Cremeria Italiana conquista pelo sabor e qualidade

cremeria italiana

Brasília acaba de receber mais uma opção de gelateria. E, desta vez, não é um gelato qualquer. A Cremeria Italiana abriu suas portas esta semana na 206 Sul com a responsabilidade de apresentar um produto típico da Itália. O site 3 Talheres foi convidado para experimentar as delícias em primeira mão e pode constatar que, de fato, a qualidade é inquestionável.

O resultado pode ser percebido pelo sabor excepcional. A cozinha, com inúmeras janelas, permite que as pessoas acompanhem o processo de criação dos gelatos, que chamam a atenção por serem naturais e com ingredientes especiais. Para você ter uma ideia, até mesmo queijo mascarpone utilizado na preparação dos gelatos de tiramisu é produzido pela casa.

[blockquote author=”Paolo Calanchini, sócio da Cremeria Italiana.” pull=”left”]“Os produtos são totalmente naturais e produzidos em nossa cozinha, como manda a tradição italiana.”[/blockquote]

A excelência na produção é mérito dos mestres gelatier italianos Paolo Calanchini e Mirko Stortini. Com décadas de experiência no ramo, eles entregam gelatos que fogem do lugar-comum.

Cremeria Italiana
Cremeria Italiana já está em pleno funcionamento na 206 Sul

Quando perguntado quais são os sabores exclusivos, Paolo sorriu e respondeu que praticamente todos. Um exemplo: o Brasiliana traz em sua composição ingredientes como leite integral da fazenda, fava de cumaru, toffee e de café e stracciatella de laranja. Tamanha originalidade gerou, nesta e em outras opções, um gosto diferenciado e complexo, que surpreende pelas camadas de sabor que é possível sentir a cada colherada.

Um dos meus favoritos foi o Crema Primavera, que traz creme de leite, casca de limão ralada, crocante de amêndoa e geleia de morango caseira. Destaque também para o Caramello al Sale Rosa. Para quem está de dieta ou para os intolerantes à lactose, uma boa notícia: existem também opções de gelato à base de água. O de coco, por exemplo, é maravilhoso. Uma cremosidade impressionante e sabor realmente da fruta. É possível perceber que a Cremeria Italiana é espetacular porque ela se sobressai no gelatos complexos e também nos simples, como é o caso de alguns sabores de fruta – o de morango traz mais de 70% da fruta!

Os gelatos podem ser consumidos nos tamanhos pequeno, médio e grande, além do cone de biscoito, com valores entre R$ 13 e R$ 20. Serão disponibilizadas, também, embalagens para viagem de 500g e 1kg.

Mais do cardápio

Cremeria Italiana conquista pelo sabor e qualidade
Delicioso cappuccino com a qualidade dos cafés Monardo

Ainda respeitando a qualidade e o sabor verdadeiro dos alimentos, Paolo garante que não são usados aromatizantes, conservantes, corantes artificiais e gorduras hidrogenadas, sendo tudo produzido apenas com produtos naturais. O cardápio inclui, além de gelatos, tortas, doces e cafés.

O cliente pode se deliciar com café expresso (R$ 6), capuccino (R$ 9), chocolate quente (R$ 10), waffles (variando entre R$ 20 e R$ 29), petit gateau com sorvete e calda de chocolate (R$ 19), brownie com sorvete e calda de chocolate (R$ 19), strudel de maça (R$ 15 a fatia); trufas de chocolates (R$ 5), tosta de chocolate (R$ 12), torta mousse (venda por quilo) e torta de sorvete (venda por quilo).

Vale a pena provar também a tiramisu da casa, servida num charmoso frasquinho. É uma versão extremamente cremosa, mas que mantém os sabores originais. Um daqueles doces que não dá para dividir com ninguém!

A novidade promete agitar a Asa Sul ao oferecer muita qualidade para os amantes de um gelato de respeito. Sem dúvidas, uma excelente surpresa para quem quer conhecer sabores que fogem do lugar-comum.

