Gastronomia é sexy em Sex and the Kitchen

Livro Sex and the Kitchen

Gastronomia e erotismo são a marca da obra Sex and the Kitchen (O Sexo e a Cozinha), da Editora Melhoramentos. “O próprio ato de cozinhar exige uma cadência de movimentos que, embora automáticos, são um verdadeiro ritual carregado de erotismo.

Acha que não? Vamos lá! Bote a imaginação pra funcionar! Põe uma musiquinha e pense em câmera lenta!”, desafia e convida a saborear seu novo livro o escritor Alessander Guerra, criador do site Cuecas na Cozinha. Ele conta os encontros e desencontros de G e P, protagonistas que vivem entre talheres e taças. Um romance regado a aventuras sexuais que, segundo o autor, poderiam ser as de qualquer um de nós, em torno da boa mesa.

O encontro – Foi num jantar para amigos que P viu G pela primeira vez. O ritual culinário do rapaz, misturado ao cheiro e ao sabor dos alimentos que a moça degustava, encantava-a cada vez mais. Esse é o ponto de partida para o romance, as aventuras gastronômicas e sexuais, que o autor descreve em detalhes, assim como cada ambiente, cada restaurante e cada café. Os pratos e as bebidas saboreados pelos protagonistas são coadjuvantes com destaque fundamental para o clima de sedução criado pelo autor.

Experiência inédita – Sex and the Kitchen é também um livro multiplataforma: uma aposta pioneira da Melhoramentos nesse formato que transita entre o impresso e o digital. Seu objetivo, além da agradável leitura, é proporcionar uma experiência sensorial – de amor, paladar, desejo, curiosidade e música. A ideia é que o leitor interaja com as histórias, sinta o prazer de cada prato e deguste, em todos os sentidos, a proposta de Alessander. E, para ajudar a criar esse clima, o autor acrescentou uma trilha sonora, músicas que ele escutava enquanto escrevia, a qual é parte integrante da obra.

“Comeram a sobremesa, que contrastava quente e frio, com bastante gosto e a necessidade de recarregarem as baterias. (…) Havia muita vontade, muito desejo pairando no ar. (…) A seleção musical, que tanto os inspirou até o momento, levando-os inclusive a um delicioso e excitante sexo, já havia acabado. Agora “All I Want is You” [U2 – Rattleand Hum] teria para sempre outro significado em suas vidas.” (Trecho do capítulo “Às vezes transamos rock, às vezes transamos blues”)

Sobre o autor – Formado em Administração de Empresas, Alessander lida com consultoria de comunicação há mais de 20 anos. Profissional de artes cênicas, é escritor e autor do site de gastronomia Cuecas na Cozinha, de grande sucesso. Foi a partir das suas experiências com esse site, já caminhando para os sete anos de existência, que o autor escreveu o seu primeiro livro, Cuecas na Cozinha: Escola de maridos & afins, que ganhou notoriedade na imprensa e o levou a programas de TV, feiras de livros, palestras, debates, bate-papos e entrevistas para rádios, jornais, revistas e sites.

Dois drinks repaginados com cachaça

drinkscachaca

Hoje vamos aprender a receita de dois drinks tradicionais feitos com cachaça. As receitas estão no livro Os segredos da cachaça (Editora Alaúde), no qual os autores João Almeida e Leandro Dias subvertem a ordem da International Bartenders Association (IBA), o órgão que determina exatamente como cada um dos drinques clássicos deve ser preparado, e preparam alguns dos drinques com cachaça.

Pinga Colada

Ingredientes

  • 75 ml de cachaça envelhecida
  • 100 ml de suco de abacaxi (pode usar também o purê da fruta ou a polpa congelada)
  • 20 ml de melado de cana
  • 10 ml de suco de limão
  • 60 ml de leite de coco
  • 5 pedras de gelo

Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e bata vigorosamente. Despeje o drinque em um copo longo e sirva sem o gelo. Decore com um triângulo de abacaxi ou folhas da coroa na lateral do copo para caracterizar esta releitura da piña colada, um conhecido drinque com ares caribenhos.

