Estrelas da Confeitaria – Vivi Mineiro Cozinha Artesanal

Estrelas da Confeitaria - Vivi Mineiro Cozinha Artesanal

O projeto Estrelas da Confeitaria, uma iniciativa do 3 Talheres – Gastronomia na Capital, começa hoje com o objetivo de divulgar o trabalho de profissionais da cidade. E quem inaugura este espaço é Viviane Mineiro, da Vivi Mineiro Cozinha Artesanal. O trabalho de excelência da chef já era conhecido desde a época que ela trabalhava no buffet Pimentinhas. Hoje atendendo com vendas online e mediante encomendas, ela tem formação de Gastronomia pelo Senac e é especializada em bolos espatulados.

Dentre as várias delícias produzidas, Vivi afirma que seus bolos mais vendidos são os com massa amanteigada de baunilha com recheio de ninho e massa de chocolate com redução de frutas vermelhas ou morango. Para ela, o objetivo da sua cozinha é oferecer o melhor produto, sempre respeitando os ingredientes. “Os clientes podem sempre esperar por um sabor sem igual e qualidade no que é oferecido”, garante.

O cardápio inclui ainda doces gourmet e alguns salgados artesanais. “Dos salgados, o mais famoso é o bolinho de feijoada”, conta. E há opções ainda para quem possui restrições alimentares, como brownie, bolos e doces zero glúten e zero lactose.

Estrelas da Confeitaria - Vivi Mineiro Cozinha Artesanal O 3 Talheres teve a oportunidade de experimentar um bolo. “Usei uma adaptação da massa amanteigada, com iogurte e blueberry. No recheio, fiz uma ganache de chocolate branco com limão siciliano e redução de frutas vermelhas. A cobertura, iniciei uma nova técnica do ultimo curso que fiz, e usei buttercream, que é um creme feito de merengue suíço e manteiga. A decoração me inspirei na primavera por ser uma estação bem linda e colorida”, explica.

Além da belíssima decoração com orquídeas e uma cobertura que parecia uma verdadeira pintura, o bolo estava molhadinho e muito bem estruturado, além de ter uma proporção perfeita entre massa e recheio. Com doce na medida certa, foi um bolo muito refinado que poderia ser servido facilmente em um casamento ou aniversário mais sofisticado. Destaque para o limão siciliano que deu uma refrescância no sabor. Veja o vídeo abaixo para saber mais:

 

 

Como funciona o Estrelas da Confeitaria?

O confeiteiro que quiser participar deve responder uma entrevista que será enviada por email, além de enviar 3 fotos (pode ser link do Instagram) de seus trabalhos. Se puder, também pode gravar um vídeo falando do sabor do bolo que será enviado para degustação. Caso não queira aparecer na gravação, pode informar por email. O projeto Estrelas da Confeitaria prioriza o inusitado, seja sabores exclusivos ou uma decoração diferenciada.

Após o envio do bolo e o preenchimento do questionário, o 3 Talheres produzirá materiais que serão divulgados no site, nas redes sociais e na coluna do jornal Alô Brasília. Mais informações, envie um e-mail para [email protected] com “Estrelas da Confeitaria” no assunto. Esta é uma ação exclusiva para produtores locais de Brasília e demais regiões administrativas.

Vivi Mineiro Cozinha Artesanal

Siga nas redes: https://www.instagram.com/vivimineirocozarte/ Encomendas e Informações: (61) 99848-9169

 

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3 Talheres lança o projeto Estrelas da Confeitaria

3 Talheres lança o projeto Estrelas da Confeitaria

O projeto Estrelas da Confeitaria foi concebido pelo portal 3 Talheres – Gastronomia na Capital para divulgar o trabalho de profissionais da cidade. A cada 15 dias o site publicará sobre um confeiteiro de Brasília. A ideia é dar visibilidade a todos, dos pequenos aos maiores, sem distinção. Com esta iniciativa, o 3 Talheres quer divulgar os bolos tanto no site quanto na coluna do jornal impresso Alô Brasília para ampliar a divulgação dos trabalhos.

Estrelas da Confeitaria não vai fazer comparações de um bolo com o outro. O propósito é divulgar do cardápio de cada um, dando ênfase nos diferenciais de cada marca, além de destacar o carro-chefe de cada confeitaria. Queremos conhecer os bolos exclusivos ou mais originais, deixando de lado os sabores mais tradicionais que sempre estão presentes. Além da entrevista e divulgação no site e jornal, o site fará um vídeo de degustação. O espaço também está aberto para o confeiteiro falar, em vídeo, sobre o bolo que foi enviado para o 3 Talheres.