Serviço
Cremeria Italiana
CLS 206 Bl. B loja 24 Brasília-DF
Horário de funcionamento Das 11h às 23h

Bangladesh sob a visão de brasileiros

Bangladesh sob a visão de brasileiros

A embaixada de Bangladesh, sob os cuidados do embaixador Sr. Md. Zulfiqur Rahman, promoveu em dezembro passado um seminário com jantar no auditório do curso de Relações Internacionais da Universidade de Brasília – UnB. O evento “Bangladesh sob a visão de brasileiros” tinha como objetivo revelar para o público um pouco de Bangladesh: sua história, cultura e tradições por meio do olhar três conferencistas que viajaram por uma semana a convite da embaixada para conhecer o país. O evento buscava quebrar as fronteiras de uma mera exposição panfletária e se transformar em uma conversa franca das impressões pessoais.

Compunham a mesa o professor Pio Penna da Universidade de Brasília; Liz Lobo, do Embassy Brasília Magazine; e Ivan Godoy, da Rádio Senado. Pio Penna iniciou a fala apresentando vários dados sobre o país, a história e números. Liz Lobo aprofundou mais na história apresentando o Sheikh Mujibur Rahman, conhecido como Pai da Nação, e finalizou discutindo sobre lugar da mulher em Bangladesh. Encerrando as falas, o jornalista Ivan Godoy se aprofundou na questão histórica e dos refugiados de Myanmar.

Bangladesh sob a visão de brasileiros 2

As apresentações foram interessantes e, no meio de tantos debates histórico políticos, os palestrantes mostraram algumas surpresas e estranhamentos a partir da experiência vivida. Tendo maior destaque a questão do transito, da amabilidade entre as pessoas, do problema da migração e da situação econômica do país.

Depois das apresentações foi aberto ao público um espaço para perguntas. A partir de um momento, as perguntas passaram a ser direcionadas ao embaixador Zulfiqur Rahman, que respondia com paciência e simpatia. A plateia sabatinou o embaixador Zulfiqur com questões sobre desenvolvimento, ecologia, feminismo, imigração, religião, relações internacionais, racismo e direitos humanos.

Talvez a embaixada não tenha previsto um publico tão afiado e questionador. Cabe marcar que parte do público era formada por estudantes universitários, e muitos alunos do professor Pio Penna. Ficou evidente que a experiência de uma semana dos convidados não foi suficiente para aprender assuntos tão específicos. Diante da presença do embaixador, os futuros internacionalistas e embaixadores adensaram um pouco mais a noite tocando em assuntos delicados.

A palestra trouxe muita informação, ao mesmo tempo em que revelou o nosso desconhecimento sobre o país. Ao final, a embaixatriz organizou um jantar com comidas brasileiras e comidas típicas de Bangladesh.

Destaco o momento em que, aparentemente cansado de escutar dos palestrantes e da plateia perguntas sobre burcas, islã e mulheres bangladechianas, o Sr. Zulfiqur Rahman levantou-se e apresentou a esposa: “ela é uma mulher de Bangladesh” (mostrando uma roupa colorida que lembra as roupas indianas que o brasileiro já conhece).

O evento foi muito positivo. O embaixador e sua esposa são pessoas simples e amáveis. Estamos com muita vontade de explorar a gastronomia bangladechiana e conhecer mais sobre essa rica cultura.

Cobertura: Oh!Coxinha reinventa o icônico salgadinho

Oh!Coxinha reinventa o icônico salgadinho

Um dos salgadinhos mais queridos dos brasileiros, a coxinha ganhou uma série de versões irresistíveis com a empresa brasiliense Oh!Coxinha. O site 3 Talheres foi convidado para o evento de lançamento da novidade, que contou com a presença de convidados e da vencedora da primeira edição do MasterChef Profissionais, Dayse Paparoto. Ela foi a responsável por criar o criativo cardápio, que inova com suas combinações doces e salgadas. Além das coxinhas tradicionais de frango e frango com catupiry, é possível também provar a de picadinho na cerveja – massa de batata doce com recheio de picadinho de carne bovina no molho de cerveja preta -, e até de costelinha suína com barbecue.

coxinha vegetariana - Oh!Coxinha reinventa o icônico salgadinho
Coxinha vegetariana de cenoura. Foto: Nathália Millen

Entre os sabores doces está banana assada com creme de avelã e maçã verde com canela. E para quem não come carne, há opções vegetarianas. Um exemplo é a coxinha de cenoura assada com alho, tomilho e queijo. Muito saborosa e uma surpreendente escolha para quem pensa que é preciso ter carne no recheio.