Cajito

Ingredientes

  • 60 ml de cachaça prata
  • 20 ml de suco de limão
  • 25 ml de melado de cana um punhado de folhas de hortelã frescas
  • Água com gás para completar
  • Gelo quebrado

Modo de preparo
Coloque a cachaça, o suco de limão e o melado de cana em um copo alto. Macere as folhas, coloque no copo e depois encha o copo com gelo. Mexa com a colher até misturar todos os ingredientes. Complete com a água com gás e sirva em homenagem ao mojito, o drinque cubano com mais de cem anos de história.

Livro conta a origem dos nomes dos pratos

Quem Colocou o Filé no Wellington?

Quem Colocou o Filé no Wellington? E na Diana? Por que as ostras são à Rockefeller? Quem foi essa tal de Margherita que virou pizza? César, Arnold Bennett, Anna, Tom Collins, entre outros, emprestam o nome a pratos e coquetéis famosos. Como eles foram parar lá? Garçom, por favor, eu quero uma Salada César de entrada, uma Lagosta à Thermidor como prato principal e Madeleines na sobremesa. Ah! Antes, traga um Carpaccio de Carne e um Cosmopolitan. Obrigado!

Quem Colocou o Filé no Wellington? Muitas vezes, sabemos o que são os pratos, os seus sabores, mas, na maioria das vezes, nem imaginamos como esses nomes foram parar lá. São homenagens às pessoas, aos acontecimentos e às localidades que, por algum motivo, fazem parte da gastronomia mundial. E para conhecer essas histórias sobre como as comidas, sobremesas e bebidas foram batizadas, o chef James Winter escreveu o livro Quem Colocou o Filé no Wellington?, lançamento da Editora Melhoramentos. Todas as histórias são recheadas com fotos das respectivas receitas, é claro!

Claro que traçar a origem dos pratos não é uma tarefa fácil. Eles eram criados ao sabor do momento ou para certas ocasiões e nem sempre as receitas eram escritas. Por isso o conceito por trás deste livro foi o de permitir um vislumbre da arte culinária de alguns grandes chefs do passado. O leitor vai encontrar nomes como Carême, Escoffier, Dubois e Dugléré. Há rainhas da Itália e deusas romanas, príncipes russos e imperadores franceses. E, entre as 50 receitas contempladas, há duas brasileiras tradicionalíssimas.

Coisa de rico – Já nos acostumamos com a ideia de que o nosso tradicional feijão preto com partes de porco é uma comida de escravos. Ledo engano. A nossa feijoada é derivada do cozido de porco com feijão branco, muito apreciado na Espanha. No Brasil, os portugueses substituíram o feijão branco pelo feijão preto, que por aqui encontraram com fartura. E, para comprovar essa inversão de valores históricos, o livro relata a descoberta de um recibo de um açougue da cidade de Petrópolis, com data de 30 de abril de 1889, referente a uma compra feita pela Casa Imperial, com várias iguarias suínas na lista. A feijoada como conhecemos hoje, com arroz, couve, farofa, torresmo e laranja, foi uma criação do restaurante G. Lobo, fundado no fim do século XIX, no Rio de Janeiro.

Comer bola de fogo – Acarajé, o mais famoso bolinho baiano, tem registros muito antigos; na Babilônia, já se fazia esse tipo de massa vegetal. Levado pelos árabes para a África, no século VIII, veio parar no Brasil, e hoje é o mais procurado nos tabuleiros da Bahia. Reza a lenda que só os filhos de santo podem preparar o acarajé, um alimento sagrado. Seu nome é proveniente da língua iorubá, que uniu akará (bola de fogo) + je (comer): “Quem comer solta fogo pela boca, como conta a lenda dos orixás Xangô e Iansã”.

