acesso, podem atingir preços exorbitantes;
  • Prestígio: os rótulos premiados e bem avaliados em concursos e exibições são comercializados por altos valores devido à sua notoriedade.

Veja alguns dos vinhos mais caros do mundo e saiba quanto eles custam:

Château Petrus 2016

Considerado um dos vinhos mais raros e caros do mundo, o Château Petrus 2016 alcançou a pontuação máxima do renomado crítico Robert Parker, impressionantes 100 pontos!

Trata-se de um vinho tinto com aroma frutado, notas de especiarias e chocolate. Estruturado, concentrado e com taninos finos, é um rótulo elegante. Ideal para ser apreciado após dez ou mais anos de garrafa, juntamente com pratos de alta gastronomia.

Valor: R$ 45.400,00

 

La Romanée Grand Cru 2014

Vindo da região da Borgonha, ele é produzido pela vinícola Domaine du Comte Liger-Belair em um diminuto vinhedo francês de apenas 0,85 hectares, o único de Apelação de Origem Controlada (A.O.C.) de La Romanée.

O vinho conquistou 97 e 96 pontos nas avaliações dos críticos Robert Parker e Tim Atkin, respectivamente. Sua uvas de excepcional qualidade, que dão origem a um vinho de guarda, de coloração rubi intensa, com aromas elegantes de frutas vermelhas. Complexo e estruturado, conta, em boca, com taninos aveludados. É ideal para harmonizar com carnes vermelhas e carnes de caça especiais.

Valor: R$ 32.975,00

 

Pingus 2013

Histórico, este vinho espanhol é produzido a partir de vinhas Tempranillo existentes desde 1929. Lançado em 1995, foi o primeiro rótulo da Denominação de Origem (D.O.) de Ribeira del Duero a ser consagrado com 96 pontos por Robert Parker. Existem apenas 6.900 garrafas em todo o mundo.

É um vinho de guarda, de coloração granada intensa, com aroma de frutas vermelhas, notas florais, toques de especiarias e minerais. Seus taninos são refinados, com uma ótima acidez, e que harmonizam com carnes vermelhas e carnes de caça.

Valor: R$ 13.157,65

 

Château Lafite Rothschild Grand Cru Classé 1999

Do tradicional produtor Domaines Barons de Rothschild (Lafite), este vinho traz o terroir de Pauillac, em Bordeaux. É elaborado com um blend equilibrado de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, obtendo 95 pontos do crítico Robert Parker.

A safra de 1999 se destaca por apresentar um bouquet rico, com notas de frutas vermelhas, nuances de especiarias e paladar bem estruturado. É um vinho elegante, com um final longo que persiste na boca.Ele pode ser consumido com pratos franceses típicos, como o Tournedos Rossini.

Valor: R$: 12.000,00

 

Château Margaux Grand Cru Classé 2006

Com 95 pontos da Wine Enthusiast,é um dos Grand Vin de Bordeaux. Ele é produzido a partir de um assemblage das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot e Cabernet Franc colhidas manualmente e envelhecidas em carvalho e inox, em Margaux.

Com um interessante aroma de frutas negras, como ameixa e figo, misturado a notas florais e nuances herbáceas, de especiarias e tabaco, o vinho apresenta um tom rubi e revela taninos ricos e aveludados na boca, com concentração e intensidade. É ideal para acompanhar queijos maduros e carnes de caça.

Valor: R$ 10.000,00

Barca Velha 2011

Lançado pela primeira vez em 1952, este rótulo teve apenas 18 edições até hoje. Ele só chega ao mercado 8 anos após a colheita das uvas Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional, oriundas da Quinta da Leda, na região do Douro.

O resultado é um vinho tinto com classe, de aroma marcado por frutas vermelhas maduras, notas de especiarias e toques balsâmicos, mentolados e de tabaco. Sua textura é rugosa, seu final é longo e harmonioso e vai muito bem com carnes e queijos marcantes.