Para colocar o projeto Oh!Coxinha em prática, três sócios foram ousados ao inovar no mercado alimentício: “A nossa paixão por coxinhas nos motivou a trazer o melhor produto para Brasília. A ideia é que o consumidor sinta uma experiência diferente em cada mordida,” garante o empresário Márcio Gomes.Ainda segundo Márcio, a ideia é trabalhar com franquias: “O nosso objetivo é expandir. Queríamos uma fábrica com produtos de qualidade e que o menu fosse assinado por uma chef renomada. Foi um grande desafio, mas conseguimos executar perfeitamente os nossos projetos”, relembra o proprietário.

[blockquote author=”Márcio Gomes, sócio do Oh!Coxinha” pull=”left”]”A ideia é que o consumidor sinta uma experiência diferente em cada mordida.”[/blockquote]

No lançamento, o 3 Talheres conversou mais com Dayse Paparoto. Nascida em Mogi das Cruzes, ela saiu de casa aos 18 anos para estudar culinária. Antes do programa, apresentado na TV Band, ela trabalhou com chefs renomados, como Laurent Suaudeau, Salvatore Loi, Patrick Ferry e Marc Le Cornec. Em 2009 e em 2010, foi indicada como chef revelação do Comer & Beber – Veja São Paulo. Paparoto foi a primeira ganhadora da edição MasterChef Profissionais, em 2016. Se destacou entre os 21 participantes ao longo da temporada, sendo reconhecida logo no primeiro episódio, com a prova do talharim à carbonara. Na fase final do programa, ela criou um menu degustação “De Mogi para o mundo” preparado com vieira negra, gnocchi de abóbora e atum ao poivre.

Confira a seguir o vídeo com as entrevistas. Quem ficou com vontade de provar pode fazer seus pedidos e receber as delícias em casa, de domingo a domingo, das 15h à 00h. Os clientes podem realizar os pedidos por telefone, site e/ou baixar o aplicativo da loja – disponível para ANDROID e IOS.

Serviço
Fábrica Oh!Coxinha
Serviço delivery
Telefone (61) 3972 7060 | site e/ou aplicativo da fábrica Oh!Coxinha - disponível para Android e IOS

3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar

Dudu Varanda - 3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar

Uma verdadeira maratona gastronômica em véspera de feriado. O site 3 Talheres foi convidado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) para integrar o júri da premiação do festival De Bar em Bar / Sabor Suíno e ajudar na premiação, que acontece neste fim de semana na Feira Gastronômica.

3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar
Restaurante African’s Grill, localizado no Núcleo Bandeirante

A primeira parada foi no African’s Grill, localizado no Núcleo Bandeirante. Os copos estavam congelados, o que fez com que toda e qualquer bebida ficasse bem refrescante. Provamos um frango com molho de amendoim com gengibre acompanhado de saladinha, farofa, banana frita e fufu. Este último acompanhamento é bem conhecido da culinária africana. Trata-se de uma espécie de polenta feita com milho. Combina muito com o molho do frango, muito saboroso. Essa casa merece uma segunda conferida, sem dúvidas!

Em seguida partimos para Taguatinga Sul, na Nostra Bella pizzaria. Eles participam do festival com uma pizza descrita da seguinte forma: molho especial de tomate, mussarela, lombo canadense, bacon crocante, tomate, catupiry e orégano. A massa da pizza é boa, embora não dê para sentir o molho de tomate e o bacon não estivesse crocante. Vale a pena elogiar a velocidade do preparo, pois rapidinho ficou pronto. Talvez tenha sido pela rapidez que o bacon estivesse não estivesse tão frito e meio borrachudo.

3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar
Chapinha do Mandaka, que fica em Taguatinga Sul

O Mandaka foi a parada seguinte. A casa ofereceu uma picanha suína assada na parrilla com mandioca cozida. Para acompanhar a chapinha, molho barbecue, vinagrete e berinjela escalivada. A carne veio bem sequinha, talvez até demais para quem gosta do ponto mal passado. Mas para mim estava uma delícia, com um tempero na medida certa. A mandioca poderia ser mais cozida para desmanchar na boca, mas ainda assim estava muito boa!

A van dos jurados foi na sequência para Águas Claras. A parada foi no Varanda Dudu. Com música dançante e clima ótimo, o espaço optou por triângulos de pastel frito cobertos de purê de batata e mostarda e maionese de cheddar (foto principal). O prato chama atenção pela bonita apresentação. Não encontrei a farofa de bacon e cajuzinho do cerrado que constam na receita, mas pode ser pelo fato do prato ter sido dividido por entre outros jornalistas. Ambientação nota 10, atendimento idem. Um ótimo lugar para quem estiver em Águas Claras.