Como funciona?

O confeiteiro que quiser participar deve responder uma entrevista que será enviada por email, além de enviar 3 fotos (pode ser link do Instagram) de seus trabalhos. Se puder, também pode gravar um vídeo falando do sabor do bolo que será enviado para degustação. Caso não queira aparecer na gravação, pode informar por email. O projeto Estrelas da Confeitaria prioriza o inusitado, seja sabores exclusivos ou uma decoração diferenciada.

Após o envio do bolo e o preenchimento do questionário, o 3 Talheres produzirá materiais que serão divulgados no site, nas redes sociais e na coluna do jornal Alô Brasília. Mais informações, envie um e-mail para [email protected] com “Estrelas da Confeitaria” no assunto. Esta é uma ação exclusiva para produtores locais de Brasília e demais regiões administrativas.

 

Manteiga Ghee não contém lactose?

Manteiga Ghee não contém lactose?

Manteiga Ghee não contém lactose?

A manteiga Ghee é um alimento de origem animal, preparado com leite de vaca ou búfala, que surgiu de tradições milenares na Índia, onde foi apelidada de “ouro líquido”. Virou a manteiga do momento no Brasil e entrou na casa de muitos como a substituta “saudável” da manteiga tradicional e, principalmente, das margarinas. Devido suas supostas propriedades com menos gordura e mais nutrientes que reduzem inflamação e aceleram o metabolismo, passou a ser indicada por muitos nutricionistas em dietas alimentares.

Como o nome já diz, a manteiga ghee é o óleo puro da manteiga, sem impurezas e resíduos. Durante o processo de clarificação, a fervura decanta e “remove” os componentes sólidos dela, incluindo a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Por esse motivo, os intolerantes à lactose são especialmente beneficiados e podem, de certa forma, incluí-la em seu dia a dia.

A clarificação da manteiga também pode ser feita em casa, porém esse processo artesanal é mais suscetível à erros. Ele deve atingir uma temperatura exata durante um período de tempo específico para haver a purificação completa e, caso isso não ocorra, alguns resquícios de lactose ainda podem permanecer ali. Recomenda-se então que intolerantes conversem com seus médicos – ou nutricionistas responsáveis – antes da ingestão do alimento e continuem dando preferência às Ghees industrializadas!

Mesmo com tantos benefícios, e “liberada” para aqueles com alimentação restrita à lactose, os alérgicos e intolerantes à caseína devem ficar especialmente atentos! “Para essas pessoas, a manteiga ghee pode trazer um aumento da condição inflamatória e piorar o quadro de alergia, com diarreia, vômitos, muco nas fezes, dentre outros sintomas, podendo levar até a um desequilíbrio da flora bacteriana intestinal”, explica Mônica Rocha, profissional especializada em gastronomia contemporânea e alimentação saudável. Mesmo eliminando o açúcar do manteiga, o processo de clarificação não remove a proteína do leite presente nela, “então, quem realmente tem problemas com a caseína, não é a melhor opção”, conclui.

Festival Panighiri terá cultura e delícias da Grécia

Festival Panighiri terá cultura e delícias da Grécia

Brasília recebe este ano uma versão diferente do famoso festival Panighiri. Por causa da pandemia, a tradicional festa grega acontecerá no estilo drive-thru neste sábado (5/9),  das 11h às 23h, na sede da Comunidade Grega (910 Norte). O público poderá conhecer melhor a cultura grega por meio de danças e músicas folclóricas, acompanhadas de pratos e bebidas típicas.

A programação também acontecerá pela internet, com lives nas redes sociais. Os interessados em participar podem aproveitar as delícias gregas pelo delivery.

O delivery de pratos da gastronomia grega fará entregas na Asa Norte, Asa Sul, Noroeste, Sudoeste, Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte, Guará, Águas Claras e Taguatinga.

Para compreender melhor o festival Panighiri, o 3 Talheres – Gastronomia na Capital conversou com Dionyzio Antônio Martins Klavdianos, presidente da Comunidade Grega de Brasília:

Qual a história da Comunidade Grega de Brasília?