Valor: R$ 7.400,00

 

Solaia 2016

Proveniente da região italiana de Toscana, o rótulo nasceu em 1978, pelas mãos da centenária família Antinori, a partir de uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, mas, posteriormente, foi acrescida a variedade Sangiovese. O vinho alcançou cobiçados 100 pontos na avaliação de Robert Parker.

Este é um vinho potente e elegante, com aroma de frutas vermelhas, toques balsâmicos e mentolados, com fundo de especiarias. Por ser denso, com taninos firmes, e um final longo, orna com os assados da alta gastronomia italiana.

Valor: R$ 5.918,00

 

Vega Sicilia Unico 2008

Seu nome não é à toa: ele é, de fato, um vinho único! Produzido pela vinícola Vega Sicilia, ele traz o puro terroir de Ribera del Duero e é produzido apenas nos anos de safras excepcionais e seu processo de envelhecimento leva quase uma década em diferentes tipos de barris. O crítico Robert Parker deu 96 pontos à safra de 2008.

Ideal para ser consumido com um Bife Wellington ou carneiro, este vinho tem coloração rubi profunda e violeta, aromas de frutas vermelhas e negras, com toques de especiarias, tabaco, couro, baunilha e lavanda.

Valor: R$ 4.997,17

 

Pêra-Manca 2010

Produzido a partir de vinhedos com mais de 30 anos de idade, na região do Alentejo, este cobiçado vinho português, elaborado com as uvas Trincadeira e Aragonez recebeu 93 pontos da Wine Spectator.

Trata-se de um vinho de coloração granada, repleto de camadas de aromas de frutas maduras, especiarias e tostado. Denso e profundo na boca, ele tem acidez e estrutura de taninos ideais para harmonizar com queijos, embutidos ou grelhados de sabor intenso.

Valor: R$ 4.581,00

 

Catena Zapata Adrianna Vineyard Mundus Bacillus Terrae 2016

Este Malbec argentino da região de Mendoza é uma obra-prima da vinícola Catena Zapata. Os vinhedos ficam a uma altitude de 1.390 metros, sendo considerado como um dos raros Grand Cru da América do Sul. Ele obteve 97 pontos de Robert Parker e também no Guia Descorchados.

Tem coloração rubi e exala aromas de frutas negras e especiarias. É equilibrado e elegante na boca, apresentando taninos refinados. Ele pode acompanhar carnes e massas e, ainda, tem um potencial de guarda de mais de uma década.

Valor: R$ 2.947,88

 

Certamente, todos esses vinhos são maravilhosos e vão perfeitamente com um encontro especial. Nestes casos, o mais importante não é o preço do vinho, mas o contexto histórico que ele traz. O cuidado com sua produção, a atenção. São momentos únicos transformados em exemplares perfeitos para sua degustação.

Extra e Pão de Açúcar apostam em vinhos verdes para Páscoa

Vinhos

Uma das categorias que mais sentem o efeito do período da Páscoa no crescimento das vendas é a de vinhos, isso porque a bebida é uma das principais escolhas para harmonizar com os pescados – estrelas do tradicional almoço que celebra a data -, além de harmonizarem com a degustação dos chocolates, outro segmento que ganha destaque. Ao saber disso, as bandeiras Extra e Pão de Açúcar prepararam um extenso portfólio de rótulos para a data festiva e apostaram na venda de coberturas e barras de chocolates, cujo volume de produtos, esse ano, foi triplicado para abastecer as lojas em todo o País.

A cada ano, cresce a procura por ovos de Páscoa caseiros e outras guloseimas feitas à mão, como bolos, tortas, trufas e bombons. Essas opções além de serem mais econômicas que as industrializadas, ainda garantem um dinheiro extra para complementar a renda. De olho nessa tendência, as redes atentaram-se para o crescimento na venda dos produtos que essa confecção exige.

