Embaixada do Vietnã comemora parceria com Brasil

Embaixada do Vietnã comemora parceria com Brasil

O embaixador do Vietnã, Sr. Do Ba Khoa, promoveu uma cerimônia para celebrar os 30 anos de parceria e de uma relação bem-sucedida com o Brasil. A confraternização aconteceu no salão da sede oficial da embaixada e contou com a presença de jornalistas e convidados especiais.

O embaixador falou da importância das relações entre os dois países e fez um balanço das conquistas alcançadas nessas três décadas de parceria e amizade. Entre os anos de 2001 a 2018, as relações comerciais entre os dois países cresceram 155 vezes: de US$ 39 milhões para US$ 4,2 bilhões.

Entre os convidados, dois brasileiros e três bolivianos tiveram uma noite especialmente feliz. Eles foram condecorados pelos esforços na promoção da amizade entre os países. Os brasileiros ganhadores da medalha Pela Paz e Amizade foram o ex-secretário de Indústria e Comércio de Goiás, William Leyaer O’Dwyer; e a jornalista Fabiana Ceyhan, editora do portal Brasília In Foco.

A celebração encerrou com um almoço para os convidados. A culinária vietnamita é rica e cheia de cores e sabores. Como referência, podemos citar a cozinha chinesa e tailandesa, que também são conhecidas dos brasileiros. Geograficamente, o Vietnã fica localizado na região da Indochina ao leste da Índia e o sul da China. Inclui o Vietnã, Laos e o Camboja.

Além da influência chinesa sobre a cozinha vietnamita, podemos lembrar da influência francesa sobre o país por causa da colonização. Assim como o Brasil, o Vietnã se tornou um país com uma rica culinária com influência de diversos povos e cultura.

A cozinha vietnamita hoje pode ser reconhecida pelo uso de alguns ingredientes, como os molhos a base de peixe, a pasta de camarão e os molhos de soja. Além do arroz, é uma cozinha que esbanja frutas e verduras, por isso é conhecida por ser leve e saudável. Os vietnamitas também são conhecidos por usarem pouco óleo e gostarem de ingredientes frescos. Assim, estão abrindo espaço no mundo da gastronomia internacional.

Nós já falamos aqui no 3 Talheres sobre o Pho, a sopa maravilhosa e um dos pratos mais conhecidos da culinária vietnamita no mundo. Nós agora damos uma outra recomendação: o Banh Cuon. É um rolinhi (parecido com o rolinho primavera chinês) feito com farinha de arroz e cheio de recheios. Normalmente com carne de porco bem condimentada e molho de peixe mas cada chef pode fazer uma versão diferente porque, assim como nós, a gastronomia do Vietnã também se modifica um pouco segundo cada região.

Centenário de Mandela recebe selo comemorativo

Centenário de Mandela recebe selo comemorativo

A Embaixada da África do Sul em parceria com os Correios e o Governo de Brasília lançaram um selo comemorativo ao centenário do nascimento de Nelson Mandela. A data é muito significativa, pois nela também é comemorado o 70 º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotado pela ONU em 10 de dezembro de 1948).

O evento ocorreu no Salão Branco do Palácio do Buriti e contou com a participação do embaixador sul-africano, Ntshikiwane Joseph Mashimbye, e a embaixatriz, Nolukhanyo. Representando o Governo de Brasília estavam o então governador Rodrigo Rollemberg e a primeira-dama, Márcia Rollemberg. O Presidente dos Correios, General Juarez Cunha, também esteve na solenidade para representar a instituição e apresentar o selo.

Mandela ficou preso por 25 anos após ser julgado com traidor pelo seu combate em prol das causas humanitárias, como o fim das políticas de segregação racial. Em 1990, finalmente conquistou a liberdade, alcançando em pouco tempo a liderança política da África do Sul alcançando o cargo de primeiro presidente negro em um país onde a maioria da população é negra.

Líder político, comprometido pela paz e pelo fim da discriminação, Mandela se tornou um simbolo pela igualdade e combate às injustiças sociais. Sua história hoje é uma referência e inspiração para todos aqueles que acreditam na democracia e na não-violência como solução para a construção de uma sociedade mais justa. Seu nome é frequentemente colocado ao lado de figuras como Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr. evocando força e compaixão na luta contra as desigualdades.