[blockquote author=”James Winter, autor” pull=”left”]Leia quando e como quiser e use as informações para espalhar um pouco de saborosa alegria para as pessoas.[/blockquote]

Em Quem Colocou o Filé no Wellington?, além das origens desses famosos pratos e bebidas, são destacadas curiosidades que ajudaram na sua popularização. Clark Gable, por exemplo, era fã da Salada César; já Ethel Barrymore, outra estrela de Holywood, usava a Torrada Melba como parte da sua dieta. E o que dizer de Napoleão, que, após vencer uma batalha, pedia um Frango Marengo? Há também quem acredite que o tortellini tem o formato do umbigo de Lucrécia Borgia. Fatos e crendices se unem à história e perpetuam uma arte que é feita para durar minutos no prato, mas para sempre na memória. “Leia quando e como quiser e use as informações para espalhar um pouco de saborosa alegria para as pessoas. Fique faminto, mergulhe de cabeça e comece a cozinhar”, aconselha James Winter.

Sobre o autor
James Winter é chef de cozinha e apresentador do Saturday Kitchen, tradicional programa da BBC, de Londres. Todas as semanas, ele recebe outros chefs e celebridades para animadas conversas e muita ação na cozinha. O programa foi essencial na promoção dos talentos de muitos dos melhores chefs da Grã-Bretanha, e a capacidade de James Winter em detectar talentos emergentes, além do seu apoio apaixonado a chefs já estabelecidos, fez dele um dos personagens mais influentes na cena culinária britânica.

Quem colocou o filé no Wellington?
James Winter
R$ 59,00
Capa dura, 192 páginas
Editora Melhoramentos
ISBN 978-85-06-07222-6

Obra revela como cozinhar sem receitas

Pratos vegetarianos

“Seguir uma receita passo a passo, mesmo que ela seja sua, é certeza de comida ruim”, afirma o renomado chef inglês Glynn Christian. Para ele, cozinhar envolve tantos fatores que, o fato de acompanhar passo a passo uma receita, como uma fórmula matemática, é um equívoco. Em Como cozinhar sem receitas, lançamento no Brasil da Editora Gutenberg, Christian revela como combinar os sabores sem reproduzir integralmente o feito de especialistas em culinária.

O autor defende o prazer e a liberdade de improvisar na cozinha e, para isso, ensina como discernir gostos e sabores, como reconhecer os ingredientes que possuem afinidades naturais ou que se complementam e como combiná-los de acordo com o que ele chama de “Trilhas do Sabor”.

[blockquote author=”Glynn Christian, chef” pull=”left”]Seguir uma receita passo a passo, mesmo que ela seja sua, é certeza de comida ruim.[/blockquote]

E se a canela que se está usando está guardada há mais tempo que a usada pelo chef quando criou a receita? Será necessário colocar uma quantidade maior? E se a canela do chef estivesse mais velha que a que vai ser usada na receita? Deverá levar menos canela? A partir desse argumento, o autor sugere que o cozinheiro utilize seus próprios sentidos e sua experiência para avaliar o que dará certo.

Como cozinhar sem receitas Além de uma breve introdução e um texto intitulado “Os insultos das receitas modernas”, em que analisa as diferentes formas de descrição de uma receita, a obra conta com seis capítulos. No primeiro, aborda questões como os gostos e sabores e os cinco gostos primários. No segundo, descreve as trilhas de sabor e listas de ingredientes doces, salgados, amargos, entre. Como criar Trilhas de Sabor é o foco do terceiro capítulo. No seguinte, desvenda diversos segredos sobre a sensibilidade bucal. O quinto explica a influência da temperatura, das gorduras e óleos, e apresenta dicas de cozimento. Já o sexto, refere-se ao desperdício, como o autor classifica as famosas receitas de chefs profissionais que exigem uma grande equipe para preparação ou custam uma fortuna.

Não importa se o leitor cozinha apenas nos fins de semana ou em algumas poucas datas comemorativas. Como cozinhar sem receitas proporciona uma série de simples conhecimentos científicos que ajudam o cozinheiro a obter sucesso na cozinha por seu próprio mérito.