Foi fundada em 1964 por gregos que vieram para Brasília a partir do final da década de 1950 para participar da construção da capital . Em sua maioria estes gregos se instalaram, vindos da Grécia, em primeiro lugar na cidade de São Paulo, mas vieram para a capital atraídos pela possibilidade de sucesso e riqueza na nova fronteira.

Como vocês se organizam hoje?

Temos a nossa sede localizada na SGAN 910 módulo B na Asa Norte, onde realizamos nossas atividades sociais e contamos também com uma igreja cristã grego ortodoxa aberta a qualquer cidadão independentemente de credo ou nacionalidade.

O que é o festival Panighiri e como começou?

Panighiri é uma festa típica grega realizada na época do verão na Europa na época da colheita da uva, nos moldes da tradicional festa junina brasileira, realizada na quase totalidade dos vilarejos do país, notadamente no pátio das igrejas, embora a festa seja laica. A origem é secular e tem a ver com as tradições agrícolas do país.

Festival Panighiri terá cultura e delícias da Grécia

O que o festival representa para a comunidade grega de Brasília?

Implantamos a festa por ocasião das comemorações do cinquentenário da comunidade há seis anos atrás. Era uma das tantas atividades realizadas e o intuito era tornar um elo de ligação com a comunidade brasiliense, uma retribuição pelo tanto que recebemos da cidade. Deu certo e desde então realizamos a festa anualmente em dois dias: as últimas sexta e sábado de agosto. Este ano realizamos extraordinariamente na primeira semana de setembro em virtude da pandemia. Normalmente recebemos mais de 2 mil pessoas no evento.

Quem pode participar do festival Panighiri?

A festa é aberta e franqueada a toda a sociedade brasiliense, independentemente das suas origens.

Quais são os pratos e bebidas tradicionais que poderão ser consumidos no festival?

Carnes , massas , folheados doces e salgados, vinho grego, retsina ( uma espécie de vinho branco que deve ser tomado gelado) e ouzo (uma espécie de licor refrescante a base de anis que deve ser tomado com água gelada).

O pastitsio lembra uma lasanha. Há outros pratos que remetem a outros que são mais conhecidos no Brasil?

A base é a comida mediterrânea, portanto é possível que alguém sempre irá lembrar de algo parecido daqui ou de um país de origem quando experimentar os pratos.

https://www.instagram.com/p/CEiCT3-DSYX/

Ainda sobre a gastronomia, pode citar algumas sobremesas ou doces tradicionais da Grécia?

Os doces árabes têm alguma similaridade com os gregos, são folheados ricos em nozes, mel e uma série de ingredientes diferenciados (baclavá, kadaife e galactoburico), que agradam bastante os paladares de quem gosta de doces. Há doces deliciosos para tomar com café (kourabié e malomacarono) e o iogurte natural grego, famoso mundialmente.

Existem outros espaços e festas para conhecer a cultura grega em Brasília?

Fazemos eventos durante o ano, mas estão prejudicados por conta da pandemia. Temos aulas de língua grega para brasileiros inclusive, atualmente ministradas à distância, missa ortodoxa grega aos domingos a partir das 10h30 na nossa igreja . Durante esta semana de quarta feira, dia 2/9 até sexta dia 4/9, estaremos organizando a partir das 19h lives gratuitas sobre culinária, religião, história e mitologia grega. Is interessados devem acessar nosso Instagram ou Facebook no endereço @comunidadegrega

Sobre a contaminação cruzada por glúten

Sobre a contaminação cruzada por glúten

Sobre a contaminação cruzada por glúten

Muitas pessoas com alimentação restritiva se perguntam na hora das compras: por que na embalagem de arroz há uma informação que nele contém glúten? O que acontece é que muitos alimentos originalmente sem essa proteína (presente na cevada, no centeio e no trigo) podem chegar aos consumidores finais já contaminados, ou seja, com fragmentos dela. Isso é o que chamamos de contaminação cruzada, quando ocorre uma transferência de traços ou partículas do glúten de um alimento para outro, diretamente ou indiretamente. A contaminação pode ocorrer na área de manipulação de alimentos, durante o plantio, na colheita, no armazenamento, processamento, na industrialização, no transporte e comercialização dos produtos e até mesmo em seu preparo.