3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar
Sabores combinam no Marruá Parrilla Bar, em Vicente Pires

Ainda no mesmo bairro, o Villa Carioca foi o pit stop seguinte. E foi um verdadeiro petisco. Bolinhos de carne lata puxado no pão e de frango com pequi para serem comidos com molho de pequi ou de cajuzinho do cerrado. Eles foram servidos em cones de massa frita, tipo de pastel. Os cones também podem ser comidos. Um salgadinho gostoso, perfeito para comer enquanto se bebe algo.

O último restaurante visitado foi o Marruá Parrilla Bar, que fica em Vicente Pires. O prato Junto e Misturado é formado por 140g de maminha, 140g de chorizo e 140 g de picanha suína. Vem acompanhada de farofa crocante de pequi, molho de amora, rúcula orgânica, cebola e pimentão na parrilla. Sem dúvidas foi uma grande surpresa e bem pensada. As carnes, no ponto certo, combinaram muito bem com o doce do molho e a amargura da folha.

Para brindar

3 Talheres vira júri no festival De Bar em Bar
Drink Berry Punch do Marruá Parrilla Bar, feito com Ciroc

No Mandaka, provamos um Caipi Red, com vodka ketel one, amora, morango e xarope de grenadine. Já o Caipi café, feito com vodka ketel, licor dr cacau, creme de leite, cafe expresso e creme de avelã. O segundo é bem docinho, com gosto de frapê de capuccino!

No Varanda Dudu Bar, provamos o Steve Jobs, com vodka, prosecco, maçã verde, essência de maçã e vermouth. Bem refrescante!

No Villa Carioca, o drink oferecido chamou muita atenção por ser servido dentro de uma gaiola com direito a enfeites com penas! O Copacabana Palace é formado por vodca Grey Goose, morango, amora congelada, suco de cranberry e soda limonada. Bem docinho e gelado! Por cima, uma cremosa espuma de coco deixou ainda mais gostoso o drink.

Por fim, os últimos drinks degustados foram no Marruá Parrilla Bar. O primeiro foi Berry Punch, com Ciroc Berry Punch, suco de cranberry, água tônica e morangos. Bem docinha e com uma taça bonita. Em seguida, tomamos uma caipirinha que está concorrendo a uma premiação. Ela levava abacaxi, capim santo e xarope de maçã para adoçar. Simplesmente perfumada e deliciosa!

‘A Mano apresenta o melhor da cozinha italiana

'A Mano - Ravióli de brie Al Tartufo

O restaurante ‘A Mano abriu suas portas recentemente e já pode ser incluído nos roteiros gastronômicos importantes da capital. A casa dedica-se aos clássicos da culinária italiana e tem o premiado chef Ronny Peterson em sua direção. Todos os detalhes foram pensados para criar uma imersão completa. O serviço, o bom atendimento, os produtos de qualidade, a decoração e o ambiente sofisticado e clássico (desenhado pela arquiteta Karla Amaral) completam a experiência.

Uma única visita à casa e faltam linhas para escrever sobre o almoço que a equipe do 3 Talheres experimentou em sua primeira visita. Dizer que o espaço impressiona pela beleza é quase redundante, mas é importante marcar: os painéis de vidro contrastando com as paredes de vidro são muito bonitos. A sommelier Ana Clara Carvalho (do grupo Fasano) ficou responsável pelos vinhos. Cometi o erro de não perguntar que seleção foi aquela mas, que seleção!

Vamos falar agora do mais importante: comida. Vou fazer um pequeno tour descritivo pelos pratos. Não todos, mas alguns dos que mais gostei naquela noite, começando pelo couvert. À mesa chegaram de entrada pães quentinhos, assados na hora, acompanhados de manteiga de ervas, patê de ricota de búfala com raspas de limão e caponata. O patê de ricota com limão foi a surpresinha do momento. O limão trouxe ao queijo um frescor incrível, muito moderno e inesperado. A caponata, por outro lado, é tradicional e deliciosa.

