Intolerância ao glúten

pao

A dieta moderna é tão rica em carboidratos refinados, açúcares, industrializados e aditivos químicos que fica difícil encontrar um único culpado para a grande crise de obesidade e doenças crônicas dos dias atuais, mas não podemos negar que o trigo faz parte desse grupo de alimentos altamente inflamatórios para o nosso organismo, e quando eu falo trigo eu me refiro ao trigo refinado e aos integrais também.

O trigo que temos nos dias de hoje foi altamente modificado geneticamente para conseguir resistir as pragas da colheita, mudanças climáticas e conseguir assim atender a uma grande demanda requerida pela indústria alimentícia. Não se pensou em como isso iria afetar a saúde dos seres humanos e o meio ambiente, mas sim em como iria continuar gerando mais lucro para a indústria.

Dentre os efeitos nocivos do trigo nos seres humanos está a estimulação do apetite, picos exagerados de açúcar no sangue que acionam ciclos de saciedade alternados com um aumento do apetite.

Traduzindo: Quando você come algo com trigo (mesmo se for o integral) sua fome será saciada momentaneamente, pois logo virá uma fome maior ainda devido ao pico de insulina.

Já existem inúmeros casos documentados relacionando o consumo do glúten moderno a diversas doenças como: diabetes, doenças cardíacas, artrite, urticárias, esquizofrenia, síndrome metabólica, gordura visceral, resistência a insulina, déficit de atenção, hiperatividade, Alzheimer, etc.

Com tantos casos documentados em livros como: Barriga de Trigo, A Dieta da Mente, dentre outros, podemos concluir que a grande maioria das doenças que assolam a nossa sociedade atual estão relacionadas a uma alimentação completamente desequilibrada, onde o açúcar e o carboidrato tem sido a base e o glúten com todo seu poder de elevar a insulina e inflamar o intestino veio complementar o caos que já estava instalado no organismo.

O conselho que estamos recebendo de comer mais cereais integrais, alimentos diet, light, com baixo teor de gordura, para ter mais saúde, é uma grande mentira da indústria, pois esse conselho nos privou do controle do nosso apetite e nossos impulsos e tem nos levado a uma grande crise de obesidade, doenças crônicas e auto imunes.

Trocamos saúde por conveniência e isso está nos custando caro, precisamos de uma grande mudança nos hábitos alimentares, retirar o glúten da alimentação é um começo, devemos começar individualmente, com pequenas mudanças em nossos hábitos diários, que nos levarão a grandes conquistas em toda nossa saúde.

Comece priorizando as proteínas, depois verduras, legumes, folhas, gorduras boas e as frutas da estação e você verá grandes mudanças agora e no futuro.

Coma COMIDA DE VERDADE.

Mônica Rocha

A armadilha dos alimentos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados

Está muito claro que existe algo errado com a alimentação ultraprocessada, pois as pessoas estão ficando cada dia mais doentes e mais viciadas em comer.

E não devemos ser ingênuos em acreditar que é o mero acaso da vida ou coincidência, pois já existem vários fatos que nos mostram como a indústria alimentícia e farmacêutica trabalham juntas para deixar a população cada dia mais doente e dependente deles, tudo isso para que eles tenham cada dia mais lucro.

O que as empresas produtoras de alimentos são capazes de fazer para esconder suas operações do público?

Michael Moss, um jornalista americano, pesquisou a fundo várias empresas de alimentos e se deparou com registros confidenciais que mostram com exatidão que a produção desses alimentos industrializados é deliberada e estratégica, por exemplo, para fazer um novo refrigerante que com certeza criará compulsão, é necessário recorrer aos sofisticados cálculos da análise de regressão e a gráficos complexos, chegando ao que os integrantes da indústria chamam de bliss point (ou “ponto de êxtase”) a quantidade exata de açúcar, gordura trans ou sal necessária para deixar os consumidores nas nuvens.

E aí, será que essa sua vontade louca por doces é realmente algo que faz parte de você ou seu cérebro já foi manipulado por uma indústria que visa apenas o lucro?