Na grande maioria dos mercados, produtos com e sem glúten estão dispostos aleatoriamente, juntos e misturados nas gôndolas. Todos aqueles que encontramos com a inscrição “contém glúten” na lista de ingredientes é sinal de que existe a proteína em sua composição ou riscos de contaminação cruzada por glúten em alguma parte do processo industrial. E isso é mais comum do que se imagina! Grãos de soja, farinhas de milho ou mandioca também podem chegar contaminados até o consumidor de uma forma muito discreta. Existem marcas de polvilho, por exemplo, que podem conter glúten e muitas pessoas não se atentam às pequenas letras do rótulo e acabam comendo pães de queijo ou tapiocas com glúten, correndo grandes riscos sem saber. Em alguns restaurantes, muitas vezes, o perigo está na cozinha. Chefes e seus auxiliares utilizam utensílios e bancadas sem a devida prestação e separação dos alimentos, e aqueles sem glúten também podem ser contaminados por resquícios de outros preparados anteriormente.

Há alguns anos, foi sancionada a lei que obriga empresas brasileiras a declararem no rótulo dos produtos alimentícios comercializados a presença de glúten ou traços dele, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. A partir daí, muitos supermercados começaram a deixar gôndolas exclusivas para esse tipo de produto. Logo depois, os cardápios dos restaurantes também passaram por uma reestruturação, indicando quais pratos contém glúten ou não. Então, o cuidado deve ser redobrado na hora de fazer as compras ou comer fora, olhando bem cada embalagem ou cardápio, lendo todas as informações disponíveis e tirando dúvidas com SAC ou proprietários de estabelecimentos. O consumidor precisa estar muito atento e preparado para observar todos os detalhes que suas limitações impõem.

Kawaii Pan une sabor e fofura

Kawaii Pan une sabor e fofura

Prevista para abrir as portas na próxima semana, a Kawaii Pan é a nova empresa da chef brasiliense Evelyne Ofugi, autora dos livros de sucesso “Festas Saudáveis e Divertidas” e “Alegria na Cozinha – Lanches Divertidos”, ambos pela editora Senac. O espaço, localizado no Cruzeiro Novo, servirá de ponto de entrega para que os clientes possam buscar suas encomendas. Quem quiser também pode fazer os pedidos pelo delivery.

Pelo Instagram @kawaii.panbrasilia ou WhatsApp 99459-9037 é possível fazer o pedido de biscoitos de baunilha ou chocolate, pãezinhos no vapor e outras delícias, como os sucos saudáveis da Sucopira. Evelyne foi uma das participantes da 3ª edição da feira Alecrim – Seleção 3 Talheres, que aconteceu em maio de 2019, no shopping Pier 21. Na ocasião, ela ensinou para o público presente algumas dicas de como montar uma lancheira criativa e incentivar nas crianças o gosto pela alimentação saudável.

https://www.instagram.com/p/CC54OKDDPj6/

Kawaii, em japonês, significa fofinho. Os pães e demais produtos seguem essa linha, todos com uma modelagem fofa. Evelyne soma 10 anos de experiência na área e, na entrevista a seguir, conta um pouco sobre o novo negócio:

Qual é a proposta da Kawaii Pan?

Facilitar o dia a dia das pessoas na hora do lanche, tornando uma hora agradável e divertida para adultos e crianças. O cardápio conta com snacks e lanches lúdicos, divertidos e geeks.

Fala um pouco dos destaques do cardápio.

Os pãezinhos do vapor são o nosso carro-chefe. A goma de tapioca é bem procurada. Quando se coloca sabor e mais nutrientes nela, fica bem mais atrativa, ainda mais para pessoas que possuem algum déficit de nutrientes ou fazem atividades físicas e querem praticidade. Vendemos a tapioca rosa (beterraba), laranja (cenoura), verde (espinafre, brócolis, couve e ora pro nóbis). Muitas pessoas que têm anemia ou problemas na absorção de ferro pedem a tapioca verde.

Vi que também tem uns pães de queijo diferentes.

O pão de queijo é paixão nacional. Para melhorar ainda mais o lanche e deixá-lo mais rico e sem cara de culpa, resolvemos adicionar recheios: frango, queijo branco e goiabada.

Apesar dos produtos serem voltados para crianças, também há opções para os adultos, não é?

