A história da França contada por meio da Gastronomia

A história da França contada por meio da Gastronomia

É incrível como a culinária pode dizer tanto sobre uma nação, explicar seus hábitos e contextos históricos. Por isso, temperos, aromas e sabores são muito mais que simples termos do vocabulário de um chef estrelado. “A Deliciosa História da França”, lançamento da editora Seoman, mostra, justamente, como se deu esse percurso no país reconhecido pelas suas centenas de queijos e vinhos. Ao investigar as origens de diversos alimentos típicos franceses, os autores fazem um passeio diferente e agradável pelo panorama histórico da França.

Escrito pelo casal Stéphane Rénault, um especialista em queijos franceses, e Jeni Mitchell, uma intelectual norte-americana, Ph.D, o livro nasceu da vontade de ambos em reunir narrativas em torno da alimentação quando Stéphane passou a apresentar as variedades de queijos para Jeni e a descobrir mais novidades sobre essas iguarias.

Livro revela as origens por trás dos mais famosos pratos e bebidas da culinária francesa

Para desenvolver esta obra, o casal visitou restaurantes, se debruçaram sobre livros de referência e em diversas pesquisas. Em “A Deliciosa História da França”, o leitor descobrirá, por exemplo, que antigamente os cidadãos franceses preferiam a cerveja ao vinho, que os gauleses foram os responsáveis para trazer para o país o barril de madeira – sem o qual não poderíamos apreciar muitas bebidas alcóolicas do modo como fazemos hoje –, que, desde o reinado de Carlos Magno, a apicultura era um grande investimento e que cozinhar com manteiga era considerado hábito dos bárbaros e incivilizados.

Ao longo do texto, carregado de muito humor, os autores apresentam os ancestrais gauleses, a dominação romana, os ataques dos vikings, entre outras importantes passagens históricas da França, para detalhar a origem de diversos insumos gastronômicos.

Mostram, nessa trajetória, diversas curiosidades, entre as quais: como o cassoulet ajudou os franceses a vencerem uma guerra, como o crepe (sim, o crepe) derrotou Napoleão, além das origens de queijos famosos como o Roquefort, o Camembert e o Chabichou, sem esquecerem também da história por trás do surgimento de vários tipos de vinhos, do croissant e do absinto, é claro.

Uma obra que nos dá vontade de viajar e desvendar não só os sabores das grandes cidades, mas, também dos pequenos vilarejos. “A Deliciosa História da França” é uma leitura surpreendente até para os mais experientes amantes da culinária e da cultura europeia.

ELOGIOS AO LIVRO:

“Há aqui tanta informação deliciosa sobre a cozinha, a história e a cultura da França, que você se sentirá tentado a avançar com rapidez. Não faça isso! Tal como ocorre com pratos requintados, vinhos soberbos e boa conversa, o maior prazer está em seguir a orientação do autor e saborear este livro aos poucos, degustando linha por linha. ” – Dorie Greenspan, autora best-seller do New York Times e escritora premiada de Around My French Table e Dorie’s Cookies

“Os franceses já terão feito alguma coisa que não fosse motivada, de uma maneira ou de outra, por sua busca por boa comida? Parece que não. E para mim é quase impossível imaginar um ângulo mais fascinante ou excitante para visualizar a história da França do que o adotado por este livro maravilhoso. ” – Clotilde Dusoulier, autora de Tasting Paris: 100 Recipes to Eat like a Local

“Quem diria que um garfo teria tanta relação com uma baioneta? Da introdução do vinho na Gália pelos romanos até o suprimento de crepes feito por Napoleão antes de invadir a Rússia, A Deliciosa História da França oferece um meio fascinante de explorar as origens das tradições culinárias francesas. Divertido e historicamente bem pesquisado, este livro saboroso o fará querer assaltar a geladeira após a leitura, ou mesmo visitar o bistrô mais próximo da sua casa em busca de uma satisfação ainda maior que esta divertida leitura. ” – Jean Lopez, fundador e editor-chefe de Guerres & Histoire

Sobre os autores:

STÉPHANE HÉNAUT foi criado em Frankfurt (Alemanha) e Nantes (França), antes de se mudar para Londres (Inglaterra) e iniciar uma abrangente carreira culinária. Trabalhou, inclusive, na fromagerie da Harrods e preparou pratos para os banquetes do prefeito de Londres. Depois, voltou com a família para Nantes, onde vendia legumes exóticos em uma fruiterie francesa, antes de entrar para uma das mais requintadas fromageries de Berlim.

JENI MITCHELL passou boa parte de sua vida adulta em Washington, DC, nos Estados Unidos, trabalhando como pesquisadora e editora de assuntos estrangeiros, antes de se mudar para Londres e iniciar seu curso universitário. Conheceu Stéphane no primeiro dia em Londres; quatro anos depois, casaram-se. Tem PhD em Estudos Militares pelo King’s College London, onde é professora-assistente em Guerra Civil, Insurreição e Rebelião.

Sobre o Grupo Editorial Pensamento:

Mais que livros, inspiração!

Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.