'A Mano apresenta o melhor da cozinha italiana
Foto: Rayan Ribeiro

Já para o prato principal tivemos o Ravioli di Brie al Tartufo (R$ 68) – foto principal deste texto – , que é feito com massa fresca recheada de queijo brie e mel trufado com manteiga e trufas negras: uma experiência única. É uma combinação que surpreende. Equilibrado e sutilmente exótico, provoca reações. Um prato como esse deixa claro ao cliente distraído que não está em um lugar comum.

Já a Costolette D’agnello con Lardo di Colonnata (Carré de cordeiro grelhado ao próprio molho com lardo de colonnata e fregola) é indicado para aqueles que gostam de carne bem preparada. Além da massa fresca em pequenos grãozinhos (a fregola), muito saborosa, sobre o prato há algumas folhas de lardo frito. É um pequeno detalhe do prato, mas justamente são os detalhes que fazem toda a diferença no ‘A Mano. E o lardo de colonnata é uma delícia.

Manualidades

Um diferencial da casa é que toda a refeição acaba sendo um pouco mais divertida porque podemos assistir às massas sendo feitas através de uma parede de vidro virada para o salão principal. A fregola para o Costolette D’agnello, por exemplo, estava sendo cortada no momento que cheguei ao restaurante. Quando o prato chegou à mesa, eu reconheci de tê-lo visto ser preparado alguns minutos atrás. Ou seja: massa realmente fresca.

O próprio nome da casa faz referência às massas frescas. ‘A Mano significa feito à mão, em italiano. Os sócios Leandro Pompeu, Tiago Boita, Carlos Rodrigues, André Sampaio e o chef Ronny Peterson construíram um espaço para ser aproveitado com tempo, com a família e amigos. Mais do que que uma casa de comida clássica italiana, é um ambiente para aproveitar o momento.

Serviço
'A Mano
Endereço: 411 Sul, Bloco D, Loja 36.
Horário de funcionamento: 
Segunda a quinta, das 12h às 15h e das 19h à 0h. 
Sexta e sábado, das 12h às 0h30. Domingo, das 12h às 17h.
Telefone: (61) 3245-8235

Conversa com Ugo Todde, da cervejaria Dümf

Conversa com Ugo Todde, da cervejaria Dümf

A Dümf, nova cervejaria que orgulhosamente é feita em Brasília, já pode ser encontrada no Godofredo, Publican, Empório Zimgaru, Ilhas burguês, Oliver, Stadt Bar & Music e Barbearia Sociedade Secreta, dentre outras já em negociação. Já escrevemos mais sobre a cerveja no lançamento.

Na entrevista a seguir, conversamos com Ugo Todde, idealizador e CEO da startup Dümf Cervejaria Sensorial:

Com surgiu seu interesse pela cerveja?
Aos 18 anos comecei a experimentar cervejas artesanais do Brasil e do mundo e tive uma coleção de quase 200 garrafas diferentes do mundo todo. Em 2011, já com 21 anos, aprendi a fazer cerveja em casa e, desde então, sou fascinado pelo mundo das cervejas artesanais.

[blockquote author=”Ugo Todde, idealizador e CEO da startup Dümf” pull=”left”]”Acreditamos que a mulher tem uma sensibilidade maior para criar e produzir cervejas pelo histórico milenar.”[/blockquote]

É um negócio totalmente de família, certo?
Sim. Receitas criadas em conjunto com minha esposa Daisy Avelar Todde, minha cunhada Monike Ferro e meu concunhado, Fernando Garcia. Já vínhamos desenvolvendo as receitas e testando o produto. Foi quando entrou em cena o meu irmão João Paulo Todde, meu sócio-investidor através do Grupo Todde, aceleradora do negócio. Minha sogra Norma Avelar também contribui como coaching empresarial. Conversa com Ugo Todde, da cervejaria Dümf

O que te levou lançar primeiro a Summer IPA?
Decidimos lançá-la por alguns motivos: Receita criada exclusivamente pelas Irmãs Daisy e Monike, resgatando a importância e pioneirismo feminino na produção de cerveja. Cerveja com alta drinkability e amargor equilibrado. Cerveja para pessoas que não conhecem o mundo da cerveja artesanal e para os amantes de lúpulo. Busquei equilibrar estes universos. A receita delas está simplesmente magnífica e estamos empolgados com a resposta do público.

Quando serão lançadas as próximas cervejas?
Vamos deixar um suspense, mas todas nossas receitas irão para essa pegada sensorial. Aromática, saborosas, equilibradas e com alta drinkability.