Cabe uma reflexão…

A busca da indústria por poder de atração é muito sofisticada e não deixa nada ao acaso. Algumas das maiores empresas do setor usa imagens cerebrais para estudar como nossos neurônios reagem a determinados alimentos especialmente ao açúcar, pois o cérebro é ativado na presença do açúcar da mesma forma que ocorre com a cocaína.

E acredite, a indústria alimentícia está usando todos os recursos disponíveis para te proporcionar esse prazer, não porque eles sejam bonzinhos, mas porque eles querem uma massa de pessoas querendo, precisando e desejando cada vez mais os seus produtos.

Não precisamos sequer comer açúcar para experimentar seu poder de atração. Basta comer pizza ou qualquer alimento com amido refinado, que o corpo transforma em açúcar, começando já na boca com uma enzima chamada amilase. Quanto mais depressa o amido é transformado em açúcar, mais rápido nosso cérebro recebe a recompensa, logo gostamos de coisas muito refinadas porque elas trazem prazer imediato, associado a altas concentrações de açúcar, porém é óbvio que há consequências.

E não duvide do poder que a indústria tem de oferecer prazer rápido e que terá sérias consequências para sua saúde a longo prazo.

Qual a solução?

Priorizar na rotina alimentar a comida de verdade, livre de açúcar, carboidratos refinados e aditivos químicos.

E aí, você quer continuar enriquecendo uma indústria que visa apenas o lucro ou redescobrir o prazer nos alimentos naturais? Pense bem…o preço a ser pago é a sua própria saúde e a da sua família.

Referências:

MOSS, Michael. Sal, Gordura, Açúcar. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015. 512 p.

Mônica Rocha

Por que incluir probióticos na alimentação?

kombucha

Diversos estudos nos últimos tempos vêm demonstrando a importância do bom funcionamento do intestino para a saúde como um todo e consequentemente para o emagrecimento de forma saudável e eficaz.

A função primária do intestino consiste em absorver água e nutrientes no organismo, mas nos cabe lembrar que essas são apenas funções primárias diante da infinidade de funcionalidades do intestino, alguns especialistas o têm chamado de “segundo cérebro”.

Como afirma o Dr. Raphael Kellman: “Um microbioma em desequilíbrio irá subjugá-lo e fazê-lo sentir vontade de comer doces e gorduras nocivas, tornando seu metabolismo mais lento e aumentando seu apetite.”

E o que fazer para ter um microbioma saudável? Um intestino funcionando regularmente?

Insira alimentos Prebióticos (irão nutrir as bactérias saudáveis já existentes no seu microbioma) e Probióticos (bactérias saudáveis que irão restabelecer seu microbioma).

O Kefir é uma bactéria probiótica 100% natural, produzida através da fermentação do leite, nessa fermentação as bactérias se alimentam da lactose do leite, por isso é bastante consumido por quem tem uma leve intolerância.

O kefir tem mais ou menos 30 tipos de bactérias benéficas para o nosso organismo, ele incrementa o valor biológico das proteínas do leite, controla as leveduras patogênicas (prejudiciais) presentes no nosso organismo, atua beneficamente no sistema nervoso, ele se alimenta da lactose do leite, ou seja, diminui a intolerância a lactose mesmo para pessoas sensíveis a ele, equilibra a flora intestinal, diminui o risco de contrair Câncer, fortalece o sistema imunológico, dentre vários outros benefícios.

Eu sempre me preocupo muito com a qualidade do leite em que coloco o meu kefir para fermentar, sempre procuro um leite sem muitos conservantes e aditivos químicos, por isso eu SEMPRE uso um leite direto da fazenda ou da marca Leitíssimo.

O Leitíssimo tem apenas 2 ingredientes em sua composição: leite in natura e estabilizante citrato de sódio, e além de tudo as vacas que produzem esse leite são criadas soltas e se alimentam de pasto, isso faz toda a diferença para a qualidade do leite, para o meio ambiente, para a vida do animal e consequentemente para nossa saúde.

Podemos conseguir kefir através de doação, existem vários grupos na internet que estimulam essa prática, pois conforme você cultiva essa bactéria do bem, esta se desenvolve e o cultivador têm novas iscas para doar a quem tiver interesse.