Livro apresenta 40 doces cinematográficos

Livro "Doces de Cinema" apresenta 40 doces cinematográficos

A cerveja amanteigada é um dos segredos dos filmes de Harry Potter. O bolo de chocolate que um menino é forçado a comer em Matilda é tentador. O folhado dinamarquês que Holly Golightly saboreia em Bonequinha de Luxo deixou os espectadores com água na boca. Todas essas receitas você encontra no livro Doces de Cinema escrito pela youtuber Isadora Becker.

Livro "Doces de Cinema" apresenta 40 doces cinematográficos Em novembro, a editora Belas-Letras “coloca em cartaz” Doces de Cinema, um verdadeiro guia que permite que aficionados da sétima arte recriem algumas receitas famosas das telonas. Com instruções simplificadas, Isadora Becker elenca no livro longas com doces de dar água na boca.

Capitã do canal Gastronomismo no YouTube, Isadora dá vida a icônicos personagens em vídeos que também estarão no livro, para explicar cada receita.

Se você gosta de literatura gastronômica, confira nossa seção com várias dicas de livros.

Sobre a autora:

Diz-se que aqueles que amam verdadeiramente alguma coisa preferem sempre ensinar do que desempenhar o trabalho para outra pessoa. E foi assim que, estagiando em cozinhas renomadas, Isadora Becker descobriu o anseio de colocar a “mão na massa”. Com truques e sabores aprendidos com os cozinheiros amadores da família, foi dentro de casa que a paixão pela gastronomia se desenvolveu. No canal Gastronomismo, Isadora apresenta vídeos novos semanalmente.

Sobre a obra:
ISBN: 978-85-8174-258
Número de páginas: 144
Editora Belas-Letras
Preço de capa: 49,90

Livro da pioneira na confeitaria de Flower Cakes

Pioneira na confeitaria de Flower Cakes no Brasil, Amélia Lino lança livro com receitas inéditas e passo a passos de flores em bicos de confeitar

Em um livro com uma linguagem simples e objetiva, ela ensina a produzir flores e a fazer receitas de coberturas, cremes, massas e recheios com muitas dicas e segredos.. Nas técnicas aplicadas, utiliza chantilly estabilizado, glossy buttercream e bean paste, criando decorações impecáveis, consideradas verdadeiras obras de arte.

Com 100 páginas, a obra Flower Cakes tem edição limitada, publicado pela Agência Fatz, pode ser adquirida através do WhatsApp (31) 992129925 ou durante os cursos e as sessões de autógrafos por R$ 180.

amelia lino2 Amélia Lino é uma profissional desenvolveu a técnica de flower cakes no Brasil e virou referência na confeitaria brasileira. Depois de abrir mão da carreira de Direito para cuidar dos filhos e acompanhar o marido em obras de construção civil pesada pelo país, Amélia Lino passou a se dedicar à arte de fazer bolos. A paixão pela confeitaria foi ficando cada vez mais latente em sua vida e, de forma autodidata, começou a decorar bolos com uma perfeição inigualável em Novo Progresso, PA, e por outros municípios por onde passou.

Foi até a Europa e a Coreia do Sul para aprender mais sobre as técnicas utilizadas na produção de flower cakes. Em pouco tempo, sua arte foi ganhando admiradores e ela passou a compartilhar seu conhecimento. Montou cursos práticos e, hoje, percorre o Brasil ministrando aulas de flower cakes, feitas com chantilly estabilizado, bean paste e glossy buttercream. Além disso, oferece o curso de Master Instructor em que o participante recebe uma certificação internacional coreana. Ela é professora Titular Nível Master Instructor na Korea Design Cake Art Association.

A história de Amélia é um exemplo de empreendedorismo. Em menos de 2 anos, já treinou milhares de alunos e as vagas de seus cursos se esgotam rapidamente.