Agora a cerveja é produzida na fábrica da Stadt. Quais são os planos para o futuro?
Vamos continuar com a parceria com eles. Já temos uma demanda de 2500 litros/mês para essa receita da Summer IPA e, assim que formos lançando outras receitas, aumentaremos nossa produção mensal. Lançamentos de novos rótulos em intervalos de 3 a 4 messes. Não descartamos a possibilidade de fábrica própria a médio e longo prazo.

Últimos dias para aproveitar o Filetto alla Wellington

Últimos dias para aproveitar o Filetto alla Wellington

Fomos convidados para provar o Filetto alla Wellington (R$ 62,50) do Abbraccio Cucina Italiana. Trata-se de uma releitura de um ícone da cozinha clássica internacional, o Bife Wellington. Quem ainda não provou é bom se apressar, pois ele fica no cardápio do restaurante até o dia 30 de novembro.

Sem dúvidas é uma opção bem servida. Em outras palavras: dificilmente alguém vai comer um e sair com fome. O Filetto alla Wellington é um filé-mignon grelhado que vem com o mix temperos da casa, além de sal e pimenta. Cogumelos salteados, tomates secos, prosciutto e molho mostarda acompanham a carne. A inovação vem na hora da massa. Em vez de envolver o filé, ela é colocada por cima e por baixo. Algo como um sanduíche, mas com uma massa folhada bem leve e que absorve o molho. Uma delícia!

Além da carne, o cliente pode escolher um acompanhamento. Eu optei pelo purê de batata, que vem com gostinho de alho. Queijo ralado por cima complementa o prato. É possível escolher também outras opções, como legumes ou alguma massa mesmo.

Uma curiosidade: este prato, inclusive, deu origem a um livro escrito pelo chef James Winter. Ele escreveu Quem Colocou o Filé no Wellington?, obra que fala sobre a origem dos nomes de famosos coquetéis e pratos.

Black friday

Até 23 de novembro, o restaurante Abbraccio realiza sua Black Friday de uma forma irresistível. Quem visitar o restaurante e apresentar o post da promoção ganha uma massa na compra de outra. São válidas as opções da sessão “Pasta” do menu principal. Delícias como a Lasagna Alla Bolagnese e a Carbonara Di Roma participam da ação. Os clientes têm nove opções de massa para escolher e ganhar. A promoção não é válida para itens do menu de almoço e do menu “Para Compartilhar”, não é cumulativa com outras promoções e vale somente para consumo no restaurante. Será ofertado como cortesia o prato de menor valor escolhido pelo cliente.

Como foi o Oktober Jazz Bier Festival

OKTOBER JAZZ BEER FESTIVAL

O Oktober Jazz Bier Festival, por mais irônico que possa parecer, foi em novembro. Mas essa discrepância entre o mês original da festa alemã e a data da realização na cidade não tirou a animação do evento, que ocupou o Estádio Nacional Mané Garrincha nos últimos dias 15, 16 e 17 de novembro. O site 3 Talheres deu uma passada por lá no sábado para conferir a festa, que reuniu cervejarias artesanais e diversas atrações musicais de Brasília.

A cerveja é cada vez mais apreciada pelos brasilienses, por isso não faltaram estandes da bebida. Foram 21 no total. Desde as mais conhecidas, como Stadt, Criolina e Corina, até produtores locais, como Brasília Beer, Cerrado Beer, Substanz, Activista e Entrequadras.

Com música ao vivo de qualidade, o Oktober Jazz Bier Festival reuniu cerca de 6 mil pessoas nos seus três dias de duração.

Más Vino
Más Vino marcou presença com seus rótulos excelentes

Foi bom ver o pessoal da Dümf Cervejaria Sensorial marcando presença e apresentando seu produto para os presentes. A startup abriu há pouco mais de um mês e já se posiciona no mercado. A 2 Candangos também estava lá e ofereceu diversas opções. Provamos uma IPA de manga e uma cerveja de cajú, extremamente aromática, por sinal.

A boa surpresa foi que o leque de bebidas não se restringiu apenas aos 300 rótulos de cerveja. A equipe sempre prestativa das Más Vino (306 Sul) ocupou um dos estandes com os melhores rótulos de vinhos e espumantes. E é claro que não perdemos a oportunidade de tomar um bom vinho branco português Muros de Vinha, assim como um espumante San Martin.