Temos o cantuccini, que é uma receita italiana que leva raspas de limão siciliano, castanhas, amêndoas, sementes, grãos, além de mel e açúcar mascavo. Casa perfeito com o café da tarde. E também temos o casadinho, que aumentei o tamanho para virar biscoito recheado. Isso além dos biscoitos com formatos como o Super Mario, Sonic e o controle do videogame Super Nintendo, que remete ao pessoal da nossa idade.

Alergia X Intolerância alimentar

Alergia X Intolerância alimentar

Alergia X Intolerância alimentar

Como diferenciar os problemas alimentares e qual dieta restritiva adotar

Imagine que o nosso corpo é um carro, nossos órgãos são as peças dele e todo alimento que ingerimos é seu combustível. Se não abastecermos esse automóvel com gasolina de qualidade, logo ele apresentará problemas e poderá não funcionar, certo? Assim acontece com nosso corpo, ele só estará em pleno funcionamento se estivermos ingerindo constantemente alimentos apropriados para manter os órgãos em perfeita harmonia. Precisamos estar atentos e investir em dietas adequadas, que respeitam necessidades nutricionais e fisiológicas do nosso organismo. Nutricionistas defendem que a estratégia nutricional específica é importante para aqueles que apresentam problemas alimentares, como alergia ou intolerância, por exemplo, com restrição e exclusão de alguns itens especialmente. Afinal de contas, eles podem atenuar ou agravar sintomas.

Mas como diferenciar a alergia da intolerância e saber qual dieta específica adotar? Apesar de semelhantes, esses problemas alimentares são muito diferentes. De acordo com informações do Ministério da Saúde, na alergia há uma resposta imunológica imediata, ou seja, o organismo cria anticorpos para combater o alimento como se ele fosse um agente agressor e por isso os sintomas são generalizados. Já na intolerância, o alimento não é digerido corretamente e, desta forma, os sintomas surgem principalmente no sistema gastrointestinal. Essas manifestações e os riscos podem acontecer em ambas situações, por isso é importante ter um diagnóstico preciso (por meio da avaliação de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, nutricionistas e demais profissionais) para comer de forma segura e saudável, identificando quais alimentos são essenciais e quais devem ser eliminados da dieta.

O leite está no ranking dos alimentos que mais provocam reações no organismo. A alergia e a intolerância ao leite animal possuem implicações distintas: a primeira é uma grande reação do sistema imunológico à proteína do leite, chamada de caseína; já a segunda, é quando o organismo tem dificuldades em digerir e absorver o açúcar presente nele, a lactose. Acredita-se que a intolerância à lactose afeta hoje cerca de 25% da população brasileira. “Ela traz quadros com diarreia, vômito e dificuldade para ganhar peso. Nos casos de alergia, existem manifestações como urticária (placas avermelhadas que coçam), angioedema (inchaço dos lábios e outras partes do corpo), chiado do peito e até mesmo reações anafiláticas”, explica Marta Guidacci, coordenadora da Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF).

Leite

O trigo também não fica atrás. Assim como na ingestão do leite, suas reações adversas não devem ser confundidas: alergia à proteína do trigo se difere (e muito) da doença celíaca! A doença celíaca é uma intolerância hereditária ao glúten (proteína encontrada no trigo, cevada e aveia) que causa alterações inflamatórias no revestimento do intestino delgado, resultando em má absorção de nutrientes e vitaminas. A alergia, provoca também uma reação através da aspiração e possui sintomas como coceiras de pele e em mucosas, além de problemas respiratórios.

Sem dúvidas, há uma vasta lista de alimentos alergênicos, pessoas com problemas de saúde relacionados a eles e muitas dificuldades encontradas. A restrição de alimentos e nutrientes no dia a dia pode acarretar desordem no sistema metabólico, psíquico e emocional. E o intuito deste espaço é esclarecermos dúvidas e buscarmos soluções, juntos! Hoje já existem muitos alimentos saudáveis por aí que podem ser comprados com facilidade nos mercados e grande demanda de produtos especiais sem glúten, lactose, leite, trigo, soja, entre outros, que a indústria alimentícia oferece. “Os estabelecimentos gastronômicos estão mais preparados para receber público com esse perfil, que acompanhado por um profissional, ganha saúde e não perde qualidade de vida!”, completa Elissa Amaral, nutricionista esportiva e coaching nutricional em Brasília.

Na busca incansável por informações sobre problemas alimentares, o desafio de encarar uma dieta restritiva torna-se cada vez mais interessante, não só pela facilidade de ajustar impasses, curar sintomas, manter o corpo em dia, adaptar receitas sem perder texturas e valores nutricionais, mas também por garantir o prazer em cada refeição! Que tal? Até a próxima semana, pessoal!