Livro traz técnicas de preparação de doces

Livro "Escola de Cozinha – Doces" traz técnicas de preparação de doces

De biscoitos saborosos a musses irresistíveis, o livro Escola de Cozinha – Doces, uma publicação da Editora Lafonte no Brasil, apresenta receitas variadas de sobremesas, sob a consultoria da chef Licia Cagnoni, com truques e segredos importantes para preparar muitos tipos de doces especiais de maneira simples e prática, tudo à prova da vovó.

Livro "Escola de Cozinha – Doces" traz técnicas de preparação de doces A obra está dividida em três categorias: Doces de forno & fritos, que traz técnicas básicas de como fazer as clássicas receitas de forno e também os docinhos de padaria; Doces de colher, capítulo recheado de dicas para elaboração de musses, bavaroises e sorvetes; e Compotas & doces com frutas, parte dedicada aos pratos com frutas frescas da estação, compotas e geleias.

Para completar, o livro traz dicas preciosas de harmonização entre bebidas e sobremesas, além de um glossário para esclarecer termos técnicos da culinária e um índice para facilitar a localização das receitas. Escola de Cozinha – Doces éum livro ilustrado e em couchê, com deliciosas receitas testadas, aprovadas e fotografadas, que permitirão que você coloque em prática sua criatividade e imaginação.

Ficha Técnica
Título: Escola de Cozinha – Doces
Autor: Licia Cagnoni
Tradução: Stephania Gambirasio
Editora: Lafonte
Número de Páginas: 256
Preço: R$ 59,90

Publicação traz saborosas receitas sem leite

Bolo

Há alguns anos, Sabrina Sedlmayer, pesquisadora e educadora na área de literatura, teve de aprender a lidar com severas restrições alimentares. Mãe de um garoto alérgico a qualquer proteína do leite e não só à lactose, como é mais comum, resolveu mergulhar de cabeça na memória culinária do Brasil e de outras culturas, e pesquisar receitas isentas de leite e seus derivados. Agora, munida de considerável bagagem, partilha suas descobertas em 100 receitas sem leite e derivados, temática inédita no mercado bibliográfico, publicado pela Editora Gutenberg.

100 Receitas Sem Leite e Derivados

Há uma crença na cultura gastronômica ocidental de que comida sem leite e sem manteiga não é saborosa. Este livro prova, justamente, que essa tese não se sustenta. Ao oferecer cem receitas elaboradas sem nenhum traço de leite, a autora convida o leitor a abandonar os velhos costumes e usufruir de uma grande e vital variedade de pratos deliciosos que trafegam entre modos de preparo de antigamente, como também perambulam por culturas diversas, como a mediterrânea, a sírio-libanesa, a germânica, a japonesa, a portuguesa, entre outras.

As opções de receitas vão do café da manhã, passam por lanches rápidos até sugestões para ocasiões especiais, como festas de aniversário. Os leitores encontrarão no livro receitas de saborosos bolos, muffins, pães e biscoitos, além de comidinhas leves, como sopas variadas, molhos, bolinhos e saladas, bem como de pratos mais substanciosos, como massas, carnes, peixes e frutos do mar, entre outros. Tudo isso sem leite e sem nenhum de seus derivados, como manteiga, margarina, creme de leite, queijos, requeijões, coalhada, leite condensado, iogurtes e até achocolatados.

[blockquote author=”” pull=”left”]Baby cake, Gazpacho, Bacalhau à brás e Cocada são algumas receitas do livro.[/blockquote]

Além das deliciosas receitas, a autora também inclui, logo no início da obra, dicas e recados para quem sofre de alergia ou intolerância ao leite. O livro é importante também por tratar de um tema inédito no mercado editorial e por demonstrar que nos casos de intolerância à lactose ou de alergia a todas as proteínas do leite, não devemos nos esquecer da alegria que é o fato comer bem, ao redor de uma mesa. Por isso, mesmo nos casos de privação deste alimento, seja por problemas de saúde ou por opção pessoal, o sabor do prato deve ser preservado. E é isso que a autora nos oferece: receitas sem quaisquer “adaptações”, pratos que já existem, que se sustentam com a utilização de outros ingredientes como azeite, água, suco de frutas, óleos.

