Vinhos orgânicos ganham espaço no mercado brasileiro

Vinhos orgânicos ganham espaço no mercado brasileiro Empresa gaúcha RAR conta com dois rótulos, produzidos a partir de parceria com a tradicional vinícola italiana MASI.

O mercado de alimentos orgânicos no Brasil demonstrou um notável crescimento nos últimos anos e a procura dos consumidores por esse tipo de produto já se estende para as bebidas, como o vinho. Somente nos primeiros seis meses deste ano, o consumo de vinhos produzidos a partir de uvas orgânicas teve um incremento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. No mundo todo, a procura representou um aumento anual de 20%, nos últimos cinco anos, segundo dados da Wine South América.

Apesar das definições exatas sobre vinhos orgânicos variarem, eles geralmente são produzidos a partir de uvas cultivadas sem o uso de pesticidas e outros aditivos sintéticos, além de seguirem as regras para certificação sobre os métodos de vinificação orgânica. Esses vinhos costumam ter coloração mais escura e mais densa, consequência do aumento do índice de conservação das características naturais das uvas.

Empresa gaúcha RAR conta com dois rótulos, produzidos a partir de parceria com a tradicional vinícola italiana MASI.

A RAR, empresa idealizada por Raul Anselmo Randon, possui atualmente dois vinhos com essas características em seu portfólio. O RAR-MASI Pinot Grigio e Torrontes 2018 e o RAR-MAIS Malbec Merlot 2016, produzidos em parceria com a tradicional vinícola italiana MASI, que possui operações em Tupungato, na província de Mendoza, de onde exporta dois rótulos da linha diretamente para a RAR, localizada em Vacaria, no Rio Grande do Sul.

A operação em Tupungato é um projeto desenvolvido pela MASI em um terroir único, com uvas nativas da região do Vêneto, a partir de processos naturais de adaptação ao solo argentino, sem a interferência de químicos, respeitando a biodiversidade local. “Os vinhos, produzidos a partir de métodos orgânicos, combinam a exuberância da natureza argentina com o estilo e a elegância dos vinhos do Vêneto”, afirma o diretor-superintendente da RAR, Sérgio Martins Barbosa. “A RAR, da mesma forma, também desenvolve, há mais de 20 anos, ações voltadas à sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente, fator que contribuiu para o alinhamento das duas vinícolas”, completa Sergio.

Sobre a RAR

A RAR, de Raul Anselmo Randon, teve origem na fruticultura, com o cultivo da maçã na década de 1970. Hoje, é a terceira maior produtora e comercializadora da fruta no Brasil. Nos anos 1990, montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália lançando a marca Gran Formaggio. A RAR tem, em seu portfólio, linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 19 rótulos entre vinhos e espumantes e azeite de oliva a partir de produção própria. Esses e outros produtos com a qualidade RAR podem ser encontrados na loja virtual.

O que é um vinho orgânico?

Quando falamos de vinho orgânico, estamos nos referindo a um vinho produzido através do cultivo de uvas em solos que foram tratados exclusivamente com adubos orgânicos. Ou seja, os vinhos integrais são menos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Neste artigo, vamos explicar o que é um vinho orgânico e quais são as suas principais vantagens!

Como já vimos, os vinhos orgânicos são produzidos a partir do cultivo de uvas em solos que foram tratados exclusivamente com adubos orgânico. Isto significa que não houve utilização de qualquer produto químico na vinha, o que torna o vinho mais natural e, consequentemente, mais saudável. Além disso, os vinhos orgânicos também são menos prejudiciais ao meio ambiente, uma vez que o seu cultivo não contribui para a poluição do solo e da água.

No entanto, é importante destacar que a certificação orgânica é um processo longo e caro, o que faz com que os vinhos orgânicos sejam um pouco mais caros que os vinhos convencionais. No entanto, vale a pena investir neste tipo de vinho, pois além de ser mais saudável, também contribui para a preservação do meio ambiente.

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