 

Livro: A Deliciosa História da França
Autores: Stéphane Hénaut e Jeni Mitchell
Editora: Seoman
Páginas: 416
Preço: R$ 64,00
Para mais informações e entrevistas com os autores:
Marcelo Boero - [email protected] - (11) 99603-2034

Domaine de Long Dai é o projeto da Château Lafite na China

Domaine de Long Dai é o projeto da Domaines Barons de Rothschild (Lafite) na China

Há cerca de 10 anos, as Domaines Barons de Rothschild (Lafite) vêm conduzindo um projeto de cultivar uvas e fazer vinhos nos campos de Qiu Shan, na China. Agora, depois de muito estudo e pesquisa, anunciam a primeira safra do seu vinho chinês, o Grand Vin Long Dai.

“Nossa família produz vinhos há 150 anos, então está na nossa cultura ser paciente e esperar o tempo necessário para que tenhamos certeza de produzir um vinho com a qualidade que tanto nos orgulhamos”, disse Saskia de Rothschild, presidente que acabou de suceder seu pai, o barão Eric de Rothschild, à frente da vinícola da família. “Esta safra de Long Dai é o primeiro capítulo de uma longa história como produtores de vinhos na China”.

A escolha do nome Long Dai veio do desejo da família de encontrar uma identidade que mostrasse como esse vinho é o equilíbrio perfeito entre a natureza e o cuidado do homem, que ajudam a revelar seu melhor potencial. Também foi importante encontrar um nome que mostrasse uma homenagem à excepcional história local de Shandong. Inspirado pela montanha sagrada de Taishan, em Shandong, o Long Dai representa uma montanha que emergiu da natureza e foi então cuidadosamente esculpida por mãos humanas. Essa escolha do nome descreve o que fazem como produtores de vinho: buscam aperfeiçoar as matérias-primas fornecidas pela natureza.

A primeira safra do vinho chinês produzido pela tradicional família francesa está sendo lançada na China na segunda quinzena de setembro de 2019

A vinícola desenvolvida pelos Domaines Barons de Rothschild (Lafite) conta atualmente com 25 hectares de videiras em plena produção (entre os 30 plantados). “Uma coisa que sabemos agora é quanto mais as videiras envelhecem, melhor é o vinho que produzimos, por isso estamos animados para continuar aprendendo com este território nos próximos anos”, explica Olivier Trégoat, diretor das propriedades internacionais DBR (Lafite). “Esta primeira safra é uma mistura de Cabernet Sauvignon, Marselan e Cabernet Franc, escolhidos a partir de uma seleção dos 360 terraços que são plantados nos solos de granito que encontramos nos pés do vale de Qiu Shan”

Beneficiando-se do belo final de temporada de Shandong, as condições foram ideais para o desenvolvimento das uvas, permitindo-lhes atingir sua plena maturidade. A colheita é feita manualmente em sucessivas catas. Extraído de uma mistura de terroirs, o Long Dai é um reflexo das qualidades distintas de cada um desses terraços, dando ao vinho sua complexidade. O vinho é então envelhecido por 18 meses em barricadas de carvalho francês, produzidos pela Tonnelerie des Domaines, próximo ao Château Lafite.

“O Long Dai será distribuído no mercado chinês exclusivamente pela Pernod Ricard China, com quem a BDR (Lafite) firmou uma parceria de longo prazo. O produto está disponível para compras desde o dia 19 de setembro de 2019”. “No entanto, os clientes terão que esperar um pouco mais – até o final de novembro – para receber suas preciosas garrafas. Uma vez na garrafa, o vinho terá que descansar para chegar à perfeição. A distribuição nos mercados de exportação será abordada mais tarde, no início de 2020”, comenta Jean-Guilherme Prats, CEO da DBR (Lafite).

Jean-Etienne Gourgues, diretor administrativo da Pernod Ricard China, disse: “Estamos felizes em aproveitar esta oportunidade para ampliar nossa parceria com a DBR (Lafite). Como distribuidor exclusivo do Long Dai na China, estamos honrados em sermos associados com um novo capítulo da vinificação naquele país. Isso não só demonstra nosso compromisso com mercado e consumidores chineses, mas também a nossa dedicação para enriquecer o portfólio de vinhos finos e de alta qualidade, em visão estratégica para a categoria de vinhos”. A propriedade estará aberta para visitas por meio de agendamento no final do ano.

Sobre a marca DBR (Lafite)

Domaines Barons de Rothschild (Lafite) se desenvolveu fazendo um trabalho manual da videira e do vinho. Em torno do Chateau Lafite Rothschild, o grupo cresceu com sucessivas aquisições do Château Duhart-Milon (Grand Cru Classé em Pauillac), Château Rieussec (Premier Grand Cru Classé em Sauternes) e Château L’Évangile (Pomerol). Em paralelo, expandiu-se fora da região de Bordeaux: Viña Los Vascos (Chile, 1988), Domaine d’Aussières (Languedoc, 1999), Bodegas CARO (Argentina, 1999) e China desde 2008, com o desenvolvimento de um vinhedo a região de Penglai. O grupo também produziu Légende R e Saga R, uma gama de vinhos de Bordeaux. Com 1 200 hectares de suas próprias vinhas, o Domaines Barons de Rothschild (Lafite) trabalha com uma rede mundial de mais de 80 distribuidores.