Go!Jelly agora é certificada com selo halal

Algumas coisas no mundo são universais, e o gosto por guloseimas, sem dúvidas, é uma delas. Independente de diferenças religiosas, culturais e geográficas, todos nós – uns mais, outros menos – consumimos com água na boca as mais variadas guloseimas.

De acordo com o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB) com dados obtidos pela KPMG, a indústria de balas e gomas produziu 214 mil toneladas no Brasil em 2020, com valor de vendas de US$ 2,7 bilhões. No ano passado, a balança comercial do setor registrou volume de 77,1 mil toneladas comercializadas e faturou US$ 98,9 milhões. Os dados são do ComexStat e consolidados pela Abicab.

Com relação ao chocolate, ainda de acordo com informações do Comex Stat, nos primeiros cinco meses deste ano, foram comercializados no exterior 9.406 toneladas, com volume de vendas de US$ 62,25 milhões – aumento de 35,8% ante o mesmo período do ano passado. Alguns países do Oriente Médio foram responsáveis por mais de meio milhão de dólares gerados e receitas: Iêmen (US$ 220 mil); Emirados Árabes (US$ 62,8 mil), Omã (US$ 60,2 mil), Catar (US$ 54,6 mil) e outros.

Oportunidade de negócio no mundo árabe – Para que as empresas do setor possam expandir seus mercados e abrir caminhos para outros países, é preciso inovar. Nesse sentido, o mercado halal – que vem chamando atenção de diversos setores da indústria por conta de sua crescente expansão e previsões otimistas – mostra-se como uma boa oportunidade para a indústria brasileira de guloseimas, conhecida pela qualidade e originalidade de seus produtos, que acabam caindo no gosto das pessoas mundo afora. Até 2024, o segmento de Alimentos & Bebidas Halal pretende faturar US$ 1,38 trilhões, segundo a Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Todavia, para que esses produtos possam ser comercializados nos países do Mundo Árabe, é necessário que cumpram com uma série de requisitos estabelecidos pelas leis do islamismo. Muitos dos ingredientes utilizados em larga escala pela indústria de doces e guloseimas acabam sendo proibidos para consumo pelos muçulmanos, como por exemplo, as gelatinas de origem suína e alguns emulsificantes. Para contornar esse problema, podem ser utilizadas como substitutas as gelatinas de peixe e bovinas – provenientes de animais abatidos conforme os procedimentos adequados perante às leis do islamismo – além disso, devem ser usados os emulsificantes de origem vegetal nos processos de fabricação.

“Para a Riclan, que é uma grande exportadora no segmento de balas e gomas, possuir o selo Halal significa aumentar o alcance de nossos produtos, criando a possibilidade do atendimento de novos mercados, visando consumidores muçulmanos e, também, os não-muçulmanos, que optam por consumir os produtos certificados, pela confiança na rastreabilidade e na segurança alimentar, geradas pelo atendimento às normas exigidas pelo processo de certificação” comenta o gerente de Marketing da Riclan, Fábio Delalibera.

O que são produtos halal?

Segundo Ahmad Mohamad Saifi, diretor de operações da Cdial Halal, uma das principais certificadoras da América Latina, os produtos halal são todos aqueles que cumprem com os requisitos necessários para consumo pela lei islâmica. Para que essa conformidade seja atestada, é importante que os produtos possuam a certificação halal.

O selo halal garante que o produto certificado segue todas as diretrizes islâmicas em toda sua cadeia de produção. “A segurança que os consumidores têm é que os produtos com certificação Halal são rastreados em toda a cadeia. Matéria-prima, maquinários, equipamentos utilizados na produção, processos de fabricação, embalagem e distribuição de produtos”, ressalta.

A Cdial Halal

Uma das maiores e mais importantes certificadoras halal do Brasil. É a única certificadora da América Latina acreditada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua.

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