Na comparação com o ano passado as unidades, também, estão abastecidas com um variado mix de Ovos de Páscoa, chocolates em barras e caixas de bombons para atender à demanda. Além do sortimento de Qualitá, marca exclusiva das redes Extra e Pão de Açúcar, com novidades mais econômicas nas opções de chocolates para quem quer presentear. São três novos produtos lançados: ovo de chocolate ao leite com embalagem em formato de orelhas de coelho (50g – R$7,99), mini ovos de chocolate ao leite com embalagem em formato de cesta (50g – R$7,99) e coelho de chocolate ao leite (60g – R$7,99).

Já no segmento dos vinhos, por conta da crescente demanda, o Extra e Pão de Açúcar aumentaram em mais de 50% o volume negociado com os fornecedores e esperam um incremento de vendas de vinhos de dois dígitos na comparação com a Páscoa do ano passado.

Uma das principais apostas para a Páscoa são os vinhos verdes, que recebe esta denominação devido à localidade onde são produzidos, em uma região no noroeste de Portugal que possui especificidades geográficas únicas, as quais tornam esses vinhos bebidas exclusivas que nenhum outro lugar do mundo é capaz de produzir. O período da Páscoa representa a maior época de venda desse tipo de vinho para as bandeiras.

Há, também, lançamentos exclusivos para o período. Trata-se da extensão de linha da marca Sideways, que já conta com o rótulo de Pinot Noir e, agora, passará a ter também as opções de vinho branco e rosé.

Para finalizar as novidades para o período, a marca Club des Sommeliers, vendida com exclusividade nas duas redes, também é uma excelente opção para quem busca um bom rótulo para acompanhar as refeições e sobremesas típicas da Páscoa. Ainda na possibilidade do Vinho Verde, a opção elaborada na região do Minho, em Portugal, a partir das uvas Loureiro, Azal e Trajano, e os aromas florais delicados ressaltam a refrescância deste título. Já para harmonizar com chocolates, os Vinhos do Porto Tawny e Ruby são produzidos na Região Douro e são envelhecidos em vasilhas de madeira, conferindo boa maturidade da cor, concentração nos aromas e evolução no paladar.

Toda a variedade de vinhos e chocolates do Extra e do Pão de Açúcar podem ser adquiridos nos sites das marcas: www.clubeextra.com.br e www.paodeacucar.com. Os produtos também podem ser adquiridos nos e-commerces das redes (www.clubeextra.com.br e www.paodeacucar.com), possibilitando a compra sem sair de casa.

Vinho e chocolate são ricos em polifenol resveratrol

Vinho e chocolate são ricos em polifenol resveratrol

Quando se pensa em Páscoa, produtos como chocolate e vinho logo vêm à mente. Mas a deliciosa combinação não é só prazerosa como também pode ser uma grande aliada à saúde. Os vinhos – especialmente os tintos – e os chocolates acima de 50% cacau são ricos em polifenol resveratrol, poderoso antioxidante que ajuda na renovação e rejuvenescimento das células humanas. Este ativo anti-inflamatório e antimicrobiano é encontrado no cacau e nas cascas e sementes de uvas.

Inúmeras pesquisas desenvolvidas pelo mundo todo, incluindo no Brasil, mostram que os benefícios são infindáveis: desde a prevenção de doenças cardiovasculares e redução da pressão arterial; diminuição dos índices do mau colesterol (LDL) e aumento do bom colesterol (HDL) no sangue; redução de danos oxidativos em estruturas cerebrais, podendo reduzir o risco do aparecimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e Parkinson; prevenção de alterações celulares que podem levar ao aparecimento de vários tipos de cânceres; melhora na cognição e na memória; aceleração do metabolismo energético; auxilia no combate à obesidade e às alterações associadas à doença… e por aí segue a lista de vantagens em consumir produtos ricos em polifenol resveratrol.

Então, porque não associar os benefícios do vinho e do chocolate acima de 50% cacau e consumi-los de forma moderada, sem sair da dieta?

