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Aspartame: Saiba mais sobre esse adoçante

Túlio Villafañe

Por ter potencial adoçante 200 vezes superior ao do açúcar, o aspartame não requer uso em grandes quantidades, o que justifica sua baixa ação calórica

Os adoçantes são opções já bastante conhecidas das pessoas que querem ou precisam substituir o consumo de açúcar refinado (sacarose) por um produto menos calórico e/ou de uso mais seguro para diabéticos. Também chamados de edulcorantes, os adoçantes dietéticos podem ser naturais ou artificiais.

O aspartame é um adoçante artificial utilizado na composição de inúmeros tipos de alimentos industrializados, sendo também apresentado como adoçante de mesa de boa aceitação, por não deixar gosto residual e porque tem um poder de adoçar 200 vezes superior ao açúcar.

Isso significa que você precisará usar uma quantidade muito menor de aspartame para obter o mesmo nível de doçura do açúcar – 250 mg de aspartame (1 caloria) equivale a 50 g de açúcar (200 calorias).

Uma certa polêmica foi gerada anos atrás em relação ao consumo do aspartame e a ocorrência ou o possível desenvolvimento de doenças. Visando responder solicitações de esclarecimento que se seguiram a essa circulação de informações, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um Informe técnico (nº 17) em que confirma o consenso existente entre diversos comitês internacionais em considerar o aspartame seguro.

De acordo com avaliação toxicológica realizada pelo comitê de especialistas da ONU em aditivos alimentares (JECFA), a ingestão diária aceitável – IDA – do aditivo aspartame é de 40 mg/kg de peso corpóreo. Assim, para que uma pessoa exceda o limite de consumo estabelecido como seguro, terá que consumir mais que o equivalente a 80 sachês do produto em um só dia.

Doses seguras e poucas restrições

Dois aminoácidos naturalmente encontrados nos alimentos compõem o aspartame: o ácido aspártico e a fenilalanina, ligados por uma pequena porção de metanol. A principal restrição feita ao consumo do aspartame diz respeito aos portadores de uma deficiência rara, a fenilcetonúria, caracterizada pela incapacidade de metabolização da fenilalanina.

Nessa condição de saúde, que afeta aproximadamente 1 pessoa em cada 10.000, deve-se evitar alimentos que contêm fenilalanina e aspartame. É por essa razão que os produtores de alimentos que utilizam esse edulcorante em sua composição devem inserir no rótulo a advertência: “contém fenilalanina”.

Existem várias opções em adoçantes artificiais e naturais disponíveis no mercado. Para diversos nutricionistas, um adoçante natural, como a stevia, pode ser o mais recomendável como substituto do açúcar, inclusive para diabéticos.

Também é aconselhado que haja um rodízio entre os tipos de adoçantes utilizados, sempre procurando não consumir grandes quantidades de alimentos contendo adoçantes artificiais.

Parte da bem-vinda mudança para um estilo de vida mais saudável está relacionada à prática regular de atividade física e à redução gradual da utilização de açúcares – e até de adoçantes, se possível.

O Aspartame é perigoso?

O aspartame é um edulcorante artificial que é amplamente utilizado em alimentos e bebidas dietéticas como uma alternativa ao açúcar. Muitas pessoas usam o aspartame como uma forma de reduzir o consumo de calorias e ajudar a controlar o peso. No entanto, há algum debate sobre se o aspartame é seguro para o consumo.

Alguns estudos sugerem que o aspartame pode ter efeitos colaterais, como dores de cabeça, alterações de humor e problemas de digestão. No entanto, a maioria desses estudos é limitada e não consegue estabelecer uma ligação clara entre o aspartame e esses efeitos colaterais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho de Segurança Alimentar e Nutrição da União Europeia (EFSA) consideram o aspartame seguro para o consumo humano.

Em resumo, atualmente não há evidências consistentes de que o aspartame seja perigoso para a saúde. No entanto, se você tiver preocupações sobre o consumo de aspartame ou outros edulcorantes artificiais, é importante conversar com um profissional de saúde qualificado. É sempre uma boa ideia escolher alimentos e bebidas nutritivos e minimamente processados, e usar edulcorantes artificiais com moderação.

Qual é o melhor adoçante: stevia ou Aspartame?

A stevia é um edulcorante natural derivado de uma planta chamada stevia rebaudiana. Ela é mais de 200 vezes mais doce do que o açúcar e tem um sabor adocicado distinto que algumas pessoas podem não gostar. A stevia tem baixo teor calórico e pode ser uma opção de edulcorante para pessoas que estão tentando reduzir o consumo de açúcar ou controlar o peso.

O aspartame é um edulcorante artificial que é amplamente utilizado em alimentos e bebidas dietéticas como uma alternativa ao açúcar. Ele é cerca de 200 vezes mais doce do que o açúcar e tem um sabor semelhante ao açúcar. O aspartame tem baixo teor calórico e pode ser uma opção de edulcorante para pessoas que estão tentando reduzir o consumo de calorias ou controlar o peso.

Em resumo, ambos os edulcorantes podem ser boas opções para pessoas que estão tentando reduzir o consumo de açúcar ou controlar o peso. No entanto, a stevia é um edulcorante natural, enquanto o aspartame é artificial.

Algumas pessoas podem preferir o sabor e a origem natural da stevia, enquanto outras podem preferir o sabor mais semelhante ao açúcar do aspartame. É importante lembrar que qualquer tipo de edulcorante deve ser usado com moderação e que é sempre uma boa ideia escolher alimentos e bebidas nutritivos e minimamente processados.

Qual o melhor adoçante?

Não há um “melhor” adoçante universal que seja adequado para todas as pessoas. O que é melhor para você pode depender de vários fatores, como seus objetivos de saúde, preferências alimentares e sensibilidades pessoais. Alguns dos edulcorantes mais comuns incluem o açúcar, o mel, o xarope de bordo, a sacarose, o açúcar de coco, a frutose, a maltodextrina, o aspartame, a sucralose e a stevia.

Cada tipo de edulcorante tem suas próprias vantagens e desvantagens. O açúcar é um dos edulcorantes mais populares, mas também é um dos mais altos em calorias e pode contribuir para o aumento do peso e do risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, se consumido em excesso.

O mel é um edulcorante natural que pode ser uma opção mais saudável do que o açúcar, mas também contém calorias e açúcares. Os edulcorantes artificiais, como o aspartame e a sucralose, são geralmente mais baixos em calorias e podem ser uma opção para pessoas que estão tentando reduzir o consumo de açúcar ou controlar o peso. No entanto, alguns estudos sugerem que esses edulcorantes podem ter efeitos colaterais em algumas pessoas.

Em resumo, não há um edulcorante que seja o melhor para todos. É importante escolher um edulcorante que atenda às suas necessidades e preferencias individuais. Lembre-se de usar qualquer tipo de edulcorante com moderação e de optar por alimentos e bebidas nutritivos e minimamente processados.

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