Com informações do site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Desmistificando a restrição alimentar

Desmistificando a restrição alimentar

Desmistificando a restrição alimentar

Você já escutou alguém falar que é alérgico, intolerante ou tem sensibilidade a algum alimento? Com certeza, você deve ter reparado que quase todos os dias nos deparamos com pessoas que sofrem por reações adversas ao trigo, ao leite, à castanhas ou frutos do mar. Pois é, a alimentação restritiva virou o assunto do momento. E é sobre isso que vamos falar por aqui!

Sou alérgica à proteína do leite, chamada de caseína, desde que nasci. Há 12 anos, descobri hipersensibilidade a um ácaro, que infesta cereais e farinhas em seu armazenamento, além da alergia a amêndoas, frutos-do-mar e à proteínas do trigo, formadoras do glúten e causadoras de grande inchaço nas vias respiratórias e da anafilaxia, que em casos mais graves pode levar à morte. Depois do diagnóstico, e de ficar muito doente, parei de almoçar e jantar fora. Era dificílimo encontrar algo que eu pudesse comer tranquilamente, sem medo e risco de passar mal. Foi aí, adotando uma dieta rigorosa prescrita pelo meu médico e uma excelente nutricionista, que comecei a me aventurar na cozinha para tornar meus dias muito mais saborosos.

É com muita honra que começo hoje uma série de textos no  3 Talheres, um dos sites de gastronomia mais conceituados de Brasília. Vai ser incrível escrever sobre culinária inclusiva, suplementações e restrições alimentares, saúde, contaminação cruzada, medicamentos e disponibilizar ainda receitas deliciosas sem os vilões da vez: o glúten e a lactose! Claro, contarei também com a ajuda de profissionais especialistas da área para responder dúvidas e indagações (que não são poucas) sobre esse tipo de dieta. Convido você a colocar a mão na massa comigo, inventando novas fórmulas e compartilhando experiências de um universo tão vasto e restrito ao mesmo tempo. Seja bem-vindo ao meu lugar preferido da casa: a cozinha!

 

Conhecendo a gastronomia da Argélia

gastronomia da Argélia

Sempre em busca de novos sabores, esta semana o site 3 Talheres – Gastronomia na Capital teve o prazer de conhecer melhor a culinária típica da Argélia. Um jantar muito especial foi servido para jornalistas durante um evento realizado na residência oficial do sr Toufik Dahmani, embaixador da Argélia no Brasil. Foram apresentadas diversas delícias preparadas e supervisionadas pela própria embaixatriz, a sra Khedidja Dahmani.

Mas o que esperar da cozinha deste país localizado ao norte da África? Carnes, legumes e alguns ingredientes que sempre estão presentes na gastronomia árabe, como grão de bico e berinjela. Um dos destaques foi a sopa Chorba, com sabor levemente picante. Estava aromatizada com ervas frescas, tomate, trigo, especiarias e vários vegetais e legumes. A sopa é preparada com cordeiro ou carneiro e também leva grão de bico. Um prato que definitivamente se enquadra como comfort food.

[blockquote author=”Toufik Dahmani, embaixador da Argélia” pull=”right”]”A culinária argelina é, sem dúvida, tão diversa quanto a sua população. Essa diversidade, rica em história é o coração da Argélia.”[/blockquote]

Kefta Badandjel é nome dado para almôndegas de berinjela bem aromatizadas com coentro, salsa, alho, queijo ralado, farinha de rosca, ovos e um pouco de carvi. Khedidja explicou que o carvi é uma especiaria argelina. É da família do cominho, mas muito mais suave. Não rouba o gosto do prato, o que fez com que as almôndegas entregassem um sabor delicado.

O cuscuz não poderia ficar de fora. Poderia ser comido puro ou com carne e legumes com molho. Estava bem soltinho e leve. O embaixador comentou que o prato foi registrado como patrimônio cultural imaterial da região do Magrebe, que inclui também o Marrocos e a Tunísia. Não poderíamos deixar de falar também de um frango desossado com recheio de carne moída. Assado ao forno, foi servido com Tadjine Ezeitoune, que conferiu um sabor sutil da mistura de azeitonas, cogumelos e Ras el Hanout (uma mistura típica de especiarias).

gastronomia da Argélia
Delicioso, Lham Lahlou é popular especialmente no mês do Ramadã

Uma grande surpresa foi o Lham Lahlou, que é um prato de carne cozida doce com um molho salgado acompanhado de ameixas e damascos secos e croquetes de marzipã. Espetacular, é uma iguaria popular na Argélia, especialmente no Ramadã, mês sagrado onde a maioria dos muçulmanos pratica o jejum.