A Vinícola Aurora convidou a nutricionista, sommelière profissional e diretora da Associação Brasileira de Sommelier do Rio Grande do Sul (ABS-RS), Patrícia Binz, para tirar as principais dúvidas relacionadas a este universo. Confira!

O que o vinho e o chocolate têm em comum, e o que esses dois produtos podem trazer de benefício à saúde?

Ambos podem trazer diversos benefícios, se consumidos de forma equilibrada. Os compostos funcionais presentes, principalmente, no vinho tinto e no chocolate amargo têm uma grande relevância já descoberta pela ciência. Uma substância encontrada nesses alimentos é o polifenol resveratrol, que pode atuar na prevenção de doenças.

Como escolher um vinho para ser o mais saudável ao nosso organismo? E o chocolate? O que é preciso ficar atento?

É bem importante frisar que antes de controlar calorias, deve-se optar por alimentos mais saudáveis. No caso do vinho, para ingestão menor de carboidratos, indica-se os tipos secos (até 4g de açúcar/litro) para os vinhos tranquilos e nature (até 3g de açúcar/litro) ou extra brut (de 3,1g a 8g de açúcar/litro) para os espumantes.

Em relação ao chocolate, o principal é optar por produtos que tenham maior percentual de cacau, acima de 50% (meio amargo), mas você pode iniciar pelo meio amargo até acostumar o paladar. O importante é que sejam chocolates mais puros, ou seja, que não tenham adição de gordura hidrogenada, apenas a manteiga de cacau, a massa de cacau e o açúcar. Para entender, a conta é simples, quanto mais massa de cacau (percentual de cacau) tiver, menos gordura e açúcar terá o produto final.

Qual a recomendação diária para o consumo de vinho e chocolate?

Não há uma recomendação exata para o consumo diário. O que se sabe é que, de forma consciente e inserido em uma dieta saudável e com hábitos saudáveis, é possível sim ingerir chocolate e vinho na sua rotina. O chocolate, em geral, indica-se uma porção pequena, devido à quantidade de açúcar, ou adoçante utilizado no caso dos diet. O vinho, segundo as orientações internacionais, é de que o consumo máximo seja de uma taça (em média 150ml) por dia para mulheres e até duas para homens. Também é importante sempre intercalar o consumo de vinho com água.

Quanto às calorias, como administrar estes produtos, especialmente no feriado da Páscoa? Como é possível ter equilíbrio, sem sair da dieta?

Primeiro é relevante lembrar que as comemorações são importantes, e não devem deixar de ser celebradas com medo de sair da dieta. A chave está no consumo responsável, tanto dos alimentos mais calóricos, como os chocolates, como do consumo de álcool. Para fazer isso de forma mais agradável e prática, é preciso programar as refeições, sempre com opções mais leves e saladas à mesa.

Além disso, planejar as quantidades que pode consumir vai facilitar esse processo. Mas o que você não deve esquecer é de comer consciente, isso é, se alimentar com atenção plena, se dedicando realmente ao momento em que está vivendo e de que forma está consumindo esses alimentos e bebidas. Por isso, aprender mais sobre gastronomia e vinhos faz com que você aprecie mais esses momentos e consiga estar mais atento a eles.

É verdade que os vinhos doces, como os moscatéis ou licorosos, são mais calóricos?
O que faz um vinho ser calórico é o percentual alcoólico da bebida e a quantidade de açúcares. Ou seja, quanto menor o percentual de álcool no produto e menor a quantidade de açúcar, menos calórica será a bebida.

Vinhos doces nem sempre são mais calóricos, pois deve-se levar em conta, além do açúcar, a quantidade de álcool presente nestes vinhos. Essas duas substâncias são quem fornecem a energia, o açúcar 4kcal/g e o álcool 7kcal/g. No caso dos espumantes moscatéis, eles costumam ter menos calorias do que vinhos licorosos, quando ambos forem doces. Os moscatéis apresentam um percentual alcoólico de 7% a 10%, enquanto os licorosos de 14% a 18% de álcool, segundo a legislação brasileira.