A parte cultural estava de parabéns, com instrumentistas talentosos tocando. A parte da gastronomia teve interessantes opções. Muitos são velhos conhecidos de quem costuma comer nos food trucks da cidade. É o caso do Ribs on the Truck, que é considerado o primeiro truck de gastronomia uruguaia clássica da cidade. Comemos um sanduíche caprichado com muita costela, salada e uma pasta de alho fenomenal. Tudo acompanhado de fritas. Poderia, contudo, haver mais espaço para que o público comesse sentado. Poucas mesas estavam disponíveis. Embora muitos só estivessem bebendo, não foi confortável comer em pé. Algo que pode ser resolvido na próxima edição do evento, que realmente merece entrar para o calendário de Brasília.

Oficina Burger: saborosa opção na Asa Norte

Oficina Burger & Cia

Além de encher o tanque, o posto de gasolina da 214 Norte agora é o lugar certo para encher também a barriga. É lá que funciona o Oficina Burger & Cia, que surpreende pela decoração descolada e, claro, pelo sabor. Nova empreitada do empresário Paulo Tavares, o espaço tem identidade visual assinada pelo artista plástico Douglas Vianna. É um lugar bem descontraído e que remete realmente ao nome. Por exemplo, o balcão é feito com a frente de uma kombi. Há mesas com pés de catraca de ônibus, mesas com material do piso do veículo e até um ônibus com mesas para os clientes comerem lá dentro!

E por falar do cardápio, é bom citar que ele foi feito com consultoria da nutricionista Juliana Braga. O 3 Talheres esteve presente no lançamento do espaço e pôde experimentar algumas delícias que podem ser devoradas. Um detalhe chama a atenção: a qualidade dos pães. Todos são da La Paniére e um grande diferencial por complementarem, com qualidade, o resultado. Um dos melhores é o Crispy Chicken com peito de frango crocante, bacon, coleslaw (aquela saladinha americana de repolho) com molho de mostarda dijon, queijo mussarela e maionese no pão viennois (R$ 29).

Além dos hambúgueres, tem também existem sanduíches, como o de Lombo assado lentamente com temperos, mussarela e abacaxi no pão artesanal (R$ 24). E um delicioso Choripan, com linguiça artesanal crispy de cebola. tomate confit, maionese de alho com parmesão e queijo mussarela, servido no pão ciabatta (R$ 22). Os vegetarianos não foram esquecidos. Existe o Veggie Burger, feito com cogumelo shitake empanado, beringela e abobrinhas salteadas, coleslaw com molho de mostarda, queijo mussarela e maionese no pão viennois (R$ 28).

Fritas Poutine
Fritas Poutine é uma boa pedida para petiscar

Petiscos e doces

Quem quiser só um petisco pode escolher entre cinco opções. Aprovamos as Fritas Poutine. É uma generosa porção de batata palito, lagarto desfiado no molho de carne, queijo parmesão, cebolete e sour cream (R$ 23). Tudo numa boa quantidade para dividir. E se a vontade for só de petiscar, uma boa notícia: há uma parceria com a Hop Capital Beer, sempre com diferentes rótulos da cervejaria.

A parte doce surpreende pelos sabores de milkshake. Tem de Bolo de Rolo, Torta de limão com farofa de biscoito, Doce de Leite de lata com farofa de biscoito de queijo e o de Palha Italiana com brigadeiro e farofa de biscoito. Todos custam R$ 21. O de palha italiana, como se pode imaginar, é o mais doce de todos e recomendado para os chocólatras de plantão. O mais incrível foi o de bolo de rolo, pois realmente tem o gosto da goiabada com o bolo. Realmente saboroso! Oficina Burger & Cia é uma boa alternativa para a Asa Norte. Queremos voltar depois para experimentar o resto do cardápio!

Serviço
Oficina Burger & Cia
Onde: 214 Norte - Posto GT
Telefone: 61 999819263
Funcionamento: De terça a sábado, das 17h às 23h. Domingo, das 12h às 22h

Provamos delícias na Feira das Embaixadas

Provamos delícias na Feira das Embaixadas

Experimentar uma especialidade da gastronomia do Sri Lanka e depois, a poucos passos de distância, conhecer uma iguaria típica da Argentina. Superando todas as distâncias, a 13ª Feira das Embaixadas em Brasília permitiu que o público pudesse conhecer melhor a cultura de várias nações. O evento aconteceu no último sábado (10/11), no Expobrasília (Parque da Cidade), e contou com a participação de mais de 80 países. Em diversos estandes, foi possível ter acesso a informações turísticas, culturais e gastronômicas. E o melhor: tudo por uma causa maior, pois toda a verba arrecadada foi revertida em doações para projetos e instituições de caridade do Brasil.