Esta obra alerta os leitores para a importância de uma vigilância constante em relação ao que se consome e produtos elaborados no aconchego do lar, sem risco de contaminações. Lutar, politicamente, para que os produtos industrializados brasileiros tragam, com maior clareza, a descrição dos seus ingredientes é fundamental para que, em um futuro próximo, as embalagens surjam com letras mais legíveis e com informações mais precisas, algo objetivo e simples como “CONTÉM LEITE”.

Livro apresenta os principais queijos do mundo

Livro muda a forma de entender a fermentação

Um dos maiores especialistas em vinhos do Brasil, José Osvaldo Albano do Amarante tem também uma grande paixão por queijos – tema sobre o qual ministra palestras em todo o país desde 1993. Viajante inveterado, ele foi colecionando observações sobre os queijos que consumiu e aprofundou suas pesquisas ao longo das últimas três décadas. O resultado desse estudo está no livro Queijos do Brasil e do mundo – Para iniciantes e apreciadores (352 p., R$ 115,00), lançamento da Mescla Editorial. Trata-se de uma obra completa, com dados sobre produção, exportação e consumo dos principais queijos do Brasil e do mundo. O autor inclui ainda informações sobre compra, armazenamento, serviço, consumo e uso na culinária, além de receitas famosas que levam o queijo como principal ingrediente.

Durante o seu longo aprendizado, Amarante teve a oportunidade de visitar um grande número de queijarias e museus de queijo no exterior. Assim, a obra, considerada referência na área, aborda os tipos de leite e os fatores que garantem sua qualidade, mostra a classificação do queijo de acordo com a espécie de massa, conta a história do queijo no Brasil e classifica-os por tipo: de vaca, de cabra, de ovelha e de búfala. Ele comenta ainda a produção de países como França, Itália, Espanha, Portugal, Suíça, Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica, Inglaterra, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Grécia e Estados Unidos, com dicas de viagem e dados sobre produtores.

Queijos do Brasil e do mundo

Ao longo do livro, ele traça um panorama mundial, incluindo as origens do queijo ainda no período Neolítico, há cerca de dez mil anos. Nos capítulos sobre a história do queijo no Brasil, Amarante conta que a indústria queijeira teve início em fins do século XIX, em Minas Gerais, graças à imigração de europeus não ibéricos. Os pioneiros, segundo ele, foram dois queijeiros holandeses, que desenvolveram o tão apreciado Queijo do Reino, baseado no Edam holandês. “Ate então, só dispúnhamos do queijo Minas, elaborado artesanalmente em diversas fazendas espalhadas nesse Estado”, complementa o autor.

A obra traz ainda informações estatísticas sobre a produção da iguaria no Brasil. De acordo com Amarante, quase 90% dos tipos de queijo fabricados no Brasil são classificados como commodities. “A parcela dos queijos finos ou especiais é bem menos expressiva, apesar de ser o segmento que mais cresce no país”, afirma o autor. Segundo ele, os maiores estados produtores de queijos finos são Minas Gerais (principalmente na região sul, montanhosa), líder com mais de 75%, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O especialista inclui também uma extensa lista com endereços e contatos de lojas de queijos, além de ilustrar com mapas os estados produtores, incluindo informações sobre a história e o turismo das respectivas regiões.

[blockquote author=” José Osvaldo Albano do Amarante” pull=”left”]Quando se fala de queijo, o primeiro país que vem à nossa mente é justamente a França[/blockquote] “Quando se fala de queijo, o primeiro país que vem à nossa mente é justamente a França, com suas quase mil opções entre as quatro mil variedades produzidas no mundo”, diz Amarante na abertura dos capítulos em que comenta a produção no exterior. Segundo ele, apesar de a França ser um dos maiores produtores, ela é estatisticamente ultrapassada por outras nações nos seguintes aspectos: produção (Estados Unidos e Alemanha), exportação (Alemanha e Holanda) e consumo per capita (Grécia, até recentemente).

A parte final do livro é dedicada aos temas mais técnicos e deve interessar inicialmente àqueles que queiram se aprofundar na produção de queijo. O autor descreve todas as etapas que vão do leite até o o queijo, inclusive com fluxograma e fotos.

Jamie Oliver ensina pratos feitos em 15 minutos

Depois do enorme sucesso alcançado em todo o mundo com 30 minutos e pronto, Jamie Oliver se propôs um novo desafio: reduzir para 15 minutos o tempo de preparação de uma refeição deliciosa e balanceada. E o resultado é o novo livro que a Globo Estilo traz para o Brasil: 15 minutos e pronto. Para que o cozinheiro seja ágil no momento em que está preparando o prato, o chef dá dicas dos ingredientes e utensílios que não podem faltar em casa, além de sugestões de como manter a cozinha bem organizada. Para os leitores que estiverem focados em conseguir preparar os pratos dentro do tempo determinado, será ainda mais rápido do que aguardar a entrega da pizza ou ir até o delivery mais próximo.

Para quem já se deliciou com 30 minutos e pronto, o livro de não ficção mais bem vendido de todos os tempos no Reino Unido, Jamie Oliver se supera e mostra aos leitores de 15 minutos e pronto que é possível, mesmo com pratos rápidos, comer de forma saudável. As receitas, inspiradas em pratos de todas as partes do mundo, têm em média 580 calorias por porção, fazendo com que se encaixem facilmente como uma das refeições diárias. Com o auxílio da nutricionista Laura Parr e sua equipe, Oliver criou os pratos sempre com a preocupação de mesclar os ingredientes envolvendo alimentos integrais, grãos, vegetais, ervas frescas, frutas cítricas, proteínas de qualidade e outros itens indispensáveis para uma refeição balanceada.

[blockquote author=”Ficha técnica” pull=”left”]O livro traz 288 páginas e é da Editora Globo Estilo
[/blockquote]

O livro tem ainda um espaço dedicado à importância da nutrição no dia a dia das pessoas. A nutricionista Laura Parr explica quais são os grupos de alimentos e como é possível atingir um equilíbrio ideal entre eles, além de várias dicas que comprovam que é viável ter uma alimentação saudável todos os dias. Outra preocupação de Jamie Oliver, já destacada em 30 minutos e pronto e que volta à tona em sua nova obra, diz respeito ao custo final dos pratos que ensina a fazer. Em suas receitas, o chef quer desmitificar que comer comida de verdade seja mais caro do que comprar fast food e/ou alimentos congelados. Em 15 minutos e pronto o custo médio de uma refeição completa, saborosa e balanceada, é de cerca de R$ 13,00 por pessoa.

15 Minutos e Pronto, de Jamie Oliver

Jamie Oliver explica que nas primeiras vezes em que os pratos forem preparados é possível que o cozinheiro demore um pouco mais do que o previsto até achar seu ritmo para cada uma das receitas, mas avisa: o leitor não precisa ser um chef para conseguir isso. “Mais de 30 milhões de pessoas já compraram os livros de receitas que escrevi nos últimos 10 anos e eu valorizo esse incrível apoio. A cada livro sinto uma enorme responsabilidade e me esforço para apresentar aos leitores algo em que eu realmente acredite”, destaca.

O autor
Além de chef de cozinha e apresentador de TV, Jamie Oliver também é empreendedor. Ele cuida de três restaurantes, uma escola de culinária e uma empresa de serviços de buffet. Uma de suas maiores características é defender a alimentação saudável. Oliver já participou de mais de 10 séries de televisão, sempre ensinando as pessoas a cozinhar. Seus programas já foram transmitidos para mais de 100 países, inclusive o Brasil.