Esta será a primeira edição do projeto Olive Oil Experience, que visa, entre os objetivos, promover encontros sensoriais com azeites de todo o mundo 

Todo amante de um bom azeite sabe que o produto não se bebe, ele se come. O óleo extraído da azeitona possui diversas propriedades benéficas ao organismo, mas também para o paladar. Provenientes de específicas áreas do mundo, vocacionadas à sua produção, eles possuem peculiaridades que harmonizam com os alimentos e provocam experiências gustativas inesquecíveis. 

A fim de promover uma viagem pelo mundo do azeite de oliva, a chef Leninha Camargo e o Piselli Brasília apresentam o projeto Olive Oil Experience. O primeiro encontro está marcado para quarta-feira (8/02) às 19h45 no restaurante. Na ocasião, os presentes vão conhecer mais sobre o universo do óleo e degustar um menu desenvolvido especialmente para a data. Ao todo, o encontro contemplará 10 marcas de azeites 100% brasileiros e premiados pelo mundo. Os interessados em participar devem entrar em contato pelos telefones (61) 99913-7191 (Piselli Brasília) ou (61) 99989-7000 (chef Leninha Camargo).

O Olive Oil Experience consiste em promover eventos sensoriais com azeites de todo o mundo com o intuito de incentivar o uso do líquido de ouro de forma correta, sabendo valorizar os óleos que de fato são extra virgens. É também uma forma de ajudar a combater a comercialização de azeites fraudados”, explica a chef. 

A experiência começa pela origem das oliveiras, passa pelos processos de fabricação, de classificação dos azeites e de análise gustativa e olfativa a fim de encontrar defeitos, além de menu degustação totalmente harmonizado com o óleo. No Piselli, a chef Leninha Camargo desenvolveu sete pratos, nos quais utilizou técnicas da cozinha molecular sem deixar de lado a gastronomia italiana.

“É uma honra para nós do Piselli participar deste projeto. Os azeites são ricos e benéficos para o organismo, mas também podem ser protagonistas na cozinha. No Piselli Brasília, prezamos pela qualidade dos produtos que usamos, então, acreditamos neste projeto que vem para somar e incentivar o uso do óleo de maneira adequada”, comenta o restaurateur Juscelino Pereira.

Gastronomia

Em cada prato, o azeite ganha espaço e fala com protagonismo. Entre as opções criadas estão: crudo de abóbora, toast de sementes, tuille de parmesão, dueto de sorbet de azeite Lagar H com flor de sal e batalha com flor de sal; mantecatto de bacallà sobre sopa gelada de tomate e vinho tinto com “caviar” de azeite Orfeu; sacottini recheado com panzanella, pipoca de alcaparras sobre espuma de azeite Capolivo; e polpetines de cordeiro sobre ilha de coalhada seca e trilogia de azeites Casa Gabriel, Monasto e Verde Louro. 

Em uma releitura clássica e cheia de charme, a chef Leninha Camargo serve a tradicional moqueca dentro de um roll de massa de pastel, sobre pirão do próprio caldo e croutons de coco tostados em azeite território 63. Complementando o menu da ocasião, integram a experiência o creme de burrata ao azeite Pedregais e coulis de morangos em redução de vinho tinto e o pain perdu au grand marnier sobre sorvete de azeite Sol das Olivas.

Se faltava algo na degustação, agora não falta mais. O projeto Olive Oil Experience traz também o sabor do azeite na bebida. Isso porque, foram criados drinks que levam o óleo, como o shot de tequila e tomate, o frozen com caviar de azeite e hibisco e a soda de limão com gengibre e espuma de azeite. 

Experiência mensal

A ideia é que o projeto se firme na cena gastronômica de Brasília e promova, uma vez por mês, um encontro similar no Piselli Brasília. Mas, a partir de então, será com a degustação de azeites italianos. Também haverá eventos em outros restaurantes da cidade com outra temática ainda envolvendo o óleo.  

Sobre a chef Leninha Camargo

Responsável por lançar o projeto Olive Oil Experience, a chef Leninha Camargo é especialista no assunto azeites extra virgem. Ela é diplomada pelo IRVEA (Istituto per la Ricerca e la Valorizzazione delle Eccellenze Agroalimentari) Instituto Italiano em Sommelier de Azeites. 

Em 2006, quando ainda não existia produção de azeites no Brasil, Leninha começou os estudos na Itália sob os cuidados do papa mundial do azeite, Mauro Martelosi. Na Universidade de Brasília (UNB), a chef apresentou um trabalho pioneiro no mundo com pesquisa em sete países e sugeriu os primeiros critérios de harmonização de azeites, assim como ocorre com o vinho.