[blockquote author=”Khanyi Mashimbye, embaixatriz” pull=”right”]”A gastronomia da África do Sul é feita com ingredientes simples, mas muito saborosa.”[/blockquote]

O Grupo de Cônjuges e Chefes de Missão (GCCM), responsável pelo evento, caprichou em todos os espaços. O brasiliense teve a oportunidade de fazer um verdadeiro intercâmbio cultural e conhecer melhor muitos países, até mesmo os que não são tão conhecidos assim. É o caso do Chipre, que fica ao largo das costas da Síria e Turquia. O site 3 Talheres cobriu a feira e, com foco na gastronomia, conheceu algumas cozinhas tradicionais que marcaram presença. A primeira delas foi a da África do Sul.

Bobotie com yellow rice e salada - Delícias na Feira das Embaixadas
Favorito de Nelson Mandela: Bobotie com yellow rice e salada

Em parceria com o restaurante D’Vilela (Asa Norte), a embaixada orientou a receita do famoso Bobotie acompanhado com arroz com açafrão e passas e saladinha de tomate com alface. Como bem definiu a embaixatriz Khanyi Mashimbye, “a gastronomia da África do Sul é feita com ingredientes simples, mas muito saborosa”. E ela estava certa. O Bobotie é uma deliciosa carne moída que, à primeira vista, parece ser como qualquer outra. Mas basta sentir o aroma para perceber que, em seu preparo, vai uma rica mistura de temperos, que inclui três tipos de pimenta, curry, garam masala, canela, açúcar mascavo, gengibre, geleia de damasco, entre muitos outros. Tudo isso gratinado com ovos batidos com leite. “A cozinha sul-africana é bem condimentada. Todos os pratos foram feitos com as receitas originais”, explicou a chef Maria D’Vilela. E uma curiosidade: Bobotie era o prato favorito do pacifista Nelson Mandela.

A Indonésia foi uma ótima surpresa. Provamos uma bakso (foto principal deste texto), que é uma espécie de sopa de almôndegas. Leva cebolinha, pimenta, alho, macarrão e molho de soja. Por cima, uma camada de cebola fritinha. Lembra os ramens japoneses, ainda mais pelo caldo ser leve. Também experimentamos a carne rendang com arroz. Ela leva açúcar, capim-limão, ervas, páprica vermelha e leite de coco. Demora cerca de oito horas para ficar pronta, o que explica como é uma carne muito saborosa e que derrete na boca.

Doces surpresas

Por fim, a sobremesa tradicional da Indonésia foi deliciosa. Chama-se Es Campur. Leva água de coco, leite condensado, xarope de groselha, gelatina (ou agar-agar), lascas de coco e pedacinhos de abacate. O resultado é refrescante e muito saboroso. Remete à infância por causa da groselha e brinca com as texturas, pois tem a diversão da consistência da gelatina, com o caldo bem líquido e os pedaços de fruta. Sem dúvidas é para se comer com um sorriso no rosto!

Provamos delícias na Feira das Embaixadas
Sorvete esloveno com azeite e sementes de abóbora

Além dos pratos pagos, havia a possibilidade de degustar e conhecer muitas coisas, como as apimentadas opções da Coreia do Sul ou um drink de saquê gaseificado do Japão, nos sabores pera e grapefruit (disponíveis para venda na mercearia Mikami). Uma grande surpresa foi uma combinação um tanto inusitada direto da Eslovênia: sorvete com azeite. O sorvete de baunilha foi servido com azeite de abóbora e sementes de abóbora. Pode parecer estranho, mas combina muito. O sabor lembra o de um pistache e o azeite não é como os de oliva. Ele é muito grosso e, ao entrar em contato com o sorvete, muda de cor.

Essas foram algumas das experiências da 13ª Feira das Embaixadas em Brasília. O evento poderia acontecer também no domingo, uma vez que não dá para dar a volta ao mundo em apenas um dia!