Você vê como positiva a tendência de vinhos menos alcoólicos e chocolates com menos açúcar?

Sim. Sempre que evoluímos em relação à consciência alimentar é benéfico. Acredito muito que as pessoas terão cada vez mais conhecimento sobre o que consomem, e se questionem muito mais sobre o que e como estão se alimentando. No caso dos vinhos menos alcoólicos, nem sempre pode ser a melhor escolha, já que depende da quantidade consumida.

Consumir um vinho mais alcoólico, mas em menor quantidade, pode trazer os mesmos resultados de consumir mais quantidade de um vinho com menor graduação. Em relação aos chocolates, com menos açúcar seria uma ótima opção. Apenas não se engane ao optar por chocolates com menos açúcar, mas com mais gordura ou adição de adoçantes, o que é super comum no mercado.

Como armazenar corretamente esses itens em casa?

Os vinhos devem estar sempre armazenados em ambientes com menos iluminação, sem trepidações, e, se possível, em locais que mantenham uma média de temperatura de 15°C. Já os chocolates, o recomendado é guardar em local seco, fresco e arejado, e, preferencialmente, num ambiente com temperatura entre 18°C e 22°C.

Quais as harmonizações entre vinhos e chocolates você sugere?

Chocolates, especialmente os brancos, harmonizam muito bem com o espumante destaque da Serra Gaúcha, o Moscatel (Aurora Moscatel). Os chocolates brancos também harmonizam perfeitamente com o Aurora Colheita Tardia, com o Aurora Moscatel Rosé ou, até mesmo, com um tinto mais leve e delicado, como o Aurora Varietal Pinot Noir. A combinação também pode ser em forma de contraste, harmonizando este tipo de chocolate com um espumante extra brut, a exemplo do Aurora Pinto Bandeira método tradicional 24 meses.

O chocolate preto vai bem com o estilo de vinho tipo Porto ou até mesmo com tintos secos, como o Cabernet Sauvignon. Uma sugestão é o Aurora Millésime Cabernet Sauvignon, que, neste caso, pelo seu perfil aromático, lembra alimentos adocicados. Uma escolha de harmonização com chocolate preto também seria com um destilado, o Aurora Brandy.

Sobre Patrícia Binz

Patrícia Binz é diretora de marketing da Associação Brasileira de Sommelier-RS (ABS-RS). Sommelier Profissional pela ABS-RS e nível 3 pela Wine and Spirits Education Trust (WSET). Formada em Nutrição pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), atua na área de consultoria no ramo alimentício há uma década e há quatro anos na docência de cursos em gastronomia e vinhos. É wine hunter para restaurantes e eventos. Possui especialização em Gestão de Marcas e o título de mestre em Turismo e Hospitalidade, também pela UCS. Tem experiência na área de nutrição, com ênfase em segurança de alimentos e sustentabilidade nos serviços alimentares, além de organização de eventos, principalmente experiências enogastronômicas.

Edega faz bota-fora com descontos de até 50%

Edega faz bota-fora com descontos de até 50%

A Edega, e-commerce de vinhos do PNR Group, está sempre presente nas datas promocionais do varejo, como black Friday, entre outras. Não será diferente para o tradicional bota-fora do início do ano. Mas o que o difere é a sua filosofia: como ela já pratica uma margem bastante justa, essas campanhas são ótimas oportunidades de abastecer a adega com preciosidades garimpadas pelo seu fundador, o empresário francês Philippe de Nicolay Rothschild.

Por isso, é legal ficar de olho nesta promoção, chamada Carnaval dos Vinhos, que a loja virtual preparou para fevereiro, com início dia 03, antecipadamente para os associados do Clube Edega, e no dia 06 para todos os clientes. A campanha acontece até o final do mês (ou enquanto durarem os estoques). São mais de 50 produtos, entre vinhos e acessórios, com descontos de até 50%. E vale dizer que a empresa entrega para todo o Brasil, com frete grátis nas compras acima de R$ 300,00.