Concluindo, nossa saúde intestinal é absolutamente imprescindível para o metabolismo, o apetite, o desejo incontrolável por determinados alimentos e o peso corporal, sem mencionar o humor, a aparência física, níveis de energia e a capacidade de resistir ao estresse e a infecções, por isso é extremamente importante colocar na nossa rotina alimentos probióticos.

 

Mônica Rocha

Como montar um prato Low Carb em restaurante?

alimentos 1

Mônica Rocha

Nos dias atuais as pessoas não têm muito tempo para cozinhar e por isso acabam comendo fora de casa, mas saiba que é totalmente possível fazer escolhas saudáveis e low carb em qualquer restaurante que você for, basta ter o conhecimento necessário.
Dê preferência para legumes e verduras com pouco carboidrato ou intermediários:

• Rabanete, pepino com casca, alho poró, pimentão, berinjela, chuchu, abóbora, cebola, brócolis, batata yacon, couve-flor, abobrinha, vagem, quiabo, repolho, palmito, cogumelos, jiló, cenoura.

FOLHAS (TODAS):

• Rúcula, agrião, couve, alface, espinafre, acelga, etc.

Aproveite para investir em carnes, ovos, frutos do mar, mas evite todo tipo de fritura devido ao modo de preparo, prefira as carnes assadas, cozidas e grelhadas. Coma frango, carnes vermelhas, coração, fígado (particularmente as vísceras são muito ricas em nutrientes), bacon e linguiça devem ser evitados, pois não serão artesanais e por isso terão aditivos químico e açúcar na composição.

Evite os grãos como: arroz, feijão, grão de bico, pois com certeza eles não foram fermentados e terão muito anti nutrientes.

Evite consumir bebidas durante as refeições, pois isso pode atrapalhar a digestão, mas se fizer muita questão opte por suco da própria fruta, sem adoçar de preferência. As melhores opções são as frutas menos doces como: limão, maracujá, morango, caju, goiaba, etc.

Para saladas evite molhos prontos, pois eles podem conter muito sódio e aditivos químicos em sua composição, que são prejudiciais para a saúde. Uma excelente opção para a salada é o uso do azeite.

Os queijos amarelos também podem ser consumidos, assim como estrogonofe e preparações com creme de leite, pois na Low Carb não fugimos da gordura natural dos alimentos.

Se for comer sobremesa opte por uma fruta menos doce ou intermediária:

FRUTAS:

• Pitanga, acerola, abacate, coco envelhecido, melão, kiwi, limão, caju, maçã verde, frutas vermelhas(morango, framboesa, blueberry, amora, cereja), tomate, maracujá, azeitona, ameixa, pêssego, lichia, pitaya, goiaba(dever ser consumida com água, para não prender o intestino), açaí puro (sem xarope de guaraná, sem açúcar e sem aditivos químicos), figo.
Fuja das sobremesas açucaradas.

É simples. Coma comida de verdade, aquilo que a natureza nos proporciona e que seja minimamente modificado pela indústria. Não tenha medo da gordura natural dos alimentos e das carnes, mas evite as farinhas e açúcares. Aumente assim sua imunidade e desinflame seu corpo, pois é possível fazer as melhores escolhas mesmo comendo fora de casa.

Alimentação carnívora: a dieta dos caçadores e coletores

carne

Mônica Rocha

Uma das estratégias que vem crescendo nos dias de hoje é a alimentação carnívora. Esta é baseada na alimentação dos nossos ancestrais que eram caçadores e coletores.
A caça, ou seja, os alimentos de origem animal foram o diferencial para o cérebro do gênero Homo Sapiens crescer e prosperarmos no Planeta Terra.

A proteína é usada para manter funções regulares do corpo, como produções de hormônios e unhas, cicatrização de feridas, regeneração celular, produção de enzimas, etc.

Uma dieta carnívora não só ajuda a manter sua taxa metabólica, mas também ajuda na saciedade. Comparado ao carboidrato e gorduras, a proteína mantém você satisfeito com menos quantidades de calorias. Isso significa que, se você seguir uma dieta rica em proteínas, se sentirá mais satisfeito consumindo menos quantidades de calorias.
O que se come em uma dieta carnívora?