Entre quatro opções opções de sobremesa, estavam deliciosas tâmaras e um doce chamado Mhalbi, que é um parente do conhecido arroz doce brasileiro. A diferença que ele é um creme aromatizado com água de flor de laranjeira. Vai decorado com açúcar e pouca canela. Na mesa também estava Baklawa, um doce feito de frutas secas e muitas amêndoas, além de mel. Também leva água de flor de laranjeira. É bem doce, por isso tem que ser apreciado enquanto se bebe um tradicional chá de menta, que equilibra o açúcar.

Gastronomia da Argélia
Baklawa, um delicioso doce típico da Argélia

A embaixada afirmou que alguns ingredientes foram adaptados por outros brasileiros, já que nem tudo está disponível no Brasil. Mas o que pudemos observar é que o país possui uma gastronomia muito especial e familiar. Assim como o Brasil, vários povos fizeram o país como ele é hoje: árabes, franceses, otomanos, espanhóis, andaluzes etc. As sutis diferenças entre temperos e combinações de ingredientes não soam estranhas para o paladar brasileiro. Pelo contrário, fazem pensar sobre as possibilidades de legumes e verduras na cozinha.

A Argélia tem boas relações com o Brasil e o jantar foi um exemplo disso. O 3 Talheres ficou muito agradecido pelo convite, recepção e qualidade do jantar. Tudo preparado com muito carinho para os convidados. E aqui vai uma curiosidade que ressalta a união entre os países: o arquiteto carioca Oscar Niemeyer assina diversos prédios na Argélia. Sempre com suas linhas sinuosas, criou grandes obras por lá, como o auditório da Universidade de Mentouri, que se assemelha a um livro aberto.

Gelateria Pannafredda inaugura na Asa Sul

Pannafredda

Uma boa notícia para quem não está aguentando o calor! Brasília acaba de receber uma nova gelateria. A Pannafredda fica localizada na 216 Sul e vem com uma proposta de trazer delícias refrescantes para os brasilienses. Com o slogan “Gelato da quadra”, a novidade traz uma decoração que remete à cidade. Os azulejos, que fazem referência aos inconfundíveis trabalhos de Athos Bulcão, remetem ao gelato na casquinha, além de lembrar um ponto no mapa do Distrito Federal.

pannafredda
pannafredda

A redação do 3 Talheres – Gastronomia na Capital fez uma visita no dia da inauguração e pôde experimentar todos os sabores disponíveis. Há os clássicos e outros mais diferentes, como o Speculoos, inspirado no tradicional biscoito belga feito com canela, gengibre, noz-moscada e outras especiarias. Muito gostoso e com os pedacinhos do biscoito ainda por cima. Para os chocólatras, a dica é chocolate com brownie, com pedaços de brownie. Tudo feito pela própria marca!

Para atrair um público maior, existem opções sem lactose. E os de fruta são excelentes. O de cajá, por exemplo, é recomendadíssimo!

O Pannacola tem gosto do famoso refrigerante de cola e parece muito aquelas balinhas antigas. Bem nostálgico mesmo.

Para a criançada, o sabor que promete ser o carro-chefe da casa é o sabor de groselha. Lembra totalmente a infância e, acredite, não é enjoativo.

Também entre os favoritos estão o Pink Lemonade, com um gosto idêntico à bebida, e o chá mate com pêssego, que é feito, de fato, com o chá. Então em vez de entregar aquele sabor artificial das bebidas engarrafadas, o resultado é natural e semelhante ao gosto do chá natural, que por sinal pode ser pedido também. O cardápio é completado com café e affogato.

Iniciativa dos sócios Giovanna Capra Maia, Eduardo Lago e Filipe Montenegro, a Pannafredda surge como uma opção promissora no mercado dos gelatos. A qualidade está aprovada, mas sentimos falta de um espaço confortável para sentar dentro da gelateria. Algo que esperamos que seja ajustado em breve.