São cerca de 50 produtos, entre vinhos e acessórios, que estão com preços convidativos, durante o mês de fevereiro.

Abaixo algumas sugestões de vinhos e acessórios da promoção:

  • Beaujolais Cuvée Premier Le Ronsay 2014: de R$ 176,00 por R$ 88,00 (50% OFF)
  • Flores de Callejo 2018: de R$ 199,00 por R$ 116,00 (41% OFF)
  • Casa Marin Pinot Noir Litoral 2014 : de R$ 260,00 por R$ 156,00 (40% OFF)
  • GC Cahors 2011: de R$ 979,00 por R$ 540,00 (44% OFF)
  • Decanter Barons de Rothschild: de R$ 995,00 por R$ 759,00 (23% OFF)

 

Bota-fora Carnaval dos Vinhos: São cerca de 50 produtos (vinhos e acessórios) com descontos de até 50%

Data: de 03 de fevereiro (para associados) e 06 de fevereiro, para todos os clientes, até final do mês (ou enquanto durarem os estoques)

* Frete grátis para compras a partir de R$ 300,00 para todo o Brasil

 

Edega: e-commerce de vinhos
Site: www.edega.com.br
Atendimento: de segunda a sexta, das 9h00 às 18h00
Contato: 0800-7720158/ (11)3074-6868/ 
Whatsapp (11) 99919-0404
Email: [email protected]
Instagram: @edega_vinhos

 

SOBRE A EDEGA

Com o portfólio rigorosamente selecionado pelo empresário francês Philippe de Nicolay Rothschild, membro de uma das mais tradicionais famílias de produtores da França, o e-commerce oferece uma variedade de vinhos de regiões inusitadas, além de uma ampla seleção de produtos orgânicos, biodinâmicos e naturais. Ao acessar o www.edega.com.br , o consumidor encontra mais de 240 rótulos de vários países como França, Chile, Argentina, Espanha, Itália e Portugal, de renomados produtores, alguns dos quais entre os melhores do mundo em suas categorias, como os grandes vinhos dos Domaines Barons de Rothschild (Lafite) e outros exemplares de vinícolas reconhecidas internacionalmente por grandes especialistas, como Domaine Weinbach (Alsácia) e Casa Marín (Chile).

Vinhos dos vinhedos centenários argentinos chegam ao Brasil

Vinhos dos vinhedos centenários argentinos chegam ao Brasil

Gastronomia, cultura e identidade nacional são conceitos que caminham lado a lado. Quando pensamos na Argentina, é impossível dissociar a história da nação da longa jornada e tradição na produção de vinhos.

Foi esse resgate histórico que levou Norberto Páez e Sebastián Bisole, agrônomos e enólogos argentinos, a embarcarem na aventura de produzir seu próprio vinho resgatando métodos, tradições e, acreditem, uvas, que fizeram parte da constituição da Argentina como uma das referências mundiais na produção de vinhos.

Assim surgiu a vinícola Paso a Paso Wines, situada no famoso Vale do Uco, em Mendoza, que traz um conceito muito particular na produção dos seus vinhos, que agora chegam ao Brasil através de uma parceria com a MMV, importadora com sede em Curitiba (PR).

MMV Importadora traz ao Brasil rótulos da Paso a Paso Wines, vinícola argentina que resgata tradição, vinhedos e uvas há tempos esquecidas por produtores argentinos

Os diferenciais começam pelos vinhedos. Páez e Bisole literalmente “caçam” vinhedos centenários e esquecidos em busca de uvas antigas, esquecidas e que no passado eram muito comuns nos vinhos da região. Em 2010, no início da Paso a Paso Wines, os proprietários descobriram em El Cepillo, San Carlos, um vinhedo de 72 anos com videiras da uva Bonarda, usada por camponeses no passado na produção de vinhos artesanais e caseiros. Foi o passo inicial e primeiro vinho produzido pela dupla de enólogos.