Carnes vermelhas (incluindo vísceras e órgãos), frango, laticínios (de acordo com as tolerâncias de cada um), ovos, frutos do mar, ou seja, todos os alimentos de origem animal, incentiva a ingestão de água e caldo de ossos, mas desestimula o consumo de chás e outras bebidas de plantas.

A dieta carnívora se baseia em uma premissa muito simples: Coma carnes. Beba água. Repita.

Um grande divulgador do estilo de vida carnívoro, em Brasília, é o Professor Diego @professordiego, que melhorou de um quadro de doenças crônicas: Diabetes tipo 2, Ácido Úrico elevado (Gota), Hipertensão. Tudo isso mudou através de uma alimentação estritamente carnívora, foram -60 kg em 6 meses.

“A alimentação carnívora representa vida, saúde, otimização do meu corpo que me mantém vivo e saudável, me mantém longe das doenças crônicas, é uma dieta que me faz melhor, aliás, já deixou de ser dieta a muito tempo para virar um estilo de vida alimentar, explica o Professor Diego estudioso do estilo de vida carnívoro.”

Retomar hábitos de nossos antepassados, consumindo proteína e gordura animal, pode ser a resposta para reconquistarmos a saúde, pois as doenças modernas podem ser prevenidas e curadas com uma nutrição adequada e assim garantir a continuidade da nossa espécie.

Quando o assunto é restrição ao açúcar

Acucar

Mônica Rocha

Como já falamos, uma alimentação restritiva não parece uma tarefa fácil, mas muitas pessoas, nos dias de hoje, precisam restringir alguns alimentos como, por exemplo, o açúcar.

Será possível manter uma dieta saborosa sem nenhum tipo de açúcar?

Hoje vamos falar um pouco sobre esse tema. Se você tem restrição ao açúcar, seja por uma doença crônica como diabetes tipo 2 ou por estar em fase de emagrecimento, saiba que existem doces e preparações que podem dar mais sabor a sua sobremesa/refeição.

Eles podem ser feitos a partir de farinhas de baixo índice glicêmico, que terão um impacto menor na glicemia e com adoçantes naturais.

Os adoçantes não elevam a glicemia e não ativam a insulina, por isso acabam sendo uma opção plausível de substituição do açúcar para muitas receitas. Dentro desse contexto existem os adoçantes naturais e os artificiais, estes não são muito indicados por não serem naturais. O nome já diz: ARTIFICIAL. As nossas células não reconhecem por não ser natural. Exemplo de adoçantes artificiais: sucralose, aspartame, sacarose etc.

Os naturais:

  • Xilitol e Eritritol são feitos  a partir de fibras de algumas plantas e da fermentação de algumas frutas e vegetais.
  • Taumatina (adoçante natural) é feita da mistura de proteínas retirada de uma planta da África.
  • Estévia (adoçante natural) é feita à base de uma planta medicinal chamada estévia.

É claro que o ideal é se acostumar com o sabor natural dos alimentos, mas os adoçantes acabam ajudando nesse processo de adaptação do paladar.

O açúcar refinado não é essencial para a nossa vida e não precisa fazer parte do nosso dia a dia, pois existem inúmeros alimentos que fornecem “açúcar” para o nosso corpo, por serem polímeros de glicose, por exemplo: raízes ricas em carboidratos, grãos, frutas (frutose) e, por isso, esses alimentos também devem ser usados com cautela por quem tem restrição ao açúcar, pois também ativam a insulina.

Mas nos dias atuais criamos uma certa dependência do açúcar, o que não me assusta, pois ele realmente é viciante por ativar regiões cerebrais de prazer e recompensa.

Todos esses adoçantes naturais citados acima podem ser usados também na culinária, em receitas caseiras de bolos, biscoitos e sobremesas, que ficam igualmente saborosas como as tradicionais. Assim, você poderá passar por essa restrição ao açúcar de uma forma mais prazerosa.

O que é o estilo de vida Low Carb?