O artista plástico Eduardo Kobra foi o responsável pela criação da ilustração do selo comemorativo. A imagem destaca o rosto do Nobel da Paz com um fundo colorido. O embaixador da África do Sul, Ntshikiwane Joseph Mashimbye, destacou que aquela homenagem tinha a força de resgatar memórias e unir povos. Também ressaltou o papel de Mandela na luta contra tiranias e a opressão através da união das pessoas para construir a mudança.

Centenário de Mandela recebe selo comemorativo

Para a celebração do centenário, os convidados tiveram a oportunidade de saborear dois vinhos sul-africanos que foram trazidos pela embaixada para ocasião. O vinho Klein Kloof da região de Paarl com uvas Sauvifnon Blanc de 2016 e o Cabernet Sauvignon da Nederburg safra de 2016. Além disso, garrafas de Amarula estavam sobre uma mesa com livros e encartes sobre os vinhos sul-africanos.

Kuwait celebra Dia Nacional com jantar

Kuaite celebra Dia Nacional com jantar

O site 3 Talheres – Gastronomia na Capital recebeu com muita alegria e honra o convite para um jantar promovido pela Embaixada do Estado do Kuwait. A cerimônia foi realizada no último dia 22 de fevereiro, no Salão de festas Dúnia City Hall (Lago Sul), e celebrou o Dia Nacional e da Libertação do país.

O evento, para seletos convidados, contou com a presença de representantes do governo brasileiro, parlamentares e chefes de missões diplomáticas. O embaixador do Kuwait no Brasil, Nasser Al Motairi, fez um discurso sobre a data e a relação do país árabe com outras nações. Ele revelou que o Kuwait “tem se empenhado em criar pontes de cooperação e amor com todos os povos do mundo”.

Após relembrar as relações kuaitianas-brasileiras, que acontecem há mais de 50 anos, foi dado início ao jantar, que trouxe uma variedade de opções tanto brasileiras quanto típicas. As entradas foram refrescantes. Salada de folhas nobres enriquecida com tomate seco, tomate cereja, manga verde, mussarela de búfala, palmito, morango e amêndoas laminadas. Havia também outra opção de salada, com tiras de peito de frango com legumes e especiarias.

[blockquote author=”Nasser Al Motairi, embaixador do Kuwait no Brasil” pull=”left”]”Existe um desejo sério em promover a cooperação econômica e comercial e aumentar os investimentos kuaitianos diretos no Brasil”[/blockquote]

O buffet do jantar incluiu robalo na crosta de pistache e xerém de caju ao molho de limão siciliano sob manto de couve, além de camarão finalizado na hora. O filé mignon ao molho de funghi e tomate seco foi preparado e considerado halal, isto é, permitido para consumo e obtido de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica. Tipicamente árabe, a carne do cordeiro apareceu de duas formas: recheada com arroz e recheada com charuto de folha de uva.

Entre os acompanhamentos estavam arroz com amêndoas, com lentilhas, além de pasta de grão de bico, babaganoush e tabule – todos preparados de forma excepcional. A pasta de grão de bico, por exemplo, estava muito bem temperada. Simplesmente a melhor que já comemos. E a mesa de sobremesas contou com doces brasileiros e tortas e doces árabes, como o Kanafeh – servido na forma quente e feito com macarrão bem fininho, queijo e pistache. Tudo uma delícia, que encantou os convidados e celebrou a data em questão.

*adotamos a grafia “Kuwait” por ser mais comum no Brasil em vez de “Kuaite”.

Um delicioso jantar na embaixada do Vietnã

Pho Noodle Soup - Um delicioso jantar na embaixada do Vietnã

O embaixador do Vietnã, o Exmo Sr. Do Ba Khoa, promoveu no final do ano, na sua residência oficial, no Lago Sul, um encontro para jornalistas e convidados. Na confraternização, o site 3 Talheres pôde conhecer um pouco mais da cultura vietnamita e das relações internacionais que o país estabelece com o Brasil e com o resto do mundo.

A noite foi muito agradável. O embaixador é uma pessoa simples e carismática. Ele fez uma apresentação sobre os principais acontecimentos do ano de 2018 ocorridos no Vietnã, abrindo um espaço ao final para perguntas.

O embaixador do Vietnã, o Exmo Sr. Do Ba Khoa, promoveu um encontro para jornalistas e convidados mostrando um pouco da cultura vietnamita

Um dos momentos mais bonitos do discurso foi ele quando declarou que o Vietnã é um país de paz e que cultiva a amizade nas suas relações diplomáticas – não tendo inimigos ou rancor por qualquer país. O embaixador estendeu essa boa disposição a todos os presentes, declarando assim que somos todos amigos do Vietnã.

O jantar aconteceu no salão da residência. Os convidados foram surpreendidos por uma baixela delicada e bonita. As taças com relevo floral são aquelas de qualquer um sonha em ter para receber os amigos em casa. Mas isso foi só detalhe perto jantar servido na noite: uma mesa com diversos pratos típicos. Esperávamos uma comida mais picante, mas foi tudo leve e saboroso.

Destacamos o gỏi cuốn (um rolinho primavera vietnamita feito com massa de arroz). Também foi feito pelos chefs da embaixada pato assado e diversas verduras cozidas, além de salada. Apesar do desconhecimento da comida vietnamita, achamos o cardápio leve e agradável: uma seleção saudável com arroz como base.

Mas o que realmente nos conquistou foi o phở, uma sopa de carne e macarrão de arroz que lembra o lámen japonês. Maravilhosa. Explicaram que nesse prato a carne não é temperada na hora da cocção – mas pega todo o tempero do caldo.

Wiki: O phở é normalmente servido como uma tigela de sopa de fitas brancas de arroz (ou seja, de massa ou macarrão de arroz), postas num caldo de carne claro e extremamente quente, com pedaços finos e crus de carne de bovino.

O evento terminou deixando uma impressão positiva em relação ao país e ao povo vietnamita. O embaixador transmite otimismo em suas falas e a expectativa é que as relações entre Brasil-Vietnã sejam cada dia maiores. Nós adoramos conhecer a gastronomia vietnamita e gostaríamos de conhecê-la ainda mais. Temos certeza que esse só foi o início de um mundo maravilhoso de descobertas culturais.

Bangladesh sob a visão de brasileiros

Bangladesh sob a visão de brasileiros

A embaixada de Bangladesh, sob os cuidados do embaixador Sr. Md. Zulfiqur Rahman, promoveu em dezembro passado um seminário com jantar no auditório do curso de Relações Internacionais da Universidade de Brasília – UnB. O evento “Bangladesh sob a visão de brasileiros” tinha como objetivo revelar para o público um pouco de Bangladesh: sua história, cultura e tradições por meio do olhar três conferencistas que viajaram por uma semana a convite da embaixada para conhecer o país. O evento buscava quebrar as fronteiras de uma mera exposição panfletária e se transformar em uma conversa franca das impressões pessoais.

Compunham a mesa o professor Pio Penna da Universidade de Brasília; Liz Lobo, do Embassy Brasília Magazine; e Ivan Godoy, da Rádio Senado. Pio Penna iniciou a fala apresentando vários dados sobre o país, a história e números. Liz Lobo aprofundou mais na história apresentando o Sheikh Mujibur Rahman, conhecido como Pai da Nação, e finalizou discutindo sobre lugar da mulher em Bangladesh. Encerrando as falas, o jornalista Ivan Godoy se aprofundou na questão histórica e dos refugiados de Myanmar.

Bangladesh sob a visão de brasileiros 2

As apresentações foram interessantes e, no meio de tantos debates histórico políticos, os palestrantes mostraram algumas surpresas e estranhamentos a partir da experiência vivida. Tendo maior destaque a questão do transito, da amabilidade entre as pessoas, do problema da migração e da situação econômica do país.

Depois das apresentações foi aberto ao público um espaço para perguntas. A partir de um momento, as perguntas passaram a ser direcionadas ao embaixador Zulfiqur Rahman, que respondia com paciência e simpatia. A plateia sabatinou o embaixador Zulfiqur com questões sobre desenvolvimento, ecologia, feminismo, imigração, religião, relações internacionais, racismo e direitos humanos.

Talvez a embaixada não tenha previsto um publico tão afiado e questionador. Cabe marcar que parte do público era formada por estudantes universitários, e muitos alunos do professor Pio Penna. Ficou evidente que a experiência de uma semana dos convidados não foi suficiente para aprender assuntos tão específicos. Diante da presença do embaixador, os futuros internacionalistas e embaixadores adensaram um pouco mais a noite tocando em assuntos delicados.

A palestra trouxe muita informação, ao mesmo tempo em que revelou o nosso desconhecimento sobre o país. Ao final, a embaixatriz organizou um jantar com comidas brasileiras e comidas típicas de Bangladesh.

Destaco o momento em que, aparentemente cansado de escutar dos palestrantes e da plateia perguntas sobre burcas, islã e mulheres bangladechianas, o Sr. Zulfiqur Rahman levantou-se e apresentou a esposa: “ela é uma mulher de Bangladesh” (mostrando uma roupa colorida que lembra as roupas indianas que o brasileiro já conhece).

O evento foi muito positivo. O embaixador e sua esposa são pessoas simples e amáveis. Estamos com muita vontade de explorar a gastronomia bangladechiana e conhecer mais sobre essa rica cultura.

Provamos delícias na Feira das Embaixadas

Provamos delícias na Feira das Embaixadas

Experimentar uma especialidade da gastronomia do Sri Lanka e depois, a poucos passos de distância, conhecer uma iguaria típica da Argentina. Superando todas as distâncias, a 13ª Feira das Embaixadas em Brasília permitiu que o público pudesse conhecer melhor a cultura de várias nações. O evento aconteceu no último sábado (10/11), no Expobrasília (Parque da Cidade), e contou com a participação de mais de 80 países. Em diversos estandes, foi possível ter acesso a informações turísticas, culturais e gastronômicas. E o melhor: tudo por uma causa maior, pois toda a verba arrecadada foi revertida em doações para projetos e instituições de caridade do Brasil.

[blockquote author=”Khanyi Mashimbye, embaixatriz” pull=”right”]”A gastronomia da África do Sul é feita com ingredientes simples, mas muito saborosa.”[/blockquote]

O Grupo de Cônjuges e Chefes de Missão (GCCM), responsável pelo evento, caprichou em todos os espaços. O brasiliense teve a oportunidade de fazer um verdadeiro intercâmbio cultural e conhecer melhor muitos países, até mesmo os que não são tão conhecidos assim. É o caso do Chipre, que fica ao largo das costas da Síria e Turquia. O site 3 Talheres cobriu a feira e, com foco na gastronomia, conheceu algumas cozinhas tradicionais que marcaram presença. A primeira delas foi a da África do Sul.

Bobotie com yellow rice e salada - Delícias na Feira das Embaixadas
Favorito de Nelson Mandela: Bobotie com yellow rice e salada

Em parceria com o restaurante D’Vilela (Asa Norte), a embaixada orientou a receita do famoso Bobotie acompanhado com arroz com açafrão e passas e saladinha de tomate com alface. Como bem definiu a embaixatriz Khanyi Mashimbye, “a gastronomia da África do Sul é feita com ingredientes simples, mas muito saborosa”. E ela estava certa. O Bobotie é uma deliciosa carne moída que, à primeira vista, parece ser como qualquer outra. Mas basta sentir o aroma para perceber que, em seu preparo, vai uma rica mistura de temperos, que inclui três tipos de pimenta, curry, garam masala, canela, açúcar mascavo, gengibre, geleia de damasco, entre muitos outros. Tudo isso gratinado com ovos batidos com leite. “A cozinha sul-africana é bem condimentada. Todos os pratos foram feitos com as receitas originais”, explicou a chef Maria D’Vilela. E uma curiosidade: Bobotie era o prato favorito do pacifista Nelson Mandela.

A Indonésia foi uma ótima surpresa. Provamos uma bakso (foto principal deste texto), que é uma espécie de sopa de almôndegas. Leva cebolinha, pimenta, alho, macarrão e molho de soja. Por cima, uma camada de cebola fritinha. Lembra os ramens japoneses, ainda mais pelo caldo ser leve. Também experimentamos a carne rendang com arroz. Ela leva açúcar, capim-limão, ervas, páprica vermelha e leite de coco. Demora cerca de oito horas para ficar pronta, o que explica como é uma carne muito saborosa e que derrete na boca.

Doces surpresas

Por fim, a sobremesa tradicional da Indonésia foi deliciosa. Chama-se Es Campur. Leva água de coco, leite condensado, xarope de groselha, gelatina (ou agar-agar), lascas de coco e pedacinhos de abacate. O resultado é refrescante e muito saboroso. Remete à infância por causa da groselha e brinca com as texturas, pois tem a diversão da consistência da gelatina, com o caldo bem líquido e os pedaços de fruta. Sem dúvidas é para se comer com um sorriso no rosto!

Provamos delícias na Feira das Embaixadas
Sorvete esloveno com azeite e sementes de abóbora

Além dos pratos pagos, havia a possibilidade de degustar e conhecer muitas coisas, como as apimentadas opções da Coreia do Sul ou um drink de saquê gaseificado do Japão, nos sabores pera e grapefruit (disponíveis para venda na mercearia Mikami). Uma grande surpresa foi uma combinação um tanto inusitada direto da Eslovênia: sorvete com azeite. O sorvete de baunilha foi servido com azeite de abóbora e sementes de abóbora. Pode parecer estranho, mas combina muito. O sabor lembra o de um pistache e o azeite não é como os de oliva. Ele é muito grosso e, ao entrar em contato com o sorvete, muda de cor.

Essas foram algumas das experiências da 13ª Feira das Embaixadas em Brasília. O evento poderia acontecer também no domingo, uma vez que não dá para dar a volta ao mundo em apenas um dia!

Gastronomia típica tem vez na Feira das Embaixadas

Feira das embaixadas

Neste sábado, 10 de novembro, os brasilienses poderão ter contato com várias nações do mundo durante a 13ª Edição da Feira Internacional das Embaixadas. O evento acontece no Expobrasília (Parque da Cidade) e vai convidar o público a ter um dia inteiro de cultura, conhecimento, arte, gastronomia e ainda poder ajudar centenas de pessoas. Isso porque toda a verba arrecadada será revertida em doações para projetos e instituições de caridade do Brasil.

O projeto, que é uma iniciativa do Grupo de Cônjuges e Chefes de Missão (GCCM), terá mais de 80 países compondo a vitrine de excelência cultural. No evento serão vendidos produtos e comidas típicas de vários países. É uma oportunidade de reunir os principais restaurantes internacionais da cidade em um só lugar.

Será possível, por exemplo, conhecer o rum paraguaio Fortin. Será servido um coquetel de cortesia preparado por bartenders no estande da Embaixada do Paraguai. Há a possibilidade também de saborear o drink Queen’s Park Swizzle da House of Angostura, feito com Bitter Aromático, produzido em Trinidad e Tobago.⠀

Entre os restaurantes confirmados estão os japoneses Tikara e Jun Izakaya, que oferecerão pratos típicos e especiais. Por lá estarão reunidos produtos típicos, que contam um pouco da história e cultura de cerca de 80 países. Além de sorteios, músicas e apresentações internacionais, o brasiliense poderá conhecer a gastronomia mundo afora.

Serviço
13ª Edição da Feira das Embaixadas
Data: 10 de novembro (sábado) 10 de novembro (sábado)
Horário: de Horário: de 10h às 19h
Onde: Expobrasília (Parque da Cidade) Brasília-DF
Entrada: R$ 10 adulto, R$ 5 criança (de 5 a 12 anos)

Embaixada da Noruega realiza sua Noite do Bacalhau

Noite do bacalhau

Embaixador da Noruega no Brasil, Nils Martin Gunneng
Embaixador da Noruega no Brasil, Nils Martin Gunneng

O Brasil, em sua pluralidade cultural, conta com benéficas relações com diversas nações. E com a Noruega não seria diferente. E é por causa da tradição do comércio bilateral entre os dois países que a Embaixada da Noruega, em Brasília, sediou, na última quinta-feira (20/09), a 6ª edição da Noite do Bacalhau. O evento contou com a presença de autoridades, professores, diplomatas e personalidades culturais. O objetivo foi celebrar a tradição norueguesa e a relação entre ambos países no setor da pesca.

A parceria gastronômica entre o Brasil e a Noruega nasceu em 1842, ano em que a primeira leva de bacalhau chegou às terras brasileiras. De janeiro até julho deste ano, a exportação total de bacalhau da Noruega foi 47.891 toneladas. Só o Brasil comprou quase 9 mil toneladas.

O 3 Talheres foi convidado para a noite especial, que é lembrada com carinho pelo embaixador norueguês no Brasil, Nils Martin Gunneng, e sua esposa, a embaixatriz Andrea Gunneng. “Essa é uma das nossas datas favoritas do ano. É uma festa maravilhosa e ninguém entende mais de festa do que os brasileiros”, afirma o embaixador. Segundo ele, “o Brasil é o melhor mercado para o bacalhau, além de que vocês [brasileiros] fazem o bacalhau com as melhores receitas”, ressaltou Nils Martin Gunneng.

Vale lembrar que o Brasil é um dos mercados mais importantes para bacalhau salgado seco da Noruega e 60% a 70 % do consumo de bacalhau ocorre durante a Páscoa e o Natal.

Verdadeiro banquete

O evento contou com um banquete comandado por dois chefs: o dinamarquês Simon Lau e o brasileiro Rodrigo Viriato. Os convidados tiveram a oportunidade de acompanhar todo o processo de elaboração dos pratos, que foram feitos no meio da festa.

Embaixada da Noruega realiza sua Noite do Bacalhau
Chef Simon Lau

Simon Lau preparou salmão e frutos do mar como caranguejo. Também foi servido canapés de arenque (foto principal deste texto). “A Noruega faz muito arenque, que passa com um processo parecido com o do bacalhau porque é muito salgado e marinado”, explica o chef.

Entre os pratos, ele elaborou um que combinou muito com o calor do clima brasileiro: “Geralmente bacalhau é mais pesado, então quis fazer algo mais leve. Fiz uma salada com bolinhos de melão e um molho feito com melão, suco de limão, creme e pimenta, folhas e croutons.” Como prato principal, Simon preparou um bacalhau com cogumelos cozidos no fumet de mexilhões.

“Na Noruega se come bacalhau o ano inteiro. Não é uma coisa que se come só no Natal, como aqui. Aqui entendo que é uma iguaria que vem de longe. Na Noruega é uma especialidade porque vem de lá mesmo”, comenta Simon.

Inovação brasileira

Chef Rodrigo Viriato
Chef Rodrigo Viriato

O chef brasileiro Rodrigo Viriato veio especialmente de Fortaleza para cozinhar o melhor bacalhau norueguês em diversas combinações de pratos. E uma delas foi surpreendente: um bacalhau adocicado. “O embaixador deu liberdade total para fazer o bacalhau de formas inusitadas. Como eu não fiz sobremesa, quis elaborar algo que aguçasse um pouco o desejo de quem come doce. E como tendo preparar sempre pratos que trazem uma acidez e doçura misturados com o salgado, eu acho que o açúcar combina bem com o bacalhau, assim como as frutas”, diz ele, que fez um bacalhau com pera confitada preparada com vinho branco e manteiga. Uma crocância no prato pode ser apreciada com uma casca de laranja confitada por cinco dias e passada no açúcar.

Viriato traz consigo uma expertise no preparo do bacalhau, pois já foi três vezes para a Noruega e compreende como poucos o processo de salga e dessalga do bacalhau. “Preparo muitos peixes e bacalhau. Em Fortaleza, tenho uma rede de empresas: buffets, restaurantes, cafeteria e pizzaria. Também sou da Universidade Federal de Gastronomia”, conta.

O jantar contou também com uma mesa de doces típicos da Noruega, servidos com chá ou café. O brasiliense pôde experimentar delícias como o pepperkaker (feito com açúcar, canela, cravo, gengibre e manteiga).