O nome Paso a Paso inclusive não é à toa. Além da garimpagem de vinícolas esquecidas, algumas centenárias, os processos de produção do vinho, desde a colheita das uvas, passando pela fermentação, envelhecimento e engarrafamento, remetem aos processos tradicionais usados no passado, na busca por um vinho totalmente orgânico e menos industrial. Por ano, a Paso a Paso não produz mais que 5 mil garrafas, o que torna cada garrafa um item muito especial.

Agora no Brasil

A Paso a Paso Wines chega ao Brasil através de uma parceria inédita e exclusiva com a MMV Importadora. Jonas Martins, também enólogo e diretor comercial da MMV, diz que o interesse pelos vinhos da Paso a Paso surgiu desde a primeira conversa com eles:

“São vinhos muito peculiares e especiais, exatamente o que procurávamos para o nosso portfólio, que tem o objetivo de trazer ao público brasileiro vinhos dessa qualidade”, ressalta Martins.

Uma das linhas trazidas pela MMV foi a Inmemorial Viñedo Ancestral, que remete às uvas “memoráveis” e chega com três blends diferentes. O Blend Blanco é um vinho branco composto por quatro uvas: a Criolla Grande e a Pedro Ximenes foram uvas trazidas pelos colonizadores espanhóis e “resgatadas” pela vinícola, a Moscatel Rosado, famosa pelos frisantes, e a Torrontés, uva que surgiu na natureza do cruzamento da Criolla e Moscatel. A combinação gera um vinho branco bastante refrescante e floral, com rusticidade, acidez elevada e boa persistência.

O Blend Rosé também é feito com as mesmas uvas do Blend Blanco, com o acréscimo da uva Bonarda, ignorada por muito tempo pelos produtores por ser considerada uma uva colonial. A Bonarda dá o aspecto rosé ao vinho, que tem aromas complexos por conta da variedade de uvas, sendo rústico em boca e com acidez marcante.

Ainda da linha Inmemorial, o Blend Tinto é composto pela famosa uva Malbec junto da Bonarda. O objetivo deste vinho é unir presente e passado, conferindo ao consagrado Malbec um toque de rusticidade que remete aos vinhos do passado na Argentina. É untuoso em boca, com alta acidez e final de boca longa.

Já a linha Barril por Barril vem em consonância com o nome da vinícola, Paso a Paso, para mostrar que todos os processos são bem trabalhados e pensados. Toda a linha é orgânica, não havendo produtos químicos na fermentação, além disso, as uvas vêm dos vinhedos “garimpados” por Norberto Páez e Sebastián Bisole. Também chegam em três rótulos diferentes.

O Barril por Barril Bonarda é composto 100% por esse tipo de uva e passa por nove meses de envelhecimento em barril de carvalho. De cor violácea, em boca é estruturado e encorpado, muito redondo, com leve amargor e rusticidade. O Gran Bonarda + Petit Verdot é produzido com um blend 80% – 20%, apresentando taninos bem domados, estrutura em boca e um final longo, com um leve toque de baunilha.

O Cabernet Franc, uva oriunda da França, tem pré-fermentação em ovos de concreto, como era feito antigamente na Argentina. Isso faz com que o gás carbônico circule naturalmente durante a fermentação e movimente o vinho, que fica sem contato com o ambiente externo. O frescor do aroma faz referência ao método, sendo longo, maduro, um vinho para guarda.

Segundo Jonas Martins, esses vinhos chegam com um ótimo preço ao mercado brasileiro, dada a extrema qualidade oriunda do cuidadoso processo de produção:

“Os vinhos Barril por Barril ficam na casa dos 200 reais a garrafa, mas facilmente competem com vinhos muito mais caros, tamanha a qualidade e valor agregado a esse produto tão especial”

Os vinhos da Paso a Paso Wines podem ser encontrados no Balbino e Martins Lojas e Bar de Vinhos, localizado na Avenida Iguaçu, ou pelo site da MMV Importadora, em: https://www.mmvinhos.shop/.