Low Carb

Mônica Rocha

É comer comida de verdade, o menos processada possível. É basear a alimentação em vegetais, folhas, proteínas, gorduras naturais e frutas da estação.

É um estilo de vida baseado na dieta dos nossos ancestrais, onde a base da alimentação eram os carboidratos saudáveis das verduras, frutas e as proteínas (carnes, peixes, ovos, aves), gorduras naturais (manteiga, banha de porco, azeite, óleo de coco, abacate, coco, oleaginosas).

Dos laticínios entram os queijos mais amarelos, ou seja, aqueles que têm mais gordura boa e menos lactose, pois a lactose é o “açúcar” do leite. Dentre esses queijos estão: provolone, parmesão, gouda, muçarela, queijo curado, requeijão de corte, gorgonzola, brie, camembert, etc.

Outros laticínios usados na Low Carb são o creme de leite, cream cheese, nata e kefir (probiótico), sempre priorizando a gordura natural dos alimentos fermentados, pois acredita-se que esses alimentos podem ser reintroduzidos na rotina alimentar de acordo com as tolerâncias de cada um, ou seja, a individualidade.

Na Low Carb não se teme a gordura NATURAL dos alimentos, pois acredita-se que a gordura e não o carboidrato é o combustível preferido do nosso cérebro, baseiam-se em vários Ensaios Clínicos Randomizados e suas Meta-análises demonstrando isso. (É a maior evidência científica que existe, pois mostra causa e efeito em seres humanos.)

A Low Carb também é uma estratégia de emagrecimento/manutenção de peso e controle de doenças crônicas como: Diabetes tipo 2, Câncer, Auto imune, Esteatose hepática, Triglicerídeos alto, por isso não entram carboidratos refinados (farinhas) e açúcares e priorizam alimentos de baixo índice glicêmico.

As farinhas mais usadas para as receitas Low Carb são aquelas com mais gordura boa e com pouco carboidrato como: farinha de amêndoas, farinha de linhaça, farinha de berinjela, farinha de maracujá, farinha de banana verde, farinha de castanhas ou qualquer outra oleaginosa. Essas farinhas low carb ativam menos a produção de insulina, ou seja, elas têm um impacto glicêmico menor no organismo, o que é extremamente benéfico para a saúde. Alguns especialistas consideram também o farelo de aveia como uma opção Low Carb, por ter um teor menor de carboidrato comparando-a com as outras formas da aveia.

Diante de tantas restrições muitas pessoas podem achar difícil manter esse estilo de alimentação, mas já existem inúmeros profissionais trabalhando com esse tipo de gastronomia funcional, onde se tem receitas deliciosas e que proporcionam um ambiente de nutrição e sabor, mesmo diante da diminuição dos carboidratos.

Em Brasília encontramos mais dessa alimentação funcional e Low Carb em restaurantes como:

  • Club Life To Go: CLS 103 – Asa Sul e Rua 14 Norte, Edifício Supremo – Águas Claras
  • Senhora Amêndoa: CLN 316 bloco B – Asa Norte
  • Benedita Low Carb: CLN 305 bloco B – Asa Norte
  • Ofuê: @vidadefue – estão no ifood
  • Iviva Bowls: CLN 102, bloco D – Asa Norte

A Low Carb é um estilo de vida que faz com que as pessoas aprendam a comer sem o excesso de carboidratos refinados na rotina alimentar, mas também sem passar fome e sim ressignificando o ato de comer.

Chocolate sem glúten e sem lactose

Chocolate sem gluten e sem lactose

Amanda Guedes

Como já falamos, adaptar a dieta e ter uma alimentação restritiva não parece fácil, mas o fato é que, atualmente, podemos encontrar uma grande variedade de produtos específicos para esse tipo de alimentação e usar o produto certo está longe de ser uma tarefa impossível, mesmo quando surge o desejo de incluir doces no dia a dia, principalmente o mais amado do mundo: o chocolate.

Hoje vamos falar um pouco sobre isso. Se você tem restrição ao glúten e à lactose e procura um chocolate que se adapte à sua dieta, aí vão algumas dicas para incluí-lo nas refeições sem maiores preocupações. Existem muitas marcas já conhecidas que vendem uns deliciosos, que são fontes nutricionais, além de serem muito parecidos com os tradicionais, feitos à base de leite animal. Para comprar o produto certo analise primeiro sua embalagem e veja se ela contém as informações necessárias sobre o glúten e a lactose. Procure também saber um pouco mais sobre a empresa, o processo de fabricação adotado é seguro e se a isenção desses ingredientes realmente existe, pois muitas fábricas ainda tem condições precárias para lidar com a contaminação cruzada, que é um grande risco para quem sofre de alergia e/ou intolerância.

Mas, espera aí, você sabe de que são feitos os chocolates sem lactose? Existem dois tipos: um feito com leite de origem animal, que recebe a enzima lactase para ajudar na quebra das moléculas do açúcar lactose durante a digestão; e os chocolates feitos à base da proteína vegetal (como leite de soja, arroz, coco e amêndoas); e ainda aqueles feitos apenas com cacau e a manteiga da própria fruta. Sem dúvidas, estes últimos são mais puros, pois contém menos ingredientes, e as chances de contaminação cruzada é quase nula. Fique sempre atento aos chocolates recheados, ou com alguma crocância, geralmente é aí que alguma contaminação cruzada acontece.

Os chocolates que são de puro cacau ou leite de coco são feitos com a massa do cacau e a base cremosa, sem proteínas animais, sendo assim, um pouco mais amargos, mas não menos gostosos. Conheça agora algumas marcas industrializadas que são sérias e produzem chocolates incríveis, sem glúten e sem lactose, para intolerantes e alérgicos consumirem sem medo:

Loov – Chocolates branco e preto feitos à base de leite de coco;
ZeroMilk – Chocolate vegano feito de massa e manteiga de cacau, e emulsificante lecitina de girassol;
Chocosoy – Chocolates feitos à base de leite de soja, com ou sem açúcar;
Ouro Moreno – Possui o puro cacau 100%, 70% e 40% e os chocolates à base de leite de coco, como as barras de chocolate branco.
Línea – Chocolate ao leite sem adição de açúcar e zero lactose, feito com manteiga de cacau belga e leite em pó integral enzimado, além de lecitina de soja.
Only – Chocolate vegano puro cacau, feito com massa e manteiga de cacau açúcar e óleo de coco.

Todos esses chocolates podem ser usados também na culinária, em receitas caseiras de bolos, biscoitos e sobremesas que ficam igualmente saborosas como as tradicionais. Nos próximos artigos, você verá a nutricionista Mônica Rocha dissertando mais por aqui sobre restrição alimentar e muitos outros assuntos. Não perca!

Substituições inteligentes na sua dieta

Substituicoes inteligentes na sua dieta

Amanda Guedes

Oi, pessoal! Hoje vim falar um pouco sobre as substituições alimentares que tenho feito no meu dia a dia. Muitas pessoas pensam que, com tanta restrição, não como quase nada. Eu conto ou vocês contam? A minha realidade está bem longe dessa! Me alimento muito bem, mesmo não incluindo glúten nem lactose na minha dieta. A cada dia tenho feito refeições mais completas e nutritivas, sem abrir mão das guloseimas, que eu a-do-ro!

As receitas que posto no meu Ig fazem sim parte da minha rotina, pois opto sempre por bolos variados no lanche da tarde: vou dos funcionais aos bem “chocolatudos”. Se tenho vontade de comer massas, escolho macarrões de farinhas diversas, alguns feitos de grãos ou legumes. Uso e abuso das frutas, faço sucos diversos, escolho pães leves e biscoitos integrais. Os leites vegetais me ajudam no preparo das sobremesas e as castanhas cada vez mais aparecem nas receitas, para dar aquele toque todo especial nos meus pratos.

Tenho uma filosofia: não deixo de comer o que gosto, mas com discernimento procuro balancear os alimentos da melhor forma, para consumir fibras e evitar o consumo de farinhas brancas glúten free em grande quantidade.

Como acertar nas substituições então?

Para manter uma alimentação saudável, priorizo alimentos como carnes magras, ovos orgânicos, peixes leves, grãos, verduras, legumes e as frutas (de preferência da estação, pois são mais baratas), ou seja, tudo aquilo que a natureza me fornece.

Mas para o preparo das guloseimas, massas e iguarias preciso de farinha! Ao contrário do que muitos pensam, a dieta sem farinha de trigo pode ser saborosa e saudável ao mesmo tempo se as substituições forem inteligentes! Na alimentação restrita, é comum substituir o trigo por outras farinhas brancas como amido ou farinha de arroz, mandioca e milho, que são calóricas e possuem altíssimos índices glicêmicos. Carboidratos refinados, como esses, viram açúcares no corpo e também os vilões do aumento de peso e aparecimento de doenças crônicas.

“Por isso, o ideal é aprender a equilibrar as farinhas, incluindo no cardápio também opções com menos carboidrato, como a farinha de amêndoas, de coco, banana verde, linhaça, lentilha, grão de bico, castanhas e o farelo de aveia, por exemplo”, sugere a nutricionista Mônica Rocha, idealizadora do Programa Saudável na Vida. “Essas farinhas low carb ativam menos a produção de insulina. Ou seja, elas tem um impacto glicêmico menor no organismo, o que é extremamente benéfico para a saúde”, completa.

O mercado hoje oferece muitas opções de macarrões ou quitutes prontos já com esses tipos alternativos de farinha. Mas caso prefira fazer aquela receita caseira, é fácil encontrar farinhas diversas já ensacadas para consumo, ideais para preparos de bolos e biscoitos também!

Já que estamos falando de substituições, uma incrível, para aqueles que não vivem sem bastante chocolate como eu, é trocar o achocolatado ou, chocolate ao leite, pelo cacau puro, em pó ou em barras. O cacau é totalmente vegetal, sem açúcares ou aromatizantes, e, além de saudável, vai conferir sofisticação à sua receita, com cor e sabor muito mais interessantes. Experimente, você não vai se arrepender!

Manteiga Ghee não contém lactose?

Manteiga clarificada ghee

Amanda Guedes

A manteiga Ghee é um alimento de origem animal, preparado com leite de vaca ou búfala, que surgiu de tradições milenares na Índia, onde foi apelidada de “ouro líquido”. Virou a manteiga do momento no Brasil e entrou na casa de muitos como a substituta “saudável” da manteiga tradicional e, principalmente, das margarinas. Devido suas supostas propriedades com menos gordura e mais nutrientes que reduzem inflamação e aceleram o metabolismo, passou a ser indicada por muitos nutricionistas em dietas alimentares.

Como o nome já diz, a manteiga ghee é o óleo puro da manteiga, sem impurezas e resíduos. Durante o processo de clarificação, a fervura decanta e “remove” os componentes sólidos dela, incluindo a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Por esse motivo, os intolerantes à lactose são especialmente beneficiados e podem, de certa forma, incluí-la em seu dia a dia.

A clarificação da manteiga também pode ser feita em casa, porém esse processo artesanal é mais suscetível à erros. Ele deve atingir uma temperatura exata durante um período de tempo específico para haver a purificação completa e, caso isso não ocorra, alguns resquícios de lactose ainda podem permanecer ali. Recomenda-se então que intolerantes conversem com seus médicos – ou nutricionistas responsáveis – antes da ingestão do alimento e continuem dando preferência às Ghees industrializadas!

Mesmo com tantos benefícios, e “liberada” para aqueles com alimentação restrita à lactose, os alérgicos e intolerantes à caseína devem ficar especialmente atentos! “Para essas pessoas, a manteiga ghee pode trazer um aumento da condição inflamatória e piorar o quadro de alergia, com diarreia, vômitos, muco nas fezes, dentre outros sintomas, podendo levar até a um desequilíbrio da flora bacteriana intestinal”, explica Mônica Rocha, profissional especializada em gastronomia contemporânea e alimentação saudável. Mesmo eliminando o açúcar do manteiga, o processo de clarificação não remove a proteína do leite presente nela, “então, quem realmente tem problemas com a caseína, não é a melhor opção”, conclui.