Malunga alia consumo consciente à preservação ambiental

Malunga se destaca como maior e mais antigo produtor de orgânicos do DF Rede de mercados segue em expansão com quatro unidades abertas em 2019

Inspirado em um dialeto africano que significa “companheiro, irmão ou reunião em torno de algo”, Joe Valle decidiu no na virada dos anos 1980 para 1990 implementar no Distrito Federal um novo jeito de se produzir alimentos sem veneno e assim nasceu a fazenda Malunga. “Essa palavra lembra que somos todos iguais na preservação da vida e do meio ambiente”, diz.

Em 1995, Joe se casou com Clevane e assim encontrou uma parceria de força para a fazenda, que passou a fazer um “delivery” dos orgânicos e começou a fornecer para grandes redes como Carrefour e Pão de Açúcar. A demanda dos clientes deu o gás necessário para abrir, em 2011, o primeiro Empório Fazenda Malunga, só com produtos vindos do campo. O endereço físico passou por um processo de educação e conscientização do público a respeito da produção sem agrotóxicos e os benefícios disso através da ligação dos clientes com a Fazenda, em visitas periódicas que acontecem até hoje.

Nasce o Mercado Malunga

Mas foi em 2019 que Joe e Clevane deram passos mais largos com a reformulação do empório na Asa Norte e a abertura do que hoje são os novos mercados Malunga, com unidades também na Asa Sul, Águas Claras e Sudoeste, se tornando o primeira rede de mercado local com 100% de produtos orgânicos. Da fazenda, saem mais de 20 tipos de alimentos fruta, legumes, hortaliças e laticínios, como banana, Alfaces variadas, Couves, Espinafre, Rúcula, Tomates, Cenoura, Beterraba, Pepinos,, Abobrinha, Pimentão, Berinjela, Batata doce, Leite pasteurizado, Iogurtes, Queijos, Creme de leite e Manteiga.

Porém, com o aumento da demanda e novo formato era preciso buscar outros parceiros e fornecedores para entregar a maior variedade de produtos possíveis para os clientes. E assim, com uma seleção criteriosa, a rede hoje fornece mais de 3.000 produtos orgânicos e naturais que vão inclusive além da alimentação. “Em nossos mercados o cliente vai encontrar de pasta de dente à amaciante natural”, diz Joe, reforçando que a vida mais saudável e mais consciente em relação à natureza e a sobrevivência do planeta que vai além da mesa. É realmente uma filosofia de vida.

E é com essa filosofia de não excluir e sim abraçar as necessidades de quem procura um equilíbrio entre consumo e produção, que o Malunga passou a oferecer carne orgânica. “Na produção animal, as regras são que o rebanho não receba hormônios, antibióticos, promotores de crescimento, tenham uma alimentação no mínimo 85% de orgânicos, não use conservantes artificiais e nem transgênicos” explica Joe.

Como a produção respeita os ciclos da terra e as estações do ano, a escassez ainda é um ponto a ser trabalhado, mas já teve seu gap bem reduzido com o passar do tempo graças ao aumento de produtores que aderiram ao orgânico. “Esse tipo de produção no Brasil está crescendo assim como o restante do mundo pois existe uma demanda muito crescente. É uma questão de oferta e demanda mesmo, quanto mais produtores melhor será a entrega e também conseguiremos reduzir o preço. Precisamos de pesquisa e apoio dos órgãos governamentais para que isso aconteça”, completa